Comissão encerra homenagem aos 50 anos da Campanha da Legalidade
LOC: A COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS ENCERROU, NESTA SEGUNDA-FEIRA, A HOMENAGEM AOS 50 ANOS DA CAMPANHA DA LEGALIDADE.
LOC: NO SEGUNDO E ÚLTIMO ENCONTRO DO CICLO DE DEBATES SOBRE O MOVIMENTO POPULAR LIDERADO POR LEONEL BRIZOLA, PARTICIPARAM DIRETORES DE FILMES SOBRE O PERÍODO, JORNALISTAS E FOTÓGRAFOS. A REPORTAGEM É DE SERGIO VIEIRA.
(REPÓRTER) A Campanha da Legalidade aconteceu em 1961, logo após a renúncia do Presidente da República, Jânio Quadros, e teve como maior líder o então governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola. O problema é que o vice de Jânio, João Goulart, mais conhecido pelo povo como "Jango", não era muito bem visto por diversos setores ligados aos militares e à elite do país, contrários à posse do vice-presidente. O movimento, portanto, lutou para garantir que Jango assumisse a presidência, cumprindo a Constituição. A reunião realizada nesta segunda-feira dedicou-se principalmente a transmitir vídeos sobre o assunto, detalhando os principais episódios desse momento histórico. Para o presidente da Comissão, senador Paulo Paim do PT do Rio Grande do Sul, a Campanha da Legalidade foi um dos maiores movimentos populares da história do Brasil.
(PAULO PAIM) A Campanha da Legalidade foi o maior movimento popular do Brasil depois da Revolução de 30, e que evitou um golpe militar.
(REPÓRTER) A figura mais homenageada durante a sessão foi mesmo Brizola, que morreu em 2004. O jornalista Carlos Esquivel lembrou que Leonel Brizola foi o primeiro no país a colocar as crianças das escolas públicas para estudaram o dia todo, criando o ensino de tempo integral, através dos CIEPS que se tornaram comuns nos anos 80 e 90 no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Espírito Santo.
(CARLOS ESQUIVEL): Há 2 meses atrás surgiram uns cartazes nas ruas de Porto Alegre, Brizola vive. Eu me atreveria a sustentar que Brizola vive pela Legalidade e pela escola de tempo integral.
(REPÓRTER) A Campanha da Legalidade garantiu a posse de Jango em 1961, mas ele acabou sendo derrubado três anos depois pelo golpe militar de abril de 1964.
LOC: NO SEGUNDO E ÚLTIMO ENCONTRO DO CICLO DE DEBATES SOBRE O MOVIMENTO POPULAR LIDERADO POR LEONEL BRIZOLA, PARTICIPARAM DIRETORES DE FILMES SOBRE O PERÍODO, JORNALISTAS E FOTÓGRAFOS. A REPORTAGEM É DE SERGIO VIEIRA.
(REPÓRTER) A Campanha da Legalidade aconteceu em 1961, logo após a renúncia do Presidente da República, Jânio Quadros, e teve como maior líder o então governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola. O problema é que o vice de Jânio, João Goulart, mais conhecido pelo povo como "Jango", não era muito bem visto por diversos setores ligados aos militares e à elite do país, contrários à posse do vice-presidente. O movimento, portanto, lutou para garantir que Jango assumisse a presidência, cumprindo a Constituição. A reunião realizada nesta segunda-feira dedicou-se principalmente a transmitir vídeos sobre o assunto, detalhando os principais episódios desse momento histórico. Para o presidente da Comissão, senador Paulo Paim do PT do Rio Grande do Sul, a Campanha da Legalidade foi um dos maiores movimentos populares da história do Brasil.
(PAULO PAIM) A Campanha da Legalidade foi o maior movimento popular do Brasil depois da Revolução de 30, e que evitou um golpe militar.
(REPÓRTER) A figura mais homenageada durante a sessão foi mesmo Brizola, que morreu em 2004. O jornalista Carlos Esquivel lembrou que Leonel Brizola foi o primeiro no país a colocar as crianças das escolas públicas para estudaram o dia todo, criando o ensino de tempo integral, através dos CIEPS que se tornaram comuns nos anos 80 e 90 no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Espírito Santo.
(CARLOS ESQUIVEL): Há 2 meses atrás surgiram uns cartazes nas ruas de Porto Alegre, Brizola vive. Eu me atreveria a sustentar que Brizola vive pela Legalidade e pela escola de tempo integral.
(REPÓRTER) A Campanha da Legalidade garantiu a posse de Jango em 1961, mas ele acabou sendo derrubado três anos depois pelo golpe militar de abril de 1964.
