Comissões discutem educação de pessoas com deficiência
LOC: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA DEVEM ESTUDAR JUNTAS OU SEPARADAS DOS DEMAIS ALUNOS?
LOC: A PERGUNTA FOI O TEMA CENTRAL DE AUDIÊNCIA DAS COMISSÕES DE EDUCAÇÃO E DE DIREITOS HUMANOS DO SENADO NESTA QUARTA-FEIRA, 21 DE SETEMBRO, DIA NACIONAL DE LUTA DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA. SAIBA MAIS COM O REPÓRTER ROBERTO FRAGOSO.
TÉC: A convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, de 2006, mudou o foco da restrição que os deficientes têm para a eliminação de barreiras, promoção da igualdade e inclusão. Esse ideal se refletiu na política educacional, que passou a privilegiar a entrada dos alunos com necessidades especiais, como deficiência, transtornos de desenvolvimento e mesmo superdotados, nas escolas regulares, em vez de escolas especiais. O problema, segundo especialistas da área, é que nas escolas regulares eles encontram uma série de dificuldades, que vão da falta de conhecimento dos professores sobre os métodos adequados de ensino, e até mesmo à recusa em atende-los. Isso tem causado queda na matrícula de alunos com deficiência, como disse Maria do Socorro Nery da Silva, tia de um aluno especial.
(MARIA DO SOCORRO NERY DA SILVA) Os alunos que vão para a inclusão e não se dão bem, não se adaptam, eles não voltam para a escola de origem não, eles ficam em casa sem ser trabalhados.
(REPÓRTER) O senador Cyro Miranda, do PSDB de Goiás, apóia a ideia de manter os alunos com deficiência juntos dos demais, mas com atendimento diferenciado. Ele apresentou uma proposta para garantir a inclusão correta dos alunos especiais no ensino regular.
(CYRO MIRANDA) Educação especial oferecida preferencialmente na rede regular de ensino para educandos portadores de necessidades especiais, com início na faixa etária de 0 a 5 anos, durante a educação infantil. Terá continuidade independente da idade e da etapa escolar do educando. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos a avaliação de duas necessidades por equipe multiprofissional da escola e quando necessário em parceria com profissionais do Sistema único de Saúde, o SUS.
(REPÓRTER) Representantes do Ministério da Educação, de pessoas com deficiência e senadores concordaram que a educação das pessoas com deficiência deve continuar até o ensino superior e que deve ter foco em prepará-las para toda a vida, inclusive para o mercado de trabalho.
LOC: A PERGUNTA FOI O TEMA CENTRAL DE AUDIÊNCIA DAS COMISSÕES DE EDUCAÇÃO E DE DIREITOS HUMANOS DO SENADO NESTA QUARTA-FEIRA, 21 DE SETEMBRO, DIA NACIONAL DE LUTA DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA. SAIBA MAIS COM O REPÓRTER ROBERTO FRAGOSO.
TÉC: A convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, de 2006, mudou o foco da restrição que os deficientes têm para a eliminação de barreiras, promoção da igualdade e inclusão. Esse ideal se refletiu na política educacional, que passou a privilegiar a entrada dos alunos com necessidades especiais, como deficiência, transtornos de desenvolvimento e mesmo superdotados, nas escolas regulares, em vez de escolas especiais. O problema, segundo especialistas da área, é que nas escolas regulares eles encontram uma série de dificuldades, que vão da falta de conhecimento dos professores sobre os métodos adequados de ensino, e até mesmo à recusa em atende-los. Isso tem causado queda na matrícula de alunos com deficiência, como disse Maria do Socorro Nery da Silva, tia de um aluno especial.
(MARIA DO SOCORRO NERY DA SILVA) Os alunos que vão para a inclusão e não se dão bem, não se adaptam, eles não voltam para a escola de origem não, eles ficam em casa sem ser trabalhados.
(REPÓRTER) O senador Cyro Miranda, do PSDB de Goiás, apóia a ideia de manter os alunos com deficiência juntos dos demais, mas com atendimento diferenciado. Ele apresentou uma proposta para garantir a inclusão correta dos alunos especiais no ensino regular.
(CYRO MIRANDA) Educação especial oferecida preferencialmente na rede regular de ensino para educandos portadores de necessidades especiais, com início na faixa etária de 0 a 5 anos, durante a educação infantil. Terá continuidade independente da idade e da etapa escolar do educando. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos a avaliação de duas necessidades por equipe multiprofissional da escola e quando necessário em parceria com profissionais do Sistema único de Saúde, o SUS.
(REPÓRTER) Representantes do Ministério da Educação, de pessoas com deficiência e senadores concordaram que a educação das pessoas com deficiência deve continuar até o ensino superior e que deve ter foco em prepará-las para toda a vida, inclusive para o mercado de trabalho.
