Subcomissão debate ampliação da participação feminina na política
LOC: A SUBCOMISSÃO DE DEFESA DA MULHER DEBATEU A AMPLIAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO DAS MULHERES NA POLÍTICA BRASILEIRA.
LOC: A ALTERNÂNCIA ENTRE HOMENS E MULHERES NO SISTEMA DE LISTA FECHADA FOI UM DOS PONTOS DEFENDIDOS PELA MINISTRA IRINY LOPES. OS DETALHES COM A REPÓRTER PAULA GROBA.
TÉC: Apesar de representarem mais da metade do eleitorado brasileiro, a participação feminina na política brasileira ainda é uma das menores no ranking mundial, ocupando o penúltimo lugar entre os países da América do Sul. Na opinião da ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes, sem a reforma política, o Brasil não tem mais como avançar no processo democrático e obter a ampliação da participação feminina na política. Segundo ela, dois pontos são necessários para igualar a disputa eleitoral entre homens e mulheres: o financiamento público de campanhas e a paridade no sistema de lista fechada, na qual há alternância (IRINY) A prevalecer o método atual, nós continuaremos em desvantagem. Porque enquanto um homem consegue 40 mil reais para o financiamento de uma campanha através de uma empresa como a lei hoje prevê, nós ganhamos 4. Por que isso? Porque nós vivemos numa sociedade desigual. (Paula) Apesar dessas medidas, a ministra afirmou que as mulheres só poderiam alcançar a igualdade na participação política com uma ampla modificação das regras eleitorais e defendeu a convocação de uma assembléia constituinte para debater as mudanças. A senadora Lídice da Mata, do PSB da Bahia, concordou com a ministra. (LÍDICE) Sou defensora dessa posição. Acho que nós deveríamos ter um movimento social pressionado na convocação da constituinte. Quem vive o Congresso Nacional sabe que as maiorias que aqui se colocam não terão condição a que uma modificação dessa ocorra. A presença da participação de índias e mulheres negras na política também foi mencionada pela socióloga do Centro Feminista de Estudos e Assessoria, Cefemea, Natália Cruz. A socióloga também destacou a importância do sucesso nos projetos políticos das mulheres que já alcançaram espaço na política. A senadora Ana Rita, do PT do Espírito Santo, afirmou que o debate sobre o tema é oportuno, na medida em que o Congresso discute a Reforma Política e define o orçamento para o próximo ano.
LOC: A ALTERNÂNCIA ENTRE HOMENS E MULHERES NO SISTEMA DE LISTA FECHADA FOI UM DOS PONTOS DEFENDIDOS PELA MINISTRA IRINY LOPES. OS DETALHES COM A REPÓRTER PAULA GROBA.
TÉC: Apesar de representarem mais da metade do eleitorado brasileiro, a participação feminina na política brasileira ainda é uma das menores no ranking mundial, ocupando o penúltimo lugar entre os países da América do Sul. Na opinião da ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes, sem a reforma política, o Brasil não tem mais como avançar no processo democrático e obter a ampliação da participação feminina na política. Segundo ela, dois pontos são necessários para igualar a disputa eleitoral entre homens e mulheres: o financiamento público de campanhas e a paridade no sistema de lista fechada, na qual há alternância (IRINY) A prevalecer o método atual, nós continuaremos em desvantagem. Porque enquanto um homem consegue 40 mil reais para o financiamento de uma campanha através de uma empresa como a lei hoje prevê, nós ganhamos 4. Por que isso? Porque nós vivemos numa sociedade desigual. (Paula) Apesar dessas medidas, a ministra afirmou que as mulheres só poderiam alcançar a igualdade na participação política com uma ampla modificação das regras eleitorais e defendeu a convocação de uma assembléia constituinte para debater as mudanças. A senadora Lídice da Mata, do PSB da Bahia, concordou com a ministra. (LÍDICE) Sou defensora dessa posição. Acho que nós deveríamos ter um movimento social pressionado na convocação da constituinte. Quem vive o Congresso Nacional sabe que as maiorias que aqui se colocam não terão condição a que uma modificação dessa ocorra. A presença da participação de índias e mulheres negras na política também foi mencionada pela socióloga do Centro Feminista de Estudos e Assessoria, Cefemea, Natália Cruz. A socióloga também destacou a importância do sucesso nos projetos políticos das mulheres que já alcançaram espaço na política. A senadora Ana Rita, do PT do Espírito Santo, afirmou que o debate sobre o tema é oportuno, na medida em que o Congresso discute a Reforma Política e define o orçamento para o próximo ano.
