Universidades querem investimentos de R$ 300 bilhões por ano
LOC: PROFESSORES E DIRIGENTES DE UNIVERSIDADES QUEREM QUE O BRASIL INVISTA PELO MENOS 300 BILHÕES DE REAIS POR ANO EM EDUCAÇÃO.
LOC: ELES PARTICIPARAM DE DEBATE SOBRE O SEGUNDO PLANO NACIONAL DA EDUCAÇÃO NESTA QUARTA-FEIRA NO SENADO. REPÓRTER SERGIO VIEIRA.
TÉC: O Brasil precisa mais que dobrar seus investimentos em educação, passando dos atuais 4,5% do Produto Interno Bruto para 10%, cerca de 314 bilhões de reais por ano. É o que defendem especialistas em Ensino Superior que participaram de debate na Comissão de Educação do Senado sobre o 2º Plano Nacional, proposta do governo federal em análise na Câmara dos Deputados que em seguida chegará ao Senado. As metas do plano são acabar com o analfabetismo e instituir o ensino em tempo integral nas escolas públicas para pelo menos metade das crianças em idade escolar, até 2020. No ensino superior, o objetivo é passar dos atuais seis milhões de alunos para 10 milhões. Mas o governo prevê investimentos de 7% do PIB, o que os acadêmicos consideram insuficiente. A senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, destacou que além de ampliar o acesso ao ensino superior, é preciso combater a evasão na Educação Básica e Média, como mostram os números do "Censo da Educação". (ANA AMÉLIA) Dos quase 2,5 milhões de alunos que concluíram o Ensino Fundamental e ingressaram no Médio, apenas 1,7 milhão terminou esta etapa. Isto quer dizer que o Ensino Superior conseguiu atender à totalidade dos alunos que se formaram no Ensino Médio, já que o número de ingressantes nas Faculdades em 2009 foi de pouco mais de 1,7 milhão de alunos. Ficaram para trás porém mais de 80% dos estudantes que nem chegaram no Ensino Médio. (REP) Os palestrantes lembraram que o ensino superior brasileiro está atrasado em comparação a outras nações da América do Sul. No Brasil 13% dos jovens entre 18 e 24 anos estão matriculados em faculdades, contra 61% da Argentina e 45% do Chile. Os convidados sugeriram ainda que, além dos 10% do PIB, metade do dinheiro do "Fundo Social do Pré-sal" seja investido no ensino.
LOC: ELES PARTICIPARAM DE DEBATE SOBRE O SEGUNDO PLANO NACIONAL DA EDUCAÇÃO NESTA QUARTA-FEIRA NO SENADO. REPÓRTER SERGIO VIEIRA.
TÉC: O Brasil precisa mais que dobrar seus investimentos em educação, passando dos atuais 4,5% do Produto Interno Bruto para 10%, cerca de 314 bilhões de reais por ano. É o que defendem especialistas em Ensino Superior que participaram de debate na Comissão de Educação do Senado sobre o 2º Plano Nacional, proposta do governo federal em análise na Câmara dos Deputados que em seguida chegará ao Senado. As metas do plano são acabar com o analfabetismo e instituir o ensino em tempo integral nas escolas públicas para pelo menos metade das crianças em idade escolar, até 2020. No ensino superior, o objetivo é passar dos atuais seis milhões de alunos para 10 milhões. Mas o governo prevê investimentos de 7% do PIB, o que os acadêmicos consideram insuficiente. A senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, destacou que além de ampliar o acesso ao ensino superior, é preciso combater a evasão na Educação Básica e Média, como mostram os números do "Censo da Educação". (ANA AMÉLIA) Dos quase 2,5 milhões de alunos que concluíram o Ensino Fundamental e ingressaram no Médio, apenas 1,7 milhão terminou esta etapa. Isto quer dizer que o Ensino Superior conseguiu atender à totalidade dos alunos que se formaram no Ensino Médio, já que o número de ingressantes nas Faculdades em 2009 foi de pouco mais de 1,7 milhão de alunos. Ficaram para trás porém mais de 80% dos estudantes que nem chegaram no Ensino Médio. (REP) Os palestrantes lembraram que o ensino superior brasileiro está atrasado em comparação a outras nações da América do Sul. No Brasil 13% dos jovens entre 18 e 24 anos estão matriculados em faculdades, contra 61% da Argentina e 45% do Chile. Os convidados sugeriram ainda que, além dos 10% do PIB, metade do dinheiro do "Fundo Social do Pré-sal" seja investido no ensino.
