Senado aprova regras para venda de água adicionada de sais e vitaminas
LOC: O SENADO APROVOU, NESTA QUARTA-FEIRA, REGRAS PARA A PRODUÇÃO E A VENDA DE ÁGUA ADICIONADA DE SAIS E VITAMINAS.
LOC: A EMBALAGEM, POR EXEMPLO, DEVERÁ INFORMAR CLARAMENTE QUE O PRODUTO NÃO É ÁGUA MINERAL. A REPORTAGEM É DE ADRIANO FARIA:
TÉC: Bicarbonato de cálcio, cloreto de magnésio, sulfato de potássio e citrato de sódio são algumas substâncias químicas misturadas à água e vendidas no mercado. E as empresas que engarrafam e vendem água que recebe a adição de sais, vitaminas e minerais terão que cumprir uma série de normas para oferecer o produto. Um projeto aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais do Senado determina, por exemplo, que a embalagem deverá identificar de forma clara a diferença entre água mineral, que é um produto natural, e água com aditivos. Também deverá relacionar as substâncias e a quantidade em miligramas por litro. Os fabricantes não poderão indicar que esses produtos têm propriedades terapêuticas e serão obrigados a seguir os parâmetros exigidos pelo Ministério da Saúde para a água potável. Relator do projeto, o senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco, destacou que a proteção do consumidor é o principal objetivo da iniciativa.
(HUMBERTO COSTA) O estabelecimento de padrões de qualidade e composição das águas industrializadas destinadas ao consumo humano, bem como a submissão de sua produção e venda à fiscalização sanitária, são medidas positivas para a proteção e defesa da saúde pública.
(REPÓRTER) O projeto foi apresentado em 2003 pelo ex-deputado paulista Ricardo Izar. Ele argumentou à época que o consumidor muitas vezes pensa que está comprando água mineral quando na verdade adquire um produto que recebeu substâncias químicas num processo industrial. Como o Senado aprovou mudanças no texto, o projeto retorna para análise da Câmara dos Deputados.
LOC: A EMBALAGEM, POR EXEMPLO, DEVERÁ INFORMAR CLARAMENTE QUE O PRODUTO NÃO É ÁGUA MINERAL. A REPORTAGEM É DE ADRIANO FARIA:
TÉC: Bicarbonato de cálcio, cloreto de magnésio, sulfato de potássio e citrato de sódio são algumas substâncias químicas misturadas à água e vendidas no mercado. E as empresas que engarrafam e vendem água que recebe a adição de sais, vitaminas e minerais terão que cumprir uma série de normas para oferecer o produto. Um projeto aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais do Senado determina, por exemplo, que a embalagem deverá identificar de forma clara a diferença entre água mineral, que é um produto natural, e água com aditivos. Também deverá relacionar as substâncias e a quantidade em miligramas por litro. Os fabricantes não poderão indicar que esses produtos têm propriedades terapêuticas e serão obrigados a seguir os parâmetros exigidos pelo Ministério da Saúde para a água potável. Relator do projeto, o senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco, destacou que a proteção do consumidor é o principal objetivo da iniciativa.
(HUMBERTO COSTA) O estabelecimento de padrões de qualidade e composição das águas industrializadas destinadas ao consumo humano, bem como a submissão de sua produção e venda à fiscalização sanitária, são medidas positivas para a proteção e defesa da saúde pública.
(REPÓRTER) O projeto foi apresentado em 2003 pelo ex-deputado paulista Ricardo Izar. Ele argumentou à época que o consumidor muitas vezes pensa que está comprando água mineral quando na verdade adquire um produto que recebeu substâncias químicas num processo industrial. Como o Senado aprovou mudanças no texto, o projeto retorna para análise da Câmara dos Deputados.
