Presidente do Senado defende mais rigor na punição a criminosos — Rádio Senado

Presidente do Senado defende mais rigor na punição a criminosos

LOC: OS BRASILEIROS NÃO PODEM MAIS SE CONFORMAR COM A POSSIBILIDADE DE ASSASSINOS SE DEFENDEREM EM LIBERDADE.

LOC: ESTE FOI O PONTO CENTRAL DO DISCURSO DO SENADOR JOSÉ SARNEY, DO PMDB DO AMAPÁ, NA TARDE DESTA QUINTA FEIRA. O PRESIDENTE DO SENADO ALERTOU PARA A ONDA DE VIOLÊNCIA E DEFENDEU MAIS RIGOR NA PUNIÇÃO AOS CRIMINOSOS. REPÓRTER PATRÍCIA NOVAES: 

(REPÓRTER): O presidente do Senado instalou recentemente uma comissão de juristas para reformular o Código Penal, que é de 1940. No seu discurso ele lembrou que a sociedade brasileira passou a aceitar como uma rotina os números da violência no Brasil e que, embora existam muitas teses para justificá-los o cerne do problema é a impunidade, a possibilidade de os homicidas se defenderem em liberdade. Para o senador, a Lei Fleury, de 1973, consagrada depois pela Constituição de 88 é uma verdadeira aberração, que permite ao acusado aguardar em liberdade o julgamento de uma infinidade de recursos.
(JOSÉ SARNEY): Ora sem dúvida banaliza o crime de homicídio, sem dúvida alguma ele é considerado um crime como um outro qualquer, quando na realidade esse crime é o mais grave que pode ter a humanidade que é tirar a vida de uma pessoa, que é tirar o destino de uma pessoa.
(REPÓRTER): José Sarney apresentou os números. Segundo ele, o Brasil representa três por cento da população mundial e é responsável por doze por cento dos homicídios do Mundo. O presidente do Senado disse que o Legislativo está fazendo a sua parte com a revisão do Código de Processo Penal , já aprovado na Casa e em discussão na Câmara dos Deputados; e agora com a instalação da Comissão de juristas para elaborar o anteprojeto do Código Penal. Ele fez um apelo para que o Judiciário julgue com mais celeridade e seja mais severo na aplicação de penas para punir o que classificou como o mais grave dos crimes, o homicídio.
20/10/2011, 06h15 - ATUALIZADO EM 20/10/2011, 06h15
Duração de áudio: 01:33
Ao vivo
00:0000:00