Comissão debate redução de emissões para desmatamento
LOC: A COMISSÃO MISTA SOBRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS DISCUTIU NESTA QUARTA-FEIRA O QUE PODE SER FEITO NO BRASIL EM FAVOR DA REDUÇÃO DE EMISSÕES PARA O DESMATAMENTO E DEGRADAÇÃO.
REPÓRTER: LARISSA BORTONI.
(REPÓRTER): A ideia da REDD, a sigla do princípio conhecido como Redução de Emissões para o Desmatamento e Degradação, é criar valores econômicos para a floresta em pé ou para o não desmatamento. O princípio segue a regra do mercado de carbono, que permite a quem polui o planeta com a emissão de gases tóxicos, compensar com pagamento monetário a quem preserva. Além disso, quem mantiver a floresta intacta pode receber por isso. O diretor do Programa Mudanças Climáticas, do Instituto de Pesquisas Ambientais da Amazônia, IPAM, Osvaldo Stella, explicou na Comissão Mista sobre Mudanças Climáticas, que os mercados de redução de gás carbônico têm uma série de regras e atribuições que demandam a construção de uma estrutura nacional de REDD.
(OSVALDO STELLA): motivo principal, a redução do desmatamento é mais uma política nacional do que uma iniciativa de um proprietário ou de outro proprietário. O proprietário pode ter todo o desejo de manter a floresta em pé. Se ele não tiver o apoio de políticas nacionais, estaduais e municipais, a chance que isso aconteça e se mantenha num horizonte de tempo é muito reduzida.
(REPÓRTER): E o presidente da Comissão Mista sobre Mudanças Climáticas, o senador Sérgio Souza, do PMDB do Paraná, lembrou que a Redução de Emissões para o Desmatamento e Degradação é também tema de debates no projeto do novo Código Florestal.
(SENADOR SÉRGIO SOUSA): Na verdade, nós estamos discutindo esse tema de serviços ambientais não tão avançado como já está sendo tratado no bioma amazônico, mas dentro do código florestal, para que haja também um pagamento de serviços ambientais, principalmente para o excesso das obrigações no que diz respeito às APPs e reserva legal.
(REPÓRTER): O relatório do novo código florestal, preparado pelo senador Jorge Viana, do PT do Acre, será apresentado nesta quinta-feira, na Comissão de Meio Ambiente.
REPÓRTER: LARISSA BORTONI.
(REPÓRTER): A ideia da REDD, a sigla do princípio conhecido como Redução de Emissões para o Desmatamento e Degradação, é criar valores econômicos para a floresta em pé ou para o não desmatamento. O princípio segue a regra do mercado de carbono, que permite a quem polui o planeta com a emissão de gases tóxicos, compensar com pagamento monetário a quem preserva. Além disso, quem mantiver a floresta intacta pode receber por isso. O diretor do Programa Mudanças Climáticas, do Instituto de Pesquisas Ambientais da Amazônia, IPAM, Osvaldo Stella, explicou na Comissão Mista sobre Mudanças Climáticas, que os mercados de redução de gás carbônico têm uma série de regras e atribuições que demandam a construção de uma estrutura nacional de REDD.
(OSVALDO STELLA): motivo principal, a redução do desmatamento é mais uma política nacional do que uma iniciativa de um proprietário ou de outro proprietário. O proprietário pode ter todo o desejo de manter a floresta em pé. Se ele não tiver o apoio de políticas nacionais, estaduais e municipais, a chance que isso aconteça e se mantenha num horizonte de tempo é muito reduzida.
(REPÓRTER): E o presidente da Comissão Mista sobre Mudanças Climáticas, o senador Sérgio Souza, do PMDB do Paraná, lembrou que a Redução de Emissões para o Desmatamento e Degradação é também tema de debates no projeto do novo Código Florestal.
(SENADOR SÉRGIO SOUSA): Na verdade, nós estamos discutindo esse tema de serviços ambientais não tão avançado como já está sendo tratado no bioma amazônico, mas dentro do código florestal, para que haja também um pagamento de serviços ambientais, principalmente para o excesso das obrigações no que diz respeito às APPs e reserva legal.
(REPÓRTER): O relatório do novo código florestal, preparado pelo senador Jorge Viana, do PT do Acre, será apresentado nesta quinta-feira, na Comissão de Meio Ambiente.
