Senadores analisam decisão do Copom de reduzir Taxa Selic
LOC: O LÍDER DO PSDB, SENADOR ALVARO DIAS, VÊ INTERFERÊNCIA DO GOVERNO NA DECISÃO DO BANCO CENTRAL DE CORTAR OS JUROS.
LOC: MAS O SENADOR WALTER PINHEIRO, DO PT DA BAHIA, DISSE QUE A REDUÇÃO ACONTECEU POR CAUSA DA CRISE INTERNACIONAL E DAS MEDIDAS ADOTADAS PELO GOVERNO BRASILEIRO. A REPORTAGEM É DE MAURÍCIO DE SANTI
A decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central de reduzir a taxa básica de juros da economia em meio ponto percentual surpreendeu o mercado. A chamada taxa Selic baixou de 12 vírgula cinco para 12 por cento ao ano, após cinco altas consecutivas. Analistas de economia esperavam a manutenção da taxa. O líder do PSDB, senador Álvaro Dias, do estado do Paraná, avalia que o Copom foi pressionado pelo Palácio do Planalto. O que, segundo ele, compromete a independência do Banco Central
(ALVARO DIAS) Queremos sempre que o Copom defina pela queda da taxa de juros, agora tivemos momentos mais adequados para essa queda. Tecnicamente esse não era o momento mais adequado para reduzir taxas de juros. O que prevaleceu foi a pressão política. E foi um arranhão na independência do Banco Central.
(REPÓRTER) Já o senador Walter Pinheiro, do PT da Bahia, nega que tenha havido interferência do governo. Segundo ele, a decisão do Copom levou em conta o cenário de crise internacional e as medidas adotadas recentemente pelo governo, como o aumento de 10 bilhões de reais na economia para pagar os juros da dívida.
(WALTER PINHEIRO) A presidente não pegou o telefone para ligar para o presidente do Banco Central, nem para membros do Copom, para dizer faça isso ou faça aquilo. O Executivo fez a sua parte, mexendo no superávit, tomando medidas no sentido de ajuste fiscal. E principalmente em um período que antecedeu a entrega da peça orçamentária e do plano plurianual ao Congresso Nacional.
(REPÓRTER) Apesar do corte anunciado nesta quarta-feira, o Brasil ainda lidera o ranking dos países com maiores juros reais do planeta.
LOC: MAS O SENADOR WALTER PINHEIRO, DO PT DA BAHIA, DISSE QUE A REDUÇÃO ACONTECEU POR CAUSA DA CRISE INTERNACIONAL E DAS MEDIDAS ADOTADAS PELO GOVERNO BRASILEIRO. A REPORTAGEM É DE MAURÍCIO DE SANTI
A decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central de reduzir a taxa básica de juros da economia em meio ponto percentual surpreendeu o mercado. A chamada taxa Selic baixou de 12 vírgula cinco para 12 por cento ao ano, após cinco altas consecutivas. Analistas de economia esperavam a manutenção da taxa. O líder do PSDB, senador Álvaro Dias, do estado do Paraná, avalia que o Copom foi pressionado pelo Palácio do Planalto. O que, segundo ele, compromete a independência do Banco Central
(ALVARO DIAS) Queremos sempre que o Copom defina pela queda da taxa de juros, agora tivemos momentos mais adequados para essa queda. Tecnicamente esse não era o momento mais adequado para reduzir taxas de juros. O que prevaleceu foi a pressão política. E foi um arranhão na independência do Banco Central.
(REPÓRTER) Já o senador Walter Pinheiro, do PT da Bahia, nega que tenha havido interferência do governo. Segundo ele, a decisão do Copom levou em conta o cenário de crise internacional e as medidas adotadas recentemente pelo governo, como o aumento de 10 bilhões de reais na economia para pagar os juros da dívida.
(WALTER PINHEIRO) A presidente não pegou o telefone para ligar para o presidente do Banco Central, nem para membros do Copom, para dizer faça isso ou faça aquilo. O Executivo fez a sua parte, mexendo no superávit, tomando medidas no sentido de ajuste fiscal. E principalmente em um período que antecedeu a entrega da peça orçamentária e do plano plurianual ao Congresso Nacional.
(REPÓRTER) Apesar do corte anunciado nesta quarta-feira, o Brasil ainda lidera o ranking dos países com maiores juros reais do planeta.
