Procuradoria da Mulher do Senado incentiva denúncias de violência de gênero nas eleições municipais
A violência política contra a mulher passou a ser considerada crime em agosto de 2021, quando foi sancionada a Lei nº 14.192/21. Neste ano de eleições municipais, a Procuradoria Especial da Mulher do Senado (Promul) incentiva a denúncia em caso de violência política de gênero.
![](https://www12.senado.leg.br/radio/1/noticia/2024/07/17/procuradoria-da-mulher-do-senado-incentiva-denuncias-de-violencia-de-genero-nas-eleicoes-municipais/@@images/b6637ee3-39f8-4f0e-95b2-842432100d1c.jpeg)
Transcrição
COM AS ELEIÇÕES MUNICIPAIS SE APROXIMANDO, UM TEMA ENTRA EM PAUTA: A VIOLÊNCIA DE GÊNERO NAS ELEIÇÕES.
A PROCURADORIA DA MULHER DO SENADO INCENTIVA AS DENÚNCIAS DE VIOLÊNCIA. REPÓRTER JÚLIA LOPES:
De acordo com a lei sancionada em 2021, violência política contra a mulher é toda ação que busca impedir, prejudicar ou restringir os direitos políticos das mulheres; por exemplo, divulgar mentiras na campanha eleitoral; assediar, constranger, humilhar, perseguir ou ameaçar candidatas ou mulheres que já exercem mandatos.
Com a proximidade da campanha e das eleições municipais, a Procuradora Especial da Mulher no Senado, senadora Zenaide Maia, do PSD do Rio Grande do Norte, reforçou que uma das atribuições da Procuradoria é receber, examinar e encaminhar às autoridades competentes as denúncias de violência de gênero, inclusive as de cunho político:
(sen.Zenaide Maia) "A violência política contra a mulher no Brasil não se exerce apenas contra as mulheres que já estão na política, mas desde o momento em que ela nasce e é encaminhada, socializada para desempenhar papéis sociais afastados da vida pública e política. A Procuradoria Especial da Mulher no Senado, hoje sob nossa liderança, reforçará, sim, o olhar sobre esse problema no decorrer das eleições municipais deste ano."
As denúncias de violência política contra a mulher podem ser feitas à Procuradoria da Mulher no Senado pelo e-mail procuradoria.mulher@senado.leg.br.
Relatório da União Interparlamentar, fórum internacional do qual o Senado brasileiro é membro desde a década de 1950, revelou uma tendência preocupante: mulheres líderes de alto nível abandonaram a arena política em 2023. Muitas delas citaram o esgotamento e o aumento do assédio online como as principais razões para a saída. Sob a supervisão de Marcela Diniz, da Rádio Senado, Júlia Lopes.