CDH encaminhará para ONU e OEA relatório contra obra de Belo Monte
LOC: A COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DO SENADO DECIDIU NESTA QUINTA, DURANTE AUDIÊNCIA PÚBLICA, ENCAMINHAR UM RELATÓRIO CONTRA A OBRA DA USINA DE BELO MONTE PARA A ONU E PARA A ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS AMERICANOS.
LOC: A RELATORA, MARINOR BRITO, DIZ QUE OS ÍNDIOS DO PARÁ SERÃO AFETADOS PELA OBRA, E QUE O NÚMERO DE PESSOAS QUE SERÃO DESPEJADAS CHEGA A 40 MIL. REPORTAGEM DE SERGIO VIEIRA.
TÉC: A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado decidiu encaminhar o relatório elaborado pela senadora Marinor Brito, do PSOL do Pará, contrário às obras da usina de Belo Monte, para a Organização Internacional do Trabalho, agência da ONU para o setor, e para a Organização dos Estados Americanos. A própria OEA pediu recentemente que a obra fosse paralisada, sob o argumento de que os direitos dos índios da região não estariam sendo respeitados. Esta é também uma das principais teses defendidas por Marinor, que resumiu em seu relatório a diligência feita pela comissão na área. A senadora também alega que os relatórios de impacto ambiental apresentados pelo governo foram manipulados, e acredita que os 30 bilhões previstos para a usina podem tornar-se um mau investimento para o Brasil. (MARINOR BRITO) A geração de energia alegada não considera a profunda alternância da vazão nos períodos de cheia e seca no Rio Xingu. Os especialistas informam que apenas 40% da energia instalada serão efetivamente realizadas. Nem do ponto de vista econômico o projeto se justifica. Serão mais de 30 bilhões de reais gastos para gerar energia para as indústrias de mineração e eletro-intensivas. Daí a recente pactuação da entrada da Vale do Rio Doce como parceira do projeto. Estão sedentos por secar os nossos rios, por embolsar bilhões a partir da exploração da miséria do nosso povo. (REP) Marinor Brito disse ainda que 40 mil pessoas, e não apenas duas mil, como afirma o governo, terão que ser deslocadas de suas casas até o final da obra. Cópias do relatório serão enviadas para a presidente Dilma Roussef, para o presidente do Congresso, senador José Sarney, e para o Ministério Público Federal. A usina hidrelétrica de Belo Monte, como planejada pelo governo, deve ultrapassar Itaipu como a maior do País e será a 4ª maior do mundo, por isso é tratada como prioridade.
LOC: A RELATORA, MARINOR BRITO, DIZ QUE OS ÍNDIOS DO PARÁ SERÃO AFETADOS PELA OBRA, E QUE O NÚMERO DE PESSOAS QUE SERÃO DESPEJADAS CHEGA A 40 MIL. REPORTAGEM DE SERGIO VIEIRA.
TÉC: A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado decidiu encaminhar o relatório elaborado pela senadora Marinor Brito, do PSOL do Pará, contrário às obras da usina de Belo Monte, para a Organização Internacional do Trabalho, agência da ONU para o setor, e para a Organização dos Estados Americanos. A própria OEA pediu recentemente que a obra fosse paralisada, sob o argumento de que os direitos dos índios da região não estariam sendo respeitados. Esta é também uma das principais teses defendidas por Marinor, que resumiu em seu relatório a diligência feita pela comissão na área. A senadora também alega que os relatórios de impacto ambiental apresentados pelo governo foram manipulados, e acredita que os 30 bilhões previstos para a usina podem tornar-se um mau investimento para o Brasil. (MARINOR BRITO) A geração de energia alegada não considera a profunda alternância da vazão nos períodos de cheia e seca no Rio Xingu. Os especialistas informam que apenas 40% da energia instalada serão efetivamente realizadas. Nem do ponto de vista econômico o projeto se justifica. Serão mais de 30 bilhões de reais gastos para gerar energia para as indústrias de mineração e eletro-intensivas. Daí a recente pactuação da entrada da Vale do Rio Doce como parceira do projeto. Estão sedentos por secar os nossos rios, por embolsar bilhões a partir da exploração da miséria do nosso povo. (REP) Marinor Brito disse ainda que 40 mil pessoas, e não apenas duas mil, como afirma o governo, terão que ser deslocadas de suas casas até o final da obra. Cópias do relatório serão enviadas para a presidente Dilma Roussef, para o presidente do Congresso, senador José Sarney, e para o Ministério Público Federal. A usina hidrelétrica de Belo Monte, como planejada pelo governo, deve ultrapassar Itaipu como a maior do País e será a 4ª maior do mundo, por isso é tratada como prioridade.