CDH discute porte de armas para agentes públicos
LOC: PROJETO QUE CONCEDE A ALGUMAS CATEGORIAS PROFISSIONAIS O DIREITO DE PORTAR ARMAS DE FOGO FOI DISCUTIDO NESTA QUINTA-FEIRA NA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DO SENADO FEDERAL.
LOC: O TEXTO APROVADO NA CÂMARA PERMITE O USO DE ARMAS POR AGENTES PÚBLICOS QUE SE EXPÕEM A RISCO NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES. A REPORTAGEM É DE SERGIO VIEIRA.
TÉC: Oficiais de Justiça, Defensores Públicos, Auditores Tributários e Peritos da Previdência poderão ter o direito de portar armas de fogo como exercício de suas funções. O projeto está em análise na Comissão de Direitos Humanos e na audiência convocada para discuti-lo, as polêmicas vieram mais uma vez à tona. O presidente do Sindicato dos Auditores da Receita, Pedro Tolentino, manifestou-se favorável ao armamento, citando casos de violência sofridos por servidores.
(PEDRO TOLENTINO): Osvaldo Argolo sofreu tentativa de homicídio em Feira de Santana ao abordar um caminhão para fiscalização, foi recebido a bala por seus ocupantes. Edmundo Trens recebeu 7 tiros quando trabalhava em Mundo Novo e no dia seguinte recebeu telefonemas ameaçadores dizendo para ele parar com aquilo que ele estava fazendo, porque senão ele ia morrer. Chacina de Unaí, aí são os Auditores Fiscais do Trabalho, foram chacinados em Unaí.. (REP): O representante do Ministério da Justiça, Marivaldo Pereira, afirmou que casos como este constrangem muito o país e o próprio Ministério, mas defendeu que o debate ocorra com base em números globais e não em casos que o Ministério reconhece como lamentáveis, porém por enquanto isolados..
(MARIVALDO PEREIRA): Auditor do Trabalho a partir do momento em que teve o porte de arma, qual foi o impacto do porte na redução do número de mortes? São dados objetivos pra a partir daí conduzir a discussão. Isto aqui não pode virar um Fla-Flu. Se a gente optar pelo caminho do Fla-Flu, nós vamos sair daqui do mesmo jeito que entramos, cada um com a sua posição, vai pra casa e segue a vida.
(REP): O encontro foi presidido pelo senador Paulo Davim do PV do Rio Grande do Norte. Pare ele as partes envolvidas devem buscar um texto de consenso.
(PAULO DAVIM): Por isto que nós fazemos estes debates, para que desta forma a gente consiga errar menos. Nenhum de nós está interessado em colocar em risco a vida de cidadãos no sacrossanto exercício do seu dever.
(REP): Um senador relator para este projeto será indicado pelo presidente da CDH, senador Paulo Paim, do PT do Rio grande do Sul.
LOC: O TEXTO APROVADO NA CÂMARA PERMITE O USO DE ARMAS POR AGENTES PÚBLICOS QUE SE EXPÕEM A RISCO NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES. A REPORTAGEM É DE SERGIO VIEIRA.
TÉC: Oficiais de Justiça, Defensores Públicos, Auditores Tributários e Peritos da Previdência poderão ter o direito de portar armas de fogo como exercício de suas funções. O projeto está em análise na Comissão de Direitos Humanos e na audiência convocada para discuti-lo, as polêmicas vieram mais uma vez à tona. O presidente do Sindicato dos Auditores da Receita, Pedro Tolentino, manifestou-se favorável ao armamento, citando casos de violência sofridos por servidores.
(PEDRO TOLENTINO): Osvaldo Argolo sofreu tentativa de homicídio em Feira de Santana ao abordar um caminhão para fiscalização, foi recebido a bala por seus ocupantes. Edmundo Trens recebeu 7 tiros quando trabalhava em Mundo Novo e no dia seguinte recebeu telefonemas ameaçadores dizendo para ele parar com aquilo que ele estava fazendo, porque senão ele ia morrer. Chacina de Unaí, aí são os Auditores Fiscais do Trabalho, foram chacinados em Unaí.. (REP): O representante do Ministério da Justiça, Marivaldo Pereira, afirmou que casos como este constrangem muito o país e o próprio Ministério, mas defendeu que o debate ocorra com base em números globais e não em casos que o Ministério reconhece como lamentáveis, porém por enquanto isolados..
(MARIVALDO PEREIRA): Auditor do Trabalho a partir do momento em que teve o porte de arma, qual foi o impacto do porte na redução do número de mortes? São dados objetivos pra a partir daí conduzir a discussão. Isto aqui não pode virar um Fla-Flu. Se a gente optar pelo caminho do Fla-Flu, nós vamos sair daqui do mesmo jeito que entramos, cada um com a sua posição, vai pra casa e segue a vida.
(REP): O encontro foi presidido pelo senador Paulo Davim do PV do Rio Grande do Norte. Pare ele as partes envolvidas devem buscar um texto de consenso.
(PAULO DAVIM): Por isto que nós fazemos estes debates, para que desta forma a gente consiga errar menos. Nenhum de nós está interessado em colocar em risco a vida de cidadãos no sacrossanto exercício do seu dever.
(REP): Um senador relator para este projeto será indicado pelo presidente da CDH, senador Paulo Paim, do PT do Rio grande do Sul.
