Comissão vai ouvir ministro da Justiça no dia 25 de agosto

O MINISTRO DA JUSTIÇA, JOSÉ EDUARDO CARDOZO, VAI FALAR AOS SENADORES DA COMISSÃO TEMPORÁRIA QUE ACOMPANHA AS AÇÕES DA POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA, NO PRÓXIMO DIA 25. O CONVITE FOI APROVADO NA TARDE DESTA QUARTA-FEIRA, JUNTO COM O PLANO DE TRABALHO DA COMISSÃO, QUE TEM PRAZO DE FUNCIONAMENTO DE 12 MESES. A REPORTAGEM É DE MAURÍCIO DE SANTI: O plano de trabalho aprovado pelos senadores prevê que a comissão vai começar suas atividades ouvindo especialistas na área de segurança pública e autoridades ligadas ao tema. O primeiro convidado é o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que vai falar sobre o Programa Nacional de Segurança Pública, Pronasci. Depois, os senadores vão visitar as cidades que foram beneficiadas por ações e obras do Pronasci e da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento, como disse o relator da comissão, senador Pedro Taques, do PDT de Mato Grosso: (PEDRO TAQUES ¿ 21¿¿): Visita nas localidades que receberam o programa Territórios da Paz, do Pronasci, como por exemplo, Canoas, no Rio Grande do Sul, Lauro de Freitas, na Bahia, nas comunidades beneficiadas pelas UPPs, no Rio de Janeiro, e em alguns municípios brasileiros que vão ser contemplados com os postos de policiamento comunitário do PAC2. Também deverão ser agendadas visitas nas regiões da fronteira. (MAURÍCIO): O plano de trabalho prevê ainda uma fase para a apresentação de propostas. O presidente da comissão, senador Eduardo Braga, do PMDB do Amazonas, defende, por exemplo, que haja uma relação mínima entre a quantidade de policiais e o número de moradores de uma localidade: (EDUARDO BRAGA ¿ 22¿¿): não se tem neste país um padrão, relação por habitante, de um efetivo policial brasileiro de policia militar e aí tem disparates e desproporções enormes no pacto federativo. Existem unidades que possuem uma relação policial/habitante infinitamente diferente de outras unidades. (MAURÍCIO): A Comissão Temporária que Acompanha as Ações da Política Nacional de Segurança planeja também ouvir o presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Manoel Rebelo dos Santos, sobre o assassinato da juíza Patrícia Acioli.