Ferroviários pedem apoio para salvar plano de saúde da categoria
LOC: OS FERROVIÁRIOS PEDIRAM AOS SENADORES QUE APOIEM A CAMPANHA PARA SALVAR O PLANO DE SAÚDE DA CATEGORIA.
LOC: FOI NESTA TERÇA-FEIRA NA SUBCOMISSÃO EM DEFESA DO EMPREGO E DA PREVIDÊNCIA SOCIAL. A REPORTAGEM É DE ADRIANO FARIA:
TÉC: O Plano de Saúde dos Ferroviários, o Plansfer, corre o risco de fechar. Má gestão, idade elevada dos associados e privatização das ferrovias empurraram o plano para uma situação que não garante atendimento médico aos 13 mil segurados. Um deles é Raimundo Araújo, um ferroviário aposentado de 80 anos que tem muita história para contar e que hoje se emociona com a situação dele e dos seus ex-companheiros de trabalho. (RAIMUNDO) Eu tenho esperança que o ferroviário vai bater palma, não vai só chorar porque nós temos pessoas... Nós temos pessoas idosas que perguntam: "Como é que eu vou ficar sem a minha saúde? Como é que eu vou consultar? O médico não me atende!" (REPÓRTER) Uma operação para salvar o Plansfer foi debatida numa audiência pública da Subcomissão Permanente do Senado em Defesa do Emprego e da Previdência Social. A Agência Nacional de Saúde Suplementar, ANS, deu 30 dias para o plano vender a carteira de clientes para uma operadora de plano de saúde. Mas Jorge Moura, que é diretor-executivo do serviço que administra o Plansfer, disse que essa medida não resolveria o problema. (MOURA) Essa carteira é uma carteira de faixa etária elevada, o chamado mercado de saúde não vai absorver essa carteira. E nós vamos então ter hoje 13 mil companheiros ferroviários, na esmagadora maioria aposentados e pensionistas, sem plano de saúde, sem atendimento. (REPÓRTER) O presidente da subcomissão, senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, prometeu negociar uma saída com o governo. (PAIM) Nós não temos a caneta. Eu sei a esperança que vocês depositam, nós vamos dar todo o apoio político, mas a decisão acaba sendo do lado de lá. (REPÓRTER) Os ferroviários pediram aos senadores apoio à proposta que eles consideram a mais viável: a edição de uma medida provisória que garanta um aporte de 82 milhões de reais ao plano de saúde da categoria. A ajuda financeira viria na forma de títulos do Tesouro Nacional, e o Plansfer poderia pagar as dívidas, que hoje chegam a 60 milhões de reais, e, assim, regularizar os atendimentos.
LOC: FOI NESTA TERÇA-FEIRA NA SUBCOMISSÃO EM DEFESA DO EMPREGO E DA PREVIDÊNCIA SOCIAL. A REPORTAGEM É DE ADRIANO FARIA:
TÉC: O Plano de Saúde dos Ferroviários, o Plansfer, corre o risco de fechar. Má gestão, idade elevada dos associados e privatização das ferrovias empurraram o plano para uma situação que não garante atendimento médico aos 13 mil segurados. Um deles é Raimundo Araújo, um ferroviário aposentado de 80 anos que tem muita história para contar e que hoje se emociona com a situação dele e dos seus ex-companheiros de trabalho. (RAIMUNDO) Eu tenho esperança que o ferroviário vai bater palma, não vai só chorar porque nós temos pessoas... Nós temos pessoas idosas que perguntam: "Como é que eu vou ficar sem a minha saúde? Como é que eu vou consultar? O médico não me atende!" (REPÓRTER) Uma operação para salvar o Plansfer foi debatida numa audiência pública da Subcomissão Permanente do Senado em Defesa do Emprego e da Previdência Social. A Agência Nacional de Saúde Suplementar, ANS, deu 30 dias para o plano vender a carteira de clientes para uma operadora de plano de saúde. Mas Jorge Moura, que é diretor-executivo do serviço que administra o Plansfer, disse que essa medida não resolveria o problema. (MOURA) Essa carteira é uma carteira de faixa etária elevada, o chamado mercado de saúde não vai absorver essa carteira. E nós vamos então ter hoje 13 mil companheiros ferroviários, na esmagadora maioria aposentados e pensionistas, sem plano de saúde, sem atendimento. (REPÓRTER) O presidente da subcomissão, senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, prometeu negociar uma saída com o governo. (PAIM) Nós não temos a caneta. Eu sei a esperança que vocês depositam, nós vamos dar todo o apoio político, mas a decisão acaba sendo do lado de lá. (REPÓRTER) Os ferroviários pediram aos senadores apoio à proposta que eles consideram a mais viável: a edição de uma medida provisória que garanta um aporte de 82 milhões de reais ao plano de saúde da categoria. A ajuda financeira viria na forma de títulos do Tesouro Nacional, e o Plansfer poderia pagar as dívidas, que hoje chegam a 60 milhões de reais, e, assim, regularizar os atendimentos.
