Especialistas falam do impacto do novo Código Florestal nas cidades
LOC: OS IMPACTOS DO NOVO CÓDIGO FLORESTAL SOBRE AS CIDADES FOI O TEMA DE AUDIÊNCIA PÚBLICA CONJUNTA NO SENADO.
LOC: OS SENADORES DAS COMISSÕES DE AGRICULTURA, MEIO AMBIENTE, E CIÊNCIA E TECNOLOGIA OUVIRAM ESPECIALISTAS DA ÁREA DE URBANIZAÇÃO NESTA TERÇA-FEIRA. REPÓRTER ANA BEATRIZ SANTOS.
Qual o impacto do novo código florestal sobre a vida nas cidades? Esse foi o tema de mais uma audiência publica conjunta das comissões de agricultura, meio ambiente e ciência e tecnologia, que discute a proposta. Os senadores ouviram especialistas do Ministério da Ciência e Tecnologia, do Ministério das Cidades e do Ministério do Meio Ambiente, além de representantes do setor de construção civil, para discutir de que maneira o novo código florestal vai afetar a organização das cidades. Os expositores destacaram que as cidades brasileiras cresceram de forma desordenada, e a população mais pobre acaba sendo vítima das tragédias causadas por chuvas e deslizamentos. O pesquisador Carlos Nobre, secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência e Tecnologia, destacou que a principal função da aplicação do código florestal nas cidades é evitar as tragédias que acontecem todos os anos nas épocas das chuvas, em todas as regiões brasileiras.
(CARLOS NOBRE) "Que não percamos essa oportunidade pra fazer essa diferenciação entre as APPs urbanas e os parâmetros serem aqueles necessários para proteger as pessoas e salvaguardar a vida humana".
(REPÓRTER) Os especialistas foram unânimes em destacar que as APPs, as áreas de preservação ambiental nas cidades, precisam ficar acessíveis para a população, por exemplo, por meio da transformação em parques públicos, e que as áreas de ocupação consolidada, a exemplo da região dos mangues das grandes cidades litorâneas, que foram muito modificadas, precisam ter um tratamento diferenciado. O presidente da Comissão de Meio Ambiente, Rodrigo Rollemberg, do PSB do Distrito Federal, destacou que so artigos que tratam das cidades no novo código apresentam poucos problemas para aprovação.
(RODRIGO ROLLEMBERG) "Entendo que muitas contribuições foram dadas a este debate e percebo que as divergências maiores não estão dentro da questão urbana, estão dentro do tratamento das áreas rurais".
(REPÓRTER) Além dos técnicos dos ministérios, participaram do debate Caio Portugal, do Sindicato da Habitação do Estado de São Paulo, e José Carlos Martins, representante da Câmara Brasileira da Indústria de Construção Civil.
LOC: OS SENADORES DAS COMISSÕES DE AGRICULTURA, MEIO AMBIENTE, E CIÊNCIA E TECNOLOGIA OUVIRAM ESPECIALISTAS DA ÁREA DE URBANIZAÇÃO NESTA TERÇA-FEIRA. REPÓRTER ANA BEATRIZ SANTOS.
Qual o impacto do novo código florestal sobre a vida nas cidades? Esse foi o tema de mais uma audiência publica conjunta das comissões de agricultura, meio ambiente e ciência e tecnologia, que discute a proposta. Os senadores ouviram especialistas do Ministério da Ciência e Tecnologia, do Ministério das Cidades e do Ministério do Meio Ambiente, além de representantes do setor de construção civil, para discutir de que maneira o novo código florestal vai afetar a organização das cidades. Os expositores destacaram que as cidades brasileiras cresceram de forma desordenada, e a população mais pobre acaba sendo vítima das tragédias causadas por chuvas e deslizamentos. O pesquisador Carlos Nobre, secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência e Tecnologia, destacou que a principal função da aplicação do código florestal nas cidades é evitar as tragédias que acontecem todos os anos nas épocas das chuvas, em todas as regiões brasileiras.
(CARLOS NOBRE) "Que não percamos essa oportunidade pra fazer essa diferenciação entre as APPs urbanas e os parâmetros serem aqueles necessários para proteger as pessoas e salvaguardar a vida humana".
(REPÓRTER) Os especialistas foram unânimes em destacar que as APPs, as áreas de preservação ambiental nas cidades, precisam ficar acessíveis para a população, por exemplo, por meio da transformação em parques públicos, e que as áreas de ocupação consolidada, a exemplo da região dos mangues das grandes cidades litorâneas, que foram muito modificadas, precisam ter um tratamento diferenciado. O presidente da Comissão de Meio Ambiente, Rodrigo Rollemberg, do PSB do Distrito Federal, destacou que so artigos que tratam das cidades no novo código apresentam poucos problemas para aprovação.
(RODRIGO ROLLEMBERG) "Entendo que muitas contribuições foram dadas a este debate e percebo que as divergências maiores não estão dentro da questão urbana, estão dentro do tratamento das áreas rurais".
(REPÓRTER) Além dos técnicos dos ministérios, participaram do debate Caio Portugal, do Sindicato da Habitação do Estado de São Paulo, e José Carlos Martins, representante da Câmara Brasileira da Indústria de Construção Civil.
