Incentivo a idosos nas universidades terá decisão final na Comissão de Educação

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DE ACORDO COM O CENSO DO IBGE DE 2022, A POPULAÇÃO IDOSA NO BRASIL TEVE UM ACRÉSCIMO DE 56% EM RELAÇÃO A 2010. UM PROJETO APROVADO NA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS INCENTIVA AS PESSOAS COM 60 ANOS OU MAIS A CONTINUAREM ESTUDANDO. QUEM EXPLICA É A REPÓRTER LAÍS NOGUEIRA: O projeto da senadora Janaína Farias, do PT do Ceará, determina que as instituições de ensino superior criem ações para assegurar o acesso dos idosos aos cursos de graduação. Na justificativa da proposta, a senadora cita como exemplo a Universidade de Brasília que, em 2023, fez um vestibular com 136 vagas em 37 cursos para pessoas com 60 anos ou mais. O relatório do senador Flávio Arns, do PSB do Paraná, foi defendido na Comissão de Direitos Humanos pela senadora Zenaide Maia, do PSD do Rio Grande do Norte. A senadora destacou que a escolaridade entre os idosos é menor se comparada às faixas etárias mais jovens: [sen Zenaide Maia] "Esse cenário demonstra que as novas gerações estão tendo mais acesso à educação, no entanto permanece um contingente significativo, formado principalmente por pessoas idosas, que não teve seu direito à educação garantido." O relatório inclui emenda do senador Mecias de Jesus, do Republicanos de Roraima, para assegurar não apenas o ingresso, mas a permanência dos idosos na universidade. A senadora Soraya Thronicke, do Podemos sul-mato-grossense, citou a Universidade da Maturidade, iniciativa da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, como um exemplo na educação de idosos: (Senadora Soraya Thronicke) "A qualidade de vida que hoje eles têm para ir para UMA: ninguém tem dor em nenhum lugar, ninguém tem dor de cabeça, ninguém tem artrite. O relato das famílias é algo que impressiona: acaba a depressão, eles se reúnem, eles viajam."  A proposta segue para análise na Comissão de Educação. Sob a supervisão de Marcela Diniz, da Rádio Senado, Laís Nogueira.