Humberto Costa acha desnecessário instalar a CPI dos Transportes
LOC: A OPOSIÇÃO VAI INSISTIR NA CRIAÇÃO DE UMA COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO PARA INVESTIGAR AS SUPOSTAS IRREGULARIDADES NO MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES. MAS O LÍDER DO PT, SENADOR HUMBERTO COSTA, ACHA A CPI DESNECESSÁRIA, UMA VEZ QUE AS DENÚNCIAS JÁ ESTÃO SENDO INVESTIGADAS. REPÓRTER MAURÍCIO DE SANTI
A Oposição até conseguiu reunir as 27 assinaturas necessárias para a instalação da CPI que iria investigar as denúncias no Ministério dos Transportes. Mas na última hora, dois senadores retiraram o apoio e o pedido foi devolvido à Oposição. O líder do PSDB, senador Alvaro Dias, do estado do Paraná, no entanto, não desistiu. Ele voltou a coletar assinaturas dos senadores e torce para que um fato novo possa garantir o apoio para a CPI: (ALVARO DIAS) Embora seja uma tarefa quase que impossível de sucesso, não é? Quem sabe um grupo mais insatisfeito diante de um fato novo possa viabilizar a instalação da CPI. Nós temos sempre que acreditar nessa hipótese. (MAURÍCIO): Já o líder do PT, senador Humberto Costa, do estado de Pernambuco, lembra que as denúncias envolvendo o Ministério dos Transportes já estão sendo investigadas pela Polícia Federal, Controladoria Geral da União, Ministério Público e Tribunal de Contas da União. Além disso, Humberto Costa ressalta que o próprio governo já tomou várias medidas para resolver o problema, como o afastamento de toda a cúpula do Ministério. Por isso, ele acha que a CPI no Senado é desnecessária: (HUMBERTO COSTA) Não faz nenhum sentido nós termos uma CPI para tratar desse assunto do Ministério dos Transportes. Qualquer tipo de CPI nesse momento só iria politizar um assunto que está sendo tratado dentro de todas as instâncias judiciais e policiais, enfim, então apenas transformaria isso aí em uma disputa entre governo e oposição. (MAURÍCIO) A crise no Ministério dos Transportes se arrasta desde o começo de julho, quando uma série de denúncias de corrupção provocou a renúncia do ex-ministro Alfredo Nascimento, senador pelo PR do Amazonas. Da Rádio Senado, Maurício de Santi.
LOC: ATÉ O INÍCIO DA NOITE DESTA QUINTA-FEIRA, O NOVO PEDIDO PARA A CRIAÇÃO DA CPI DOS TRANSPORTES CONTAVA COM O APOIO DE 20 SENADORES, SETE A MENOS QUE O NECESSÁRIO.
A Oposição até conseguiu reunir as 27 assinaturas necessárias para a instalação da CPI que iria investigar as denúncias no Ministério dos Transportes. Mas na última hora, dois senadores retiraram o apoio e o pedido foi devolvido à Oposição. O líder do PSDB, senador Alvaro Dias, do estado do Paraná, no entanto, não desistiu. Ele voltou a coletar assinaturas dos senadores e torce para que um fato novo possa garantir o apoio para a CPI: (ALVARO DIAS) Embora seja uma tarefa quase que impossível de sucesso, não é? Quem sabe um grupo mais insatisfeito diante de um fato novo possa viabilizar a instalação da CPI. Nós temos sempre que acreditar nessa hipótese. (MAURÍCIO): Já o líder do PT, senador Humberto Costa, do estado de Pernambuco, lembra que as denúncias envolvendo o Ministério dos Transportes já estão sendo investigadas pela Polícia Federal, Controladoria Geral da União, Ministério Público e Tribunal de Contas da União. Além disso, Humberto Costa ressalta que o próprio governo já tomou várias medidas para resolver o problema, como o afastamento de toda a cúpula do Ministério. Por isso, ele acha que a CPI no Senado é desnecessária: (HUMBERTO COSTA) Não faz nenhum sentido nós termos uma CPI para tratar desse assunto do Ministério dos Transportes. Qualquer tipo de CPI nesse momento só iria politizar um assunto que está sendo tratado dentro de todas as instâncias judiciais e policiais, enfim, então apenas transformaria isso aí em uma disputa entre governo e oposição. (MAURÍCIO) A crise no Ministério dos Transportes se arrasta desde o começo de julho, quando uma série de denúncias de corrupção provocou a renúncia do ex-ministro Alfredo Nascimento, senador pelo PR do Amazonas. Da Rádio Senado, Maurício de Santi.
LOC: ATÉ O INÍCIO DA NOITE DESTA QUINTA-FEIRA, O NOVO PEDIDO PARA A CRIAÇÃO DA CPI DOS TRANSPORTES CONTAVA COM O APOIO DE 20 SENADORES, SETE A MENOS QUE O NECESSÁRIO.
