CCT debate veiculação de programas religiosos em canais públicos
LOC: OS SENADORES APROVARAM NESTA QUINTA-FEIRA UMA MOÇÃO DE REPÚDIO CONTRA A DECISÃO DA EMPRESA BRASIL DE COMUNICAÇÃO DE SUSPENDER A VEICULAÇÃO DE PROGRAMAS RELIGIOSOS EM SUAS EMISSORAS DE RÁDIO E TV.
LOC: A RESOLUÇÃO DO CONSELHO DA EBC FOI DISCUTIDA EM AUDIÊNCIA PÚBLICA PELA COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA. MAIS DETALHES COM O REPÓRTER GEORGE CARDIM.
O conselho curador da Empresa Brasil de Comunicação decidiu suspender a exibição de programas religiosos em suas emissoras de Rádio e TV. Com a medida, a transmissão de "A Santa Missa" e "Palavras de Vida", produzidos pela Igreja Católica; e Reencontro, de igreja evangélicas, deveriam já ter saído da grade. No entanto, uma decisão provisória da Justiça garantiu a exibição dos programas nos veículos da rede. A diretora-presidente da EBC, Tereza Cruvinel, lembrou que algumas produções estão no ar há mais de 40 anos, mas argumentou que a medida do conselho buscava permitir o pluralismo e a diversidade religiosa, sem privilegiar qualquer religião ou credo. (Cruvinel) O conselho sempre invocou a natureza laica do estado brasileiro. O que é verdadeira. E a gente sempre disse que a TV Brasil é pública. E que como tal ela deve espelhar a diversidade em todos os sentidos, inclusive religiosa e que devíamos buscar uma programação mais inclusiva. (Cardim) Segundo números do IBGE, cerca de 90 por cento da população é formada por católicos ou evangélicos e outros 3 por cento são de outras religiões. O restante da população se declarou ateu ou agnóstico. O autor do pedido para o debate, senador Marcelo Crivella, do PRB do Rio de Janeiro, disse que para garantir a diversidade religiosa, a EBC deveria ampliar a grade com programas de outras crenças (Crivela) Que nós possamos ter na televisão pública um espelho, uma imagem da região. A religião é muito importante no espírito dos povos. Isto é uma coisa histórica. O nosso país é laico mas o povo não é. (Cardim) Durante o debate, a EBC e os parlamentares defenderam a reformulação da grade de programas religiosos, para incentivar a tolerância e a pluralidade de crenças. A rede pública de comunicação é formada por emissoras de Rádio e TV, como a TV Brasil, a NBR e as Rádio Nacional e Nacional da Amazônia.
LOC: A RESOLUÇÃO DO CONSELHO DA EBC FOI DISCUTIDA EM AUDIÊNCIA PÚBLICA PELA COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA. MAIS DETALHES COM O REPÓRTER GEORGE CARDIM.
O conselho curador da Empresa Brasil de Comunicação decidiu suspender a exibição de programas religiosos em suas emissoras de Rádio e TV. Com a medida, a transmissão de "A Santa Missa" e "Palavras de Vida", produzidos pela Igreja Católica; e Reencontro, de igreja evangélicas, deveriam já ter saído da grade. No entanto, uma decisão provisória da Justiça garantiu a exibição dos programas nos veículos da rede. A diretora-presidente da EBC, Tereza Cruvinel, lembrou que algumas produções estão no ar há mais de 40 anos, mas argumentou que a medida do conselho buscava permitir o pluralismo e a diversidade religiosa, sem privilegiar qualquer religião ou credo. (Cruvinel) O conselho sempre invocou a natureza laica do estado brasileiro. O que é verdadeira. E a gente sempre disse que a TV Brasil é pública. E que como tal ela deve espelhar a diversidade em todos os sentidos, inclusive religiosa e que devíamos buscar uma programação mais inclusiva. (Cardim) Segundo números do IBGE, cerca de 90 por cento da população é formada por católicos ou evangélicos e outros 3 por cento são de outras religiões. O restante da população se declarou ateu ou agnóstico. O autor do pedido para o debate, senador Marcelo Crivella, do PRB do Rio de Janeiro, disse que para garantir a diversidade religiosa, a EBC deveria ampliar a grade com programas de outras crenças (Crivela) Que nós possamos ter na televisão pública um espelho, uma imagem da região. A religião é muito importante no espírito dos povos. Isto é uma coisa histórica. O nosso país é laico mas o povo não é. (Cardim) Durante o debate, a EBC e os parlamentares defenderam a reformulação da grade de programas religiosos, para incentivar a tolerância e a pluralidade de crenças. A rede pública de comunicação é formada por emissoras de Rádio e TV, como a TV Brasil, a NBR e as Rádio Nacional e Nacional da Amazônia.
