Ciclo de debates na CRA avaliou situação do setor agropecuário
LOC: A AGROPECUÁRIA BRASILEIRA FOI TEMA DE UM CICLO DE DEBATES NA COMISSÃO DE AGRICULTURA E REFORMA AGRÁRIA DO SENADO NESTE PRIMEIRO SEMESTRE.
LOC: FORAM DOZE ENCONTROS, NOS QUAIS FOI FEITO UM RAIO X DE COMO ANDA A SITUAÇÃO DO SETOR. A REPORTAGEM É DE LARISSA BORTONI.
A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado inovou duas vezes com esse ciclo de debates. Inaugurou um novo horário na Casa para esse tipo de atividade, as sextas-feiras à tarde e permitiu que a população, via internet, ou pelo telefone, participasse das discussões. No encontro de oito de abril, por exemplo, foram setenta mensagens telefônicas e dez pelo twitter. Uma delas veio de Roraima, como anunciou o presidente da comissão, o senador Acir Gurgacz, do PDT de Rondônia Quem mandou essa pergunta foi Francisco Assis da Silveira, de Boa Vista. (REPÓRTER) Com os brasileiros podendo fazer seus questionamentos, a CRA debateu, por exemplo, a situação da produção agrícola nos países que formam o Mercosul, ou seja, Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. O senador Roberto Requião, do PMDB do Paraná, defendeu que o Brasil elimine os tributos sobre produtos agrícolas vindos do MERCOSUL, o que, segundo ele, iria estimular a indústria nacional. (ROBERTO REQUIÃO) nós abriríamos as fronteiras, eliminaríamos a tributação exclusivamente para produtos verdadeiramente produzidos nesses países, e o brasil teria com isso problemas em alguns setores, sem sombra de dúvida, mas esses problemas seriam compensados imediatamente com subsídios satisfatórios e nós estaríamos avançando na venda dos industrializados. (REPÓRTER) Outro tema foi a criação de um sistema nacional de pesquisa agropecuária. Segundo o senador Rodrigo Rollemberg, do PSB do Distrito Federal, esse sistema reuniria os órgãos de pesquisa, como a Embrapa e as universidades, além da Emater: (Rollemberg) ¿ que as universidades tenham um papel importante em pesquisa básica, a Embrapa no desenvolvimento de novas tecnologias, as organizações estaduais de pesquisa na adaptação dessas tecnologias à realidade regional e as empresas de assistência técnica e extensão rural levando essas técnicas para os agricultores, nós teremos resultados muito expressivos, aumentando nossa produção, e, sobretudo, aumentando a sustentabilidade da produção brasileira. (REPÓRTER) A cadeia produtiva do leite também foi discutida. O principal ponto foi a diferença entre o preço pago aos produtores e o que é cobrado dos consumidores, como esclareceu o presidente da Comissão de Agricultura, o senador Acir Gurgacz. (ACIR GURGACZ¿) Todo momento as pessoas nos questionam porque nosso produtor de leite recebe tão pouco pela sua produção, e em contrapartida porque o litro de leite é tão caro nas gôndolas dos mercados, das mercearias, enfim, no varejo. (REPÓRTER) A última reunião do ciclo de palestras sobre Agropecuária Brasileira foi em 15 de julho e aconteceu na cidade de Ji-Paraná, Rondônia e avaliou o associativismo e o cooperativismo como instrumento de apoio aos produtores rurais e agentes de desenvolvimento regional.
LOC: FORAM DOZE ENCONTROS, NOS QUAIS FOI FEITO UM RAIO X DE COMO ANDA A SITUAÇÃO DO SETOR. A REPORTAGEM É DE LARISSA BORTONI.
A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado inovou duas vezes com esse ciclo de debates. Inaugurou um novo horário na Casa para esse tipo de atividade, as sextas-feiras à tarde e permitiu que a população, via internet, ou pelo telefone, participasse das discussões. No encontro de oito de abril, por exemplo, foram setenta mensagens telefônicas e dez pelo twitter. Uma delas veio de Roraima, como anunciou o presidente da comissão, o senador Acir Gurgacz, do PDT de Rondônia Quem mandou essa pergunta foi Francisco Assis da Silveira, de Boa Vista. (REPÓRTER) Com os brasileiros podendo fazer seus questionamentos, a CRA debateu, por exemplo, a situação da produção agrícola nos países que formam o Mercosul, ou seja, Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. O senador Roberto Requião, do PMDB do Paraná, defendeu que o Brasil elimine os tributos sobre produtos agrícolas vindos do MERCOSUL, o que, segundo ele, iria estimular a indústria nacional. (ROBERTO REQUIÃO) nós abriríamos as fronteiras, eliminaríamos a tributação exclusivamente para produtos verdadeiramente produzidos nesses países, e o brasil teria com isso problemas em alguns setores, sem sombra de dúvida, mas esses problemas seriam compensados imediatamente com subsídios satisfatórios e nós estaríamos avançando na venda dos industrializados. (REPÓRTER) Outro tema foi a criação de um sistema nacional de pesquisa agropecuária. Segundo o senador Rodrigo Rollemberg, do PSB do Distrito Federal, esse sistema reuniria os órgãos de pesquisa, como a Embrapa e as universidades, além da Emater: (Rollemberg) ¿ que as universidades tenham um papel importante em pesquisa básica, a Embrapa no desenvolvimento de novas tecnologias, as organizações estaduais de pesquisa na adaptação dessas tecnologias à realidade regional e as empresas de assistência técnica e extensão rural levando essas técnicas para os agricultores, nós teremos resultados muito expressivos, aumentando nossa produção, e, sobretudo, aumentando a sustentabilidade da produção brasileira. (REPÓRTER) A cadeia produtiva do leite também foi discutida. O principal ponto foi a diferença entre o preço pago aos produtores e o que é cobrado dos consumidores, como esclareceu o presidente da Comissão de Agricultura, o senador Acir Gurgacz. (ACIR GURGACZ¿) Todo momento as pessoas nos questionam porque nosso produtor de leite recebe tão pouco pela sua produção, e em contrapartida porque o litro de leite é tão caro nas gôndolas dos mercados, das mercearias, enfim, no varejo. (REPÓRTER) A última reunião do ciclo de palestras sobre Agropecuária Brasileira foi em 15 de julho e aconteceu na cidade de Ji-Paraná, Rondônia e avaliou o associativismo e o cooperativismo como instrumento de apoio aos produtores rurais e agentes de desenvolvimento regional.
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