Senado pode ouvir comitês contrários à remoção de famílias em áreas de obras
LOC: O PRESIDENTE DA SUBCOMISSÃO QUE ACOMPANHA AS OBRAS PARA A COPA DO MUNDO DISSE QUE PODERÁ RECEBER EM AUDIÊNCIA COMITÊS POPULARES QUE LUTAM CONTRA A REMOÇÃO DE FAMÍLIAS.
LOC: O SENADOR BLAIRO MAGGI, DO PR DE MATO GROSSO, CONVERSOU SOBRE ESSE E OUTROS ASSUNTOS COM O REPÓRTER NILO BAIRROS:
(REPÓRTER) Representantes de comitês populares das 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 se reuniram nesta semana em Porto Alegre e condenaram a remoção de famílias pobres para dar lugar a obras da Copa do Mundo. A reunião aconteceu em meio ao Fórum Social Temático, que acontece na capital gaúcha e que tem como foco a discussão de alternativas de desenvolvimento sustentável. A Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa é autora de um dossiê que, segundo seus dirigentes, traz casos de violação de direitos humanos em obras urbanas para 2014. Como exemplo, eles citam a remoção de 150 mil catadores e outros brasileiros pobres, num processo que classificam de higienização social e maquiagem urbana. O presidente da Subcomissão do Senado que acompanha as obras para a Copa de 2014, senador Blairo Maggi, do PR de Mato Grosso, não descarta ouvir os representantes do movimento, mas lembra que hoje em dia os Comitês podem contar em seus estados com o apoio do Ministério Público e outros órgãos atentos aos direitos da população.
(BLAIRO MAGGI) Aqueles que estão sendo desapropriados às vezes não têm documentos são ocupantes ilegais dessas áreas ou são ocupantes tradicionais mas não têm documentos e isso gera conflitos, se tivermos que entrar e abrir espaço para essas comunidades falarem não tem problema nenhum da nossa parte.
(REPÓRTER) Outro objetivo do movimento é barrar a aprovação da Lei Geral da Copa, projeto que, de acordo com os Comitês, agride a soberania do país e os direitos da população. Sobre isso, Blairo Maggi lembra que, ao aceitar a incumbência de sediar uma Copa do Mundo, o governo brasileiro concordou com um caderno de obrigações.
(BLAIRO MAGGI) Lá atrás nós já sabíamos que teríamos que fazer concessões para o período da Copa do Mundo, portanto não vejo que essa discussão seja uma discussão válida. Temos que trabalhar e dar tranquilidade para os promotores realizarem aqui no Brasil a Copa do Mundo.
(REPÓRTER) Blairo Maggi afirmou ainda que o acompanhamento dessas obras de mobilidade urbana será prioridade da Subcomissão nesse primeiro semestre.
LOC: O SENADOR BLAIRO MAGGI, DO PR DE MATO GROSSO, CONVERSOU SOBRE ESSE E OUTROS ASSUNTOS COM O REPÓRTER NILO BAIRROS:
(REPÓRTER) Representantes de comitês populares das 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 se reuniram nesta semana em Porto Alegre e condenaram a remoção de famílias pobres para dar lugar a obras da Copa do Mundo. A reunião aconteceu em meio ao Fórum Social Temático, que acontece na capital gaúcha e que tem como foco a discussão de alternativas de desenvolvimento sustentável. A Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa é autora de um dossiê que, segundo seus dirigentes, traz casos de violação de direitos humanos em obras urbanas para 2014. Como exemplo, eles citam a remoção de 150 mil catadores e outros brasileiros pobres, num processo que classificam de higienização social e maquiagem urbana. O presidente da Subcomissão do Senado que acompanha as obras para a Copa de 2014, senador Blairo Maggi, do PR de Mato Grosso, não descarta ouvir os representantes do movimento, mas lembra que hoje em dia os Comitês podem contar em seus estados com o apoio do Ministério Público e outros órgãos atentos aos direitos da população.
(BLAIRO MAGGI) Aqueles que estão sendo desapropriados às vezes não têm documentos são ocupantes ilegais dessas áreas ou são ocupantes tradicionais mas não têm documentos e isso gera conflitos, se tivermos que entrar e abrir espaço para essas comunidades falarem não tem problema nenhum da nossa parte.
(REPÓRTER) Outro objetivo do movimento é barrar a aprovação da Lei Geral da Copa, projeto que, de acordo com os Comitês, agride a soberania do país e os direitos da população. Sobre isso, Blairo Maggi lembra que, ao aceitar a incumbência de sediar uma Copa do Mundo, o governo brasileiro concordou com um caderno de obrigações.
(BLAIRO MAGGI) Lá atrás nós já sabíamos que teríamos que fazer concessões para o período da Copa do Mundo, portanto não vejo que essa discussão seja uma discussão válida. Temos que trabalhar e dar tranquilidade para os promotores realizarem aqui no Brasil a Copa do Mundo.
(REPÓRTER) Blairo Maggi afirmou ainda que o acompanhamento dessas obras de mobilidade urbana será prioridade da Subcomissão nesse primeiro semestre.
