Sarney volta a defender proposta — Rádio Senado

Sarney volta a defender proposta

LOC: O PRESIDENTE DO SENADO VOLTOU A DEFENDER O PLEBISCITO SOBRE O DESARMAMENTO. LOC: A PROPOSTA COMEÇA A SER DISCUTIDA PELA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN A proposta para um plebiscito sobre o desarmamento já está na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. O projeto do presidente do Senado, José Sarney, do PMDB do Amapá, recebeu no mesmo dia da apresentação o apoio de senadores para que possa ser votado rapidamente. Mas também foi alvo de críticas. O líder do Democratas, senador Demóstenes Torres, de Goiás, disse que os custos de uma nova consulta popular são altos. A justiça eleitoral gastou R$ 200 milhões com o referendo de 2005, quando 64% dos eleitores se posicionaram contrariamente ao fim do comércio de armas no país. O resultado provocou a revogação de um artigo da Lei do Desarmamento que proibia a venda desses produtos. Demóstenes Torres argumentou que a mudança na legislação pode ser feita pelo Congresso Nacional, independentemente de uma nova consulta popular. (Dem) Pode fazer a qualquer momento. Uma vez que foi derrubado em 2005, então imediatamente o Congresso já naquele momento podia apresentar um novo projeto dele, inclusive sem a necessidade de referendo. Vamos lembrar que o Congresso Nacional aprovou a proibição do comércio de armas e munição. Mas quem derrubou e vetou foi o povo. REP: José Sarney rebateu as críticas ao afirmar que os custos da violência pesam mais nos cofres públicos do que as despesas estimadas para o plebiscito, previsto para dois de outubro. (Sarney) Acho que essa é uma situação menor porque na verdade a democracia exige. O ministro Caputo da Argentina falou das democracias pobres. Elas têm dificuldade. Mas não é por isso que podemos deixar essa matança por pequenos recursos perto do orçamento que o país expõe. REP: A proposta do plebiscito será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e pelo Plenário. Se aprovada, seguirá para a Câmara dos Deputados.
13/04/2011, 05h05 - ATUALIZADO EM 13/04/2011, 05h05
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