Governo quer aumentar investimentos em educação para R$ 257 bi ao ano
LOC: O OBJETIVO DO GOVERNO É INVESTIR 257 BILHÕES E 200 MILHÕES DE REAIS POR ANO EM EDUCAÇÃO.
LOC: ESTE É O NÚMERO QUE ESTÁ NO PLANO QUE FOI DISCUTIDO PELA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, NESTA QUARTA-FEIRA. REPORTAGEM DE SERGIO VIEIRA.
TÉC: O 2º "Plano Nacional de Educação", apresentado pelo Governo e que ainda está em discussão na Câmara dos Deputados, tem como objetivo aumentar os investimentos no setor dos atuais 5% para 7% do PIB, o Produto Interno Bruto. Isto vai significar, um total de 257 bilhões e 200 milhões de reais por ano. Todo este dinheiro, se o objetivo for atingido, vai servir para alcançar algumas das metas do Plano, como acabar com o analfabetismo e implantar o ensino em tempo integral em pelo menos metade das escolas públicas de todo o país. Mas apesar do aumento dos recursos ser importante, alguns dos participantes do debate lembraram que a infra-estrutura e a qualidade do ensino também devem acompanhar. O senador Cristovam Buarque do PDT do Distrito Federal por exemplo acredita que o Ensino Básico deve ser uma responsabilidade do Governo Federal, que tem ainda que reajustar os salários dos professores. (CRISTOVAM BUARQUE): É fazer concurso dizendo "nós vamos pagar 9.000 reais". Vamos ver quem passa. Em 20 anos a gente pode chegar a todas as cidades do Brasil, a todos os professores. É o tempo que os atuais inclusive, que não passarem no concurso, vão se aposentar. Inclusive aumentando o salário dos professores atuais para 4.000. (REP): O representante do Conselho Nacional de Educação, Mozart Ramos, lembra que o país precisa punir com rigor quem desvia dinheiro da educação. (MOZART RAMOS): Tem uma frase do senador Cristovam Buarque, quando ele diz ¿se botar mais dinheiro na atual situação, na primeira chuva vira lama¿. Se aumentar os investimentos e o dinheiro for mal aplicado nas licitações que a gente está todos os dias, nós estamos vendo licitações aí complicadas, em que 50% fica pelo meio do caminho. (REP): Se for aprovado pela Câmara, o "Plano Nacional de Educação" será analisado no Senado.
LOC: ESTE É O NÚMERO QUE ESTÁ NO PLANO QUE FOI DISCUTIDO PELA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, NESTA QUARTA-FEIRA. REPORTAGEM DE SERGIO VIEIRA.
TÉC: O 2º "Plano Nacional de Educação", apresentado pelo Governo e que ainda está em discussão na Câmara dos Deputados, tem como objetivo aumentar os investimentos no setor dos atuais 5% para 7% do PIB, o Produto Interno Bruto. Isto vai significar, um total de 257 bilhões e 200 milhões de reais por ano. Todo este dinheiro, se o objetivo for atingido, vai servir para alcançar algumas das metas do Plano, como acabar com o analfabetismo e implantar o ensino em tempo integral em pelo menos metade das escolas públicas de todo o país. Mas apesar do aumento dos recursos ser importante, alguns dos participantes do debate lembraram que a infra-estrutura e a qualidade do ensino também devem acompanhar. O senador Cristovam Buarque do PDT do Distrito Federal por exemplo acredita que o Ensino Básico deve ser uma responsabilidade do Governo Federal, que tem ainda que reajustar os salários dos professores. (CRISTOVAM BUARQUE): É fazer concurso dizendo "nós vamos pagar 9.000 reais". Vamos ver quem passa. Em 20 anos a gente pode chegar a todas as cidades do Brasil, a todos os professores. É o tempo que os atuais inclusive, que não passarem no concurso, vão se aposentar. Inclusive aumentando o salário dos professores atuais para 4.000. (REP): O representante do Conselho Nacional de Educação, Mozart Ramos, lembra que o país precisa punir com rigor quem desvia dinheiro da educação. (MOZART RAMOS): Tem uma frase do senador Cristovam Buarque, quando ele diz ¿se botar mais dinheiro na atual situação, na primeira chuva vira lama¿. Se aumentar os investimentos e o dinheiro for mal aplicado nas licitações que a gente está todos os dias, nós estamos vendo licitações aí complicadas, em que 50% fica pelo meio do caminho. (REP): Se for aprovado pela Câmara, o "Plano Nacional de Educação" será analisado no Senado.
