Comissão debate panorama energético internacional

¿LOC: O BRASIL ESTÁ EM UMA SITUAÇÃO MUITO FAVORÁVEL NA PRODUÇÃO DE ENERGIA, EM COMPARAÇÃO AO RESTO DO MUNDO. A ANÁLISE É DO PRESIDENTE DA EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA. LOC: MAURICIO TOLMASQUIM PARTICIPOU DO DEBATE ¿o panorama energético internacional¿, NO CICLO DE AUDIÊNCIAS DA COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DEFESA NACIONAL SOBRE OS RUMOS DA POLÍTICA EXTERNA, NESTA SEGUNDA-FEIRA. REPÓRTER LARISSA BORTONI. Enquanto nos países mais ricos do mundo, o carvão é responsável por 41% da energia consumida, no Brasil, o mineral produz apenas 2% da energia. Por isso, o país polui muito menos o meio ambiente do que essas nações. Segundo Maurício Tolmasquim, 45% da matriz energética brasileira é renovável e considerada limpa, enquanto no resto do mundo menos de 13% é renovável. Ainda de acordo com o presidente da Empresa de Pesquisa Energética, a produção brasileira poderá ser ainda maior, se for explorado o potencial hídrico da região amazônica. (MT) A hidrelétrica pode ser inclusive um vetor de desenvolvimento sustentável da amazônia. Ela pode ser inclusive um vetor de preservação ambiental e de resgate de populações que vivem em condições sociais inadequadas. (LB) Diante dessa informação, o senador Valdir Raupp, do PMDB de Rondônia, perguntou se não está na hora de o Brasil desistir da produção de energia nuclear. (VR) O Brasil que tem um potencial fantástico de potencial hídrico sobretudo na Amazônia, que daria para dobrar a capacidade instalada de energia elétrica que tem sol e vento à vontade e pode instalar milhares de torres de energia eólica e de sítios de energia solar, será que nós não estamos na contra-mão da história? (LB) O ex-presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear, Rex Nazaré Alves, respondeu que diante da crescente demanda de energia em todo mundo, não é possível que o Brasil abra mão de qualquer fonte energética. Na semana que vem, começa na Comissão de Relações Exteriores o terceiro ciclo de audiências pública, cujo tema será a defesa nacional. Está convidado a vir ao Senado o ministro da Defesa, embaixador Celso Amorim.