Comissão especial vai acompanhar pacto nacional sobre o tema — Rádio Senado

Comissão especial vai acompanhar pacto nacional sobre o tema

LOC: O SENADO FEDERAL APROVOU A CRIAÇÃO DE UMA COMISSÃO ESPECIAL TEMPORÁRIA QUE VAI ACOMPANHAR A EXECUÇÃO DO PACTO NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA PROPOSTO PELA PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF.

LOC: UM DOS OBJETIVOS DA COMISSÃO É EVITAR O CONTINGENCIAMENTO DE RECURSOS VOLTADOS ÀS AÇÕES PREVENTIVAS E TAMBÉM PUNITIVAS AOS CRIMES COMETIDOS NAS ÁREAS DE FRONTEIRA. O REPÓRTER ROGÉRIO DY LA FUENTE TEM AS INFORMAÇÕES.

Integram a Comissão Temporária de Acompanhamento do Pacto Nacional de Segurança Pública, criada na última terça-feira, senadores dos estados do Acre, Amazonas, Rondônia, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro. Um dos participantes é o senador Eduardo Braga, do PMDB do Amazonas, que explica como deve atuar a comissão. (Eduardo Braga) No sentido de que nós possamos apoiar as ações elaboradas pelos técnicos, pelos ministérios, pelas secretarias e ao mesmo tempo que se assegure que esses recursos, seja do PAC da segurança, seja da política de fronteiras, seja da secretaria nacional de segurança pública, não sejam contingenciados. (Rogério) O senador amazonense descreve um conjunto de três grandes frentes destinadas a controlar a violência e a criminalidade nas fronteiras brasileiras. A primeira é a das ações preventivas, como o uso de aviões não tripulados para patrulhar o território. (Eduardo Braga) Porque é algo novo e que pode substituir milhares de soldados da polícia, como também soldados do Exército Brasileiro ou da Força Nacional. (Rogério) A segunda frente de trabalho levantada pelo senador Eduardo Braga é na área de inteligência, com informações de qualidade e monitoramento das ações criminosas. (Eduardo Braga) Por outro lado há que se ter também uma repressão clara. Com as informações e com o monitoramento é preciso que haja uma força. (Rogério) A última frente de combate, na opinião do senador, deve ser a implantação de políticas socioeconômicas específicas para os municípios de fronteira. (Eduardo Braga) É preciso dar às populações que vivem na nossa fronteira uma atividade econômica legal que possa dizer não às atividades ilegais. (Rogério) O plano estratégico de fronteiras foi lançado na última quarta-feira por meio de um decreto da presidente Dilma Rousseff e será coordenado pelo Ministério da Defesa.
10/06/2011, 06h07 - ATUALIZADO EM 10/06/2011, 06h07
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