Senadores do AC e AM tentam reduzir danos causados por enchentes — Rádio Senado

Senadores do AC e AM tentam reduzir danos causados por enchentes

LOC: AS BANCADAS DO ACRE E DO AMAZONAS NO SENADO ESTÃO EM ESTADO DE ALERTA E TRABALHAM PARA REDUZIR OS DANOS CAUSADOS PELA ENCHENTE QUE ATINGE OS DOIS ESTADOS.

LOC: OS SENADORES ANÍBAL DINIZ, DO PT DO ACRE, E VANESSA GRAZZIOTIN, DO PC DO B DO AMAZONAS, FIZERAM UM RELATO DA SITUAÇÃO EM PLENÁRIO. A REPORTAGEM É DE NILO BAIRROS:

(REPÓRTER) O nível do Rio Acre deve subir ainda mais e aumentar os danos na capital do estado, Rio Branco, onde cerca de dez mil pessoas estão abrigadas em igrejas, escolas e ginásios esportivos. O senador Aníbal Diniz, do PT acreano, chamou a atenção para a medição do rio, que nesta quarta-feira chegou a 17 metros e 46 centímetros acima do nível normal. Para o senador, a cheia que ocorre nesse momento no Acre tende a atingir um triste recorde.

(ANÍBAL DINIZ) A maior enchente da história do Rio Acre aconteceu em 1997 e ela atingiu a cota de 17 metros e 70 centímetros, ou seja, nós estamos agora, nesse momento, a 24 centímetros de atingirmos a maior cota de todos os tempos.

(REPÓRTER) Aníbal Diniz afirmou que a cidade de Brasiléia, a 230 quilômetros de Rio Branco, já registra a maior enchente de sua história. Para organizar a ajuda às famílias, o governo montou um Gabinete Integrado de Mobilização em Apoio às Vítimas da Alagação 2012. E junto com o Banco do Brasil foi criada uma conta para receber doações em dinheiro. A conta, que será gerenciada pela Diocese de Rio Branco, foi aberta na Agência 0071-X. O número da conta corrente é 100.000-4. Os prejuízos chegam também ao Amazonas. A senadora Vanessa Grazziotin, do PC do B, lembrou que quase 70 mil pessoas atingidas são habitantes da região conhecida como Calha do Juruá. Já são sete os municípios amazonenses com estado de emergência decretado. Mas a senadora destacou que uma enchente na região traz um prejuízo a mais: o ambiental.

(VANESSA GRAZZIOTIN) Nós não estamos falando apenas em inundação, mas estamos falando de desbarrancamento, que é algo extremamente grave, porque essa malha fluvial da Amazônia é uma malha ainda em formação, são rios em processo de formação, portanto eles arrastam, porque passam seis meses do ano subindo e seis meses descendo.

(REPÓRTER) A exemplo de Aníbal Diniz, Vanessa Grazziotin elogiou a mobilização do governo do estado, e lembrou que a Marinha também está ajudando, por meio de profissionais de saúde e de navios e barcos.
22/02/2012, 05h57 - ATUALIZADO EM 22/02/2012, 05h57
Duração de áudio: 02:21
Ao vivo
00:0000:00