Sarney parabeniza José Graziano pela eleição para diretor-geral da FAO

LOC: O PRESIDENTE DO SENADO, JOSÉ SARNEY, PARABENIZOU O EX-MINISTRO JOSÉ GRAZIANO PELA ELEIÇÃO AO CARGO DE DIRETOR DA AGÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS DESTINADA AO COMBATE À FOME. LOC: ANTES DA ELEIÇÃO, QUE ACONTECEU NESSE DOMINGO, JOSÉ GRAZIANO OBTEVE APOIO DOS SENADORES PARA SER O PRIMEIRO LATINO-AMERICANO A OCUPAR O CARGO. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. Um brasileiro será o primeiro latino-americano a ocupar o cargo de diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, a FAO. O ex-ministro de Segurança Alimentar e Combate à Fome José Graziano foi eleito com 92 dos 180 votos da agência da ONU. Antes da eleição, o ex-ministro se reuniu com o presidente do Senado, José Sarney, do PMDB do Amapá, para pedir o apoio dos senadores. No início de maio, eles aprovaram uma moção em favor da candidatura de José Graziano. Ele assume o cargo com a missão de discutir o aumento do preço dos alimentos no cenário mundial. Por ocasião da visita ao Senado, ressaltou os desafios da organização e destacou que o Brasil tem experiências bem-sucedidas nas políticas de redução da miséria. (Graziano) Infelizmente, vemos que o número de famintos cresce em várias regiões, exceto em países como o Brasil, que têm programas de combate à fome e à miséria. Se os governos não tiverem ação decisiva para apoiar a ação da FAO, a FAO não consegue cumprir seu mandato. O Brasil tem um grande know how. Se há algo que o Brasil tem a ensinar é a parte de desenvolvimento agrícola, rural e de combate à fome. Nessa área nossa ação tem sido impecável. REP: O presidente do Senado, José Sarney, comemorou a eleição de Graziano, e destacou a experiência dele com as políticas de combate à fome no Brasil. (Sarney) Recentemente, estive em Roma e verifiquei que ele tem grande nome internacional porque conhece o problema. Ele foi idealizador do Fome Zero e ao mesmo tempo ele é conhecedor de programas de distribuição alimentar do mundo. REP: José Graziano assume a direção da agência da ONU para Agricultura e Alimentação em janeiro do ano que vem, para um mandato de três anos.