CPI analisa com cautela caso de mulheres impedidas de ir à África — Rádio Senado

CPI analisa com cautela caso de mulheres impedidas de ir à África

LOC: A CPI QUE INVESTIGA O TRÁFICO NACIONAL E INTERNACIONAL DE PESSOAS DECIDIU ESPERAR A POLÍCIA FEDERAL ENCERRAR O INQUÉRITO SOBRE O CASO DAS MULHERES QUE TENTAVAM EMBARCAR PARA A ÁFRICA.  

LOC: A COMISSÃO OUVIRIA NESTA QUINTA-FEIRA O DELEGADO DA POLÍCIA FEDERAL, LUÍS VANDERLEI PARDI. ELE NÃO COMPARECEU, MAS ENVIOU EXPLICAÇÕES AOS SENADORES. REPÓRTER PATRÍCIA NOVAES:  

TÉC: A presidente da CPI que investiga o tráfico nacional e internacional de Pessoas, senadora Vanessa Graziotin, do PC do B do Amazonas disse que as explicações do delegado foram entendidas e que neste momento a Comissão não vai tratar do caso. Seriam ouvidos nesta quinta-feira pela CPI, além do delegado da Polícia Federal, Luiz Vanderley Pardi, sete das oito mulheres que no dia primeiro de março foram impedidas por um agente da Polícia Federal do Aeroporto Internacional de Guarulhos em São Paulo, de embarcar para Whindoek, capital da Namíbia, na África. Elas e o taxista Vilberto Ataíde saíram do Rio de Janeiro. De São Paulo partiriam com destino a Namíbia, onde segundo denúncias, aconteceria a exploração sexual. Para a senadora Vanessa Graziotin esse caso precisa ser tratado com muito cuidado. 

(Vanessa) - nós temos que entender, aquelas que estavam em Guarulhos todas elas são vítimas e nós temos que ter o maior cuidado no trato e no contato com essas pessoas. Não queremos expô-las de forma nenhuma, elas estão vivendo um problema psicológico grave também e a CPI tem que tomar cuidado. Nós temos que saber diferenciar a vítima daquele que é o criminoso, daquele que agencia. 

(Patrícia) – Vanessa Grazziotin afirmou ainda que só depois da conclusão do inquérito pela Polícia Federal a CPI vai se pronunciar sobre o assunto.
15/03/2012, 01h54 - ATUALIZADO EM 15/03/2012, 01h54
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