Senado faz homenagem ao cineasta Glauber Rocha
O PLENÁRIO DO SENADO HOMENAGEOU, NESTA TERÇA-FEIRA, OS 30 ANOS DE MORTE DE GLAUBER ROCHA. O CINEASTA MORREU NO DIA 22 DE AGOSTO DE 1981, AOS 42 ANOS DE IDADE. REPÓRTER MAURÍCIO DE SANTI:
Glauber Rocha também foi escritor e ator, mas foi como cineasta que ele deixou a sua marca como um dos grandes nomes da cultura brasileira. Nascido na cidade baiana de Vitória da Conquista, Glauber levou para as telas filmes que se tornaram clássicos do cinema nacional, como Terra em Transe, de 1967, que foi premiado no Festival de Cannes, na França, e em festivais em Cuba, na Suíça e no Brasil. A senadora Lídice da Mata, do PSB da Bahia, autora do pedido de homenagem, lembrou que os filmes de Glauber Rocha mostraram a todo o Brasil o drama vivido pelos sertanejos no semi-árido nordestino:
(LÍDICE DA MATA): já trazia a tradição da terra na sua formação interiorana, em Conquista. Mas o seu projeto era bem maior. Pois abarcava o aprofundamento da visão crítica pela totalidade do nordeste brasileiro. Ele queria sentir a punção profunda da gente desterrada, do sofrimento causado pela seca, pelo flagelo diuturno da fome e do êxodo sertanejo.
(REPÓRTER): O presidente do Senado, José Sarney, do PMDB do Amapá, destacou o talento de Glauber Rocha em todas as atividades exercidas por ele: (JOSÉ SARNEY¿): Na história da inteligência brasileira, Glauber Rocha foi sem dúvida um dos estantes maiores que nós tivemos. Romancista, poeta, jornalista, cineasta, marcou de genialidade todas essas atividades do espírito.
(REPÓRTER): A filha de Glauber Rocha, Paloma Rocha, pediu apoio do Senado para preservar a obra do pai, não só os filmes, como também os documentos escritos. E também que seja assegurado o acesso público a todo o acervo de Glauber
(PALOMA ROCHA): Eu faço um apelo a essa Casa que dê continuidade a esse grande sonho do meu pai que é acesso público da obra do Glauber sobretudo como um ponto estratégico para a cultura brasileira, que a obra do Glauber chegue ao seu público.
(REPÓRTER): Também prestaram homenagens a Glauber Rocha, os senadores Walter Pinheiro, do PT da Bahia, Geovani Borges, do PMDB do Amapá, Marta Suplicy e Eduardo Suplicy, ambos do PT de São Paulo.
Glauber Rocha também foi escritor e ator, mas foi como cineasta que ele deixou a sua marca como um dos grandes nomes da cultura brasileira. Nascido na cidade baiana de Vitória da Conquista, Glauber levou para as telas filmes que se tornaram clássicos do cinema nacional, como Terra em Transe, de 1967, que foi premiado no Festival de Cannes, na França, e em festivais em Cuba, na Suíça e no Brasil. A senadora Lídice da Mata, do PSB da Bahia, autora do pedido de homenagem, lembrou que os filmes de Glauber Rocha mostraram a todo o Brasil o drama vivido pelos sertanejos no semi-árido nordestino:
(LÍDICE DA MATA): já trazia a tradição da terra na sua formação interiorana, em Conquista. Mas o seu projeto era bem maior. Pois abarcava o aprofundamento da visão crítica pela totalidade do nordeste brasileiro. Ele queria sentir a punção profunda da gente desterrada, do sofrimento causado pela seca, pelo flagelo diuturno da fome e do êxodo sertanejo.
(REPÓRTER): O presidente do Senado, José Sarney, do PMDB do Amapá, destacou o talento de Glauber Rocha em todas as atividades exercidas por ele: (JOSÉ SARNEY¿): Na história da inteligência brasileira, Glauber Rocha foi sem dúvida um dos estantes maiores que nós tivemos. Romancista, poeta, jornalista, cineasta, marcou de genialidade todas essas atividades do espírito.
(REPÓRTER): A filha de Glauber Rocha, Paloma Rocha, pediu apoio do Senado para preservar a obra do pai, não só os filmes, como também os documentos escritos. E também que seja assegurado o acesso público a todo o acervo de Glauber
(PALOMA ROCHA): Eu faço um apelo a essa Casa que dê continuidade a esse grande sonho do meu pai que é acesso público da obra do Glauber sobretudo como um ponto estratégico para a cultura brasileira, que a obra do Glauber chegue ao seu público.
(REPÓRTER): Também prestaram homenagens a Glauber Rocha, os senadores Walter Pinheiro, do PT da Bahia, Geovani Borges, do PMDB do Amapá, Marta Suplicy e Eduardo Suplicy, ambos do PT de São Paulo.
