Senadores avaliam troca no comando da Petrobras
LOC: A TROCA NO COMANDO DA PETROBRAS PODE REPERCUTIR NAS DISCUSSÕES SOBRE A DIVISÃO DOS ROYALTIES DO PETRÓLEO E DO GÁS.
LOC: ESSA É A OPINIÃO DO SENADOR RICARDO FERRAÇO, DO PMDB DO ESPÍRITO SANTO. MAS O SENADOR WALDEMIR MOKA, DO PMDB DE MATO GROSSO DO SUL, FAZ OUTRA AVALIAÇÃO. REPÓRTER LARISSA BORTONI.
(REPÓRTER) O Senado aprovou em outubro do ano passado uma proposta que muda a distribuição das receitas dos royalties da exploração de petróleo. Segundo o projeto, os estados e municípios produtores de óleo e gás vão receber menos dinheiro do que atualmente, uma vez que ganharão mais os não-produtores. O projeto, que aguarda votação na Câmara dos Deputados, foi alvo de fortes críticas de senadores de estados produtores, como Rio de Janeiro e Espírito Santo. E a expectativa do senador Ricardo Ferraço, do PMDB capixaba, é que a mudança na Presidência da Petrobras pode dar novos rumos a esse debate.
(RICARDO FERRAÇO) Para que o país possa ter uma lei equilibrada, justa, onde nós possamos dividir o conjunto das riquezas do pré-sal, mas respeitando contratos, negociando o futuro, mas preservando aquilo que foi contratado, porque isso é importante para você expressar que somos um país que tem regra.
(REPÓRTER) Mas o senador Waldemir Moka, do PMDB de Mato Grosso do Sul, avalia que a questão dos royalties do petróleo é política e não deverá mudar.
(WALDEMIR MOKA) Essa decisão que está hoje lá é uma decisão política. A decisão passa por você fazer com que esses royalties cheguem aos municípios e estados não produtores, mas acho que isso é de direito. Acho que essa é uma decisão que o Senado tomou. E acho isso irreversível.
(REPÓRTER) O presidente do Conselho de Administração da Petrobras, Guido Mantega, vai encaminhar, no dia nove de fevereiro, a indicação da atual diretora de Gás e Energia, Maria das Graças Silva Foster, para presidir a Petrobras. Graça Foster vai substituir José Sérgio Gabrielli.
LOC: ESSA É A OPINIÃO DO SENADOR RICARDO FERRAÇO, DO PMDB DO ESPÍRITO SANTO. MAS O SENADOR WALDEMIR MOKA, DO PMDB DE MATO GROSSO DO SUL, FAZ OUTRA AVALIAÇÃO. REPÓRTER LARISSA BORTONI.
(REPÓRTER) O Senado aprovou em outubro do ano passado uma proposta que muda a distribuição das receitas dos royalties da exploração de petróleo. Segundo o projeto, os estados e municípios produtores de óleo e gás vão receber menos dinheiro do que atualmente, uma vez que ganharão mais os não-produtores. O projeto, que aguarda votação na Câmara dos Deputados, foi alvo de fortes críticas de senadores de estados produtores, como Rio de Janeiro e Espírito Santo. E a expectativa do senador Ricardo Ferraço, do PMDB capixaba, é que a mudança na Presidência da Petrobras pode dar novos rumos a esse debate.
(RICARDO FERRAÇO) Para que o país possa ter uma lei equilibrada, justa, onde nós possamos dividir o conjunto das riquezas do pré-sal, mas respeitando contratos, negociando o futuro, mas preservando aquilo que foi contratado, porque isso é importante para você expressar que somos um país que tem regra.
(REPÓRTER) Mas o senador Waldemir Moka, do PMDB de Mato Grosso do Sul, avalia que a questão dos royalties do petróleo é política e não deverá mudar.
(WALDEMIR MOKA) Essa decisão que está hoje lá é uma decisão política. A decisão passa por você fazer com que esses royalties cheguem aos municípios e estados não produtores, mas acho que isso é de direito. Acho que essa é uma decisão que o Senado tomou. E acho isso irreversível.
(REPÓRTER) O presidente do Conselho de Administração da Petrobras, Guido Mantega, vai encaminhar, no dia nove de fevereiro, a indicação da atual diretora de Gás e Energia, Maria das Graças Silva Foster, para presidir a Petrobras. Graça Foster vai substituir José Sérgio Gabrielli.