Alvaro Dias sugere criação de CPI da Saúde Pública
LOC: A EXIBIÇÃO DE UMA REPORTAGEM QUE DENUNCIOU FRAUDE EM LICITAÇÕES EM HOSPITAIS DO RIO MOTIVOU O LÍDER DO PSDB, ALVARO DIAS, A PROPOR A CRIAÇÃO DE UMA CPI DA SAÚDE PÚBLICA.
LOC: MAS O LÍDER DO GOVERNO, EDUARDO BRAGA, DISSE QUE A CPI É DESNECESSÁRIA PORQUE O EXECUTIVO DISPÕE DE MECANISMOS PARA APURAR O CASO. A REPORTAGEM É DE ADRIANO FARIA:
TÉC: O Diário Oficial da União desta terça-feira publicou uma portaria do Secretário de Atenção à Saúde determinando prazo de 30 dias para a apuração de irregularidades em contratos de empresas com hospitais públicos do Rio de Janeiro. Para o líder do governo no Senado, Eduardo Braga, do PMDB do Amazonas, medidas como essas são suficientes para investigar a denúncia exibida pelo programa Fantástico, que flagrou empresários tentando fraudar licitações num hospital do Rio. O senador não vê isso como um fato concreto para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito da Saúde Pública. Braga argumenta que o governo já dispõe de mecanismos para coibir a corrupção no setor.
(BRAGA) É um fato concreto para cancelar o contrato daquelas empresas, abrir sindicância sobre aquelas empresas. Porque o crime cometido ali é um crime da iniciativa privada tentando corromper um suposto agente público que não era agente pública e, sim, um repórter atuando no lugar do agente público.
(REPÓRTER) A reportagem exibida na TV motivou o líder do PSDB, Alvaro Dias, a ir à tribuna do Senado para propor a criação de uma CPI. O senador do Paraná também tenta ganhar apoio à iniciativa citando um levantamento feito pelo Tribunal de Contas da União: casos de corrupção foram responsáveis pelo desvio de dois bilhões e 300 milhões de reais da saúde pública nos últimos nove anos.
(ALVARO) Não resta outra alternativa ao Senado Federal senão a de liderar o processo para instalação de uma CPI da Saúde Pública no país. Não é uma CPI da oposição, não é contra o governo federal; é a favor do povo brasileiro. Não é uma CPI deste ou daquele partido, é suprapartidária.
(REPÓRTER) Na opinião de Alvaro Dias, a investigação deve ser conduzida por uma CPI mista, com participação de senadores e deputados. Para que a comissão seja criada, é necessário o apoio de pelo menos um terço da composição do Senado e da Câmara: 27 senadores e 171 deputados.
LOC: MAS O LÍDER DO GOVERNO, EDUARDO BRAGA, DISSE QUE A CPI É DESNECESSÁRIA PORQUE O EXECUTIVO DISPÕE DE MECANISMOS PARA APURAR O CASO. A REPORTAGEM É DE ADRIANO FARIA:
TÉC: O Diário Oficial da União desta terça-feira publicou uma portaria do Secretário de Atenção à Saúde determinando prazo de 30 dias para a apuração de irregularidades em contratos de empresas com hospitais públicos do Rio de Janeiro. Para o líder do governo no Senado, Eduardo Braga, do PMDB do Amazonas, medidas como essas são suficientes para investigar a denúncia exibida pelo programa Fantástico, que flagrou empresários tentando fraudar licitações num hospital do Rio. O senador não vê isso como um fato concreto para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito da Saúde Pública. Braga argumenta que o governo já dispõe de mecanismos para coibir a corrupção no setor.
(BRAGA) É um fato concreto para cancelar o contrato daquelas empresas, abrir sindicância sobre aquelas empresas. Porque o crime cometido ali é um crime da iniciativa privada tentando corromper um suposto agente público que não era agente pública e, sim, um repórter atuando no lugar do agente público.
(REPÓRTER) A reportagem exibida na TV motivou o líder do PSDB, Alvaro Dias, a ir à tribuna do Senado para propor a criação de uma CPI. O senador do Paraná também tenta ganhar apoio à iniciativa citando um levantamento feito pelo Tribunal de Contas da União: casos de corrupção foram responsáveis pelo desvio de dois bilhões e 300 milhões de reais da saúde pública nos últimos nove anos.
(ALVARO) Não resta outra alternativa ao Senado Federal senão a de liderar o processo para instalação de uma CPI da Saúde Pública no país. Não é uma CPI da oposição, não é contra o governo federal; é a favor do povo brasileiro. Não é uma CPI deste ou daquele partido, é suprapartidária.
(REPÓRTER) Na opinião de Alvaro Dias, a investigação deve ser conduzida por uma CPI mista, com participação de senadores e deputados. Para que a comissão seja criada, é necessário o apoio de pelo menos um terço da composição do Senado e da Câmara: 27 senadores e 171 deputados.
