Poucos têm condições de enfrentar a crise como o Brasil, diz ministro — Rádio Senado

Poucos têm condições de enfrentar a crise como o Brasil, diz ministro

LOC: MINISTRO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR, FERNANDO PIMENTEL DIZ QUE POUCOS PAÍSES NO MUNDO TÊM CONDIÇÕES TÃO FAVORÁVEIS PARA ENFRENTAR A CRISE ECONÔMICA INTERNACIONAL COMO O BRASIL. 

LOC: EM AUDIÊNCIA DA COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS, PIMENTEL AFIRMOU QUE O PLANO "BRASIL MAIOR" DE INCENTIVO À INDUSTRIA NACIONAL PODE AJUDAR O PAÍS A ENFRENTAR A PESADA CONCORRÊNCIA NO MERCADO MUNDIAL. AS INFORMAÇÕES COM A REPÓRTER NARA FERREIRA.  

O ministro Fernando Pimentel disse que a crise econômica é fruto de mudanças profundas em três setores: na produção industrial, em que a China consegue fabricar qualquer produto a custos inferiores à media mundial; no padrão monetário, quando se começa a discutir a substituição do dólar como moeda de troca; e no mercado de consumo, que hoje se volta ao crescimento dos países emergentes. Pimentel disse que o Brasil se enquadra no modelo de líder do século 21 (PIMENTEL 1) população extensa, recursos naturais e território para isso, possibilidades tecnológicas e segurança institucional, esses quatro fatores darão a característica, o modelo, das novas nações líderes no mundo, e esses quatro fatores o Brasil os tem (REP) Para Fernando Pimentel o Plano Brasil Maior, de incentivo à indústria nacional, vai ajudar o País a enfrentar os desafios de curto prazo para conseguir competir no mercado internacional. (PIMENTEL 2) nenhum país do mundo pode se arvorar em ser líder hegemônico, se não tiver uma indústria desenvolvida, forte, consolidada...e vamos ter que fazer isso, temos uma indústria sólida mas ainda do paradigma do século 20, e nós temos que trazê-la para o século 21 (REP) O senador Luiz Henrique, do PMDB de Santa Catarina, um dos autores do requerimento para a vinda do ministro, lamentou o baixo nível de investimento praticado pelo Brasil (LUIZ HENRIQUE) entre investimentos públicos e privados está por volta de 19 por cento, 2 por cento de investimento público e 17 privado, quando devíamos estar investindo no mínimo 25 por cento, contra 40 da china, 25% do Chile, 30 por cento da Coréia. (REP) Já o senador Francisco Dornelles do PP do Rio de Janeiro cobrou do governo medidas mais enérgicas para evitar a concorrência desleal, ou o chamado anti-dumping, que prejudica as exportações brasileiras.
30/08/2011, 01h40 - ATUALIZADO EM 30/08/2011, 01h40
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