Servidores do Senado já têm de registrar presença em ponto biométrico — Rádio Senado

Servidores do Senado já têm de registrar presença em ponto biométrico

LOC: OS SERVIDORES DO SENADO TERÃO QUE REGISTRAR PRESENÇA NO PONTO BIOMÉTRICO. LOC: O DIRETOR DA SECRETARIA DE RECURSOS HUMANOS DESTACA QUE SERVIDORES GANHAM COM A MEDIDA. LOC: E PARA O PRESIDENTE JOSÉ SARNEY, O PONTO BIOMÉTRICO É MAIS UMA MEDIDA DE MORALIZAÇÃO DA CASA. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN: O mês de abril começou com uma novidade para os servidores do Senado: o registro da presença no ponto biométrico. Para isso, basta aproximar o crachá e pressionar o dedo indicador em máquinas instaladas em vários locais do edifício principal e dos anexos, da gráfica e da Secretaria Especial de Informática, o Prodasen. Em seguida, aparecerá a mensagem: ¿marcação aceita¿. O sistema já estava funcionando em caráter experimental desde março e foi instituído na legislatura passada por decisão da Mesa Diretora. O presidente do Senado, José Sarney, do PMDB do Amapá, afirmou que o ponto biométrico faz parte do conjunto de medidas moralizadoras. (Sarney) Acho que já fizemos todas as medidas de organização da Casa. Criamos o plano de carreira. O ponto eletrônico foi instituído. Resolvemos os problemas das horas extras e dos parlamentares no que diz respeito à verba indenizatória. Extingui 500 cargos e neste ano, extingui mil funções com o plano de carreira. De maneira que acho que o Senado está bem organizado e os problemas todos levantados já superados. REP: O diretor da Secretaria de Recursos Humanos, Dílson Ferreira, informou que alguns servidores estão dispensados do ponto biométrico. Diretores e alguns ocupantes de cargos comissionados não precisam registrar a presença. A lista dessas pessoas pode ser acessada no Portal da Transparência do Senado, assim como os servidores comissionados dispensados do ponto pelos gabinetes de senadores. Segundo Dílson Ferreira, haverá um controle da presença mesmo nesses casos. (Dílson) Eles estão dispensados do controle de ponto biométrico, mas o gabinete mantém o controle próprio. Ao final de cada mês, existe um responsável no gabinete que atesta o cumprimento integral da jornada por esses servidores. Não vejo isso como privilégio não. REP: O servidor apontou uma das vantagens do ponto biométrico. (Dílson) As pessoas vão até gostar porque vai ter uma gestão de horas à crédito. O sistema não vai apontar apenas débito, vai apontar crédito. Vai ajudar a construção a realidade no Senado a regra não é a ausência de serviço, mas sim a prestação de serviço, inclusive com horas a crédito para o servidor usufruir e compensar. REP: O diretor da Secretaria de Recursos Humanos explicou como os servidores devem proceder se esquecerem o crachá. (Dilson) Ele vai se justificar no próprio sistema a ocorrência. Cabe à chefia fazer o atesto. Se ele trabalhou, o que é mais importante, o chefe justifica e atesta que ele trabalhou normalmente. Não haverá prejuízo algum para ele. REP: Até a chegada do ponto biométrico, o controle de presença dos servidores era feito por meio de um registro interno do Senado, que exigia o número da matrícula e uma senha para marcar a hora de entrada e de saída. A implantação do novo sistema custou pouco mais de um milhão e 200 mil reais.
01/04/2011, 01h30 - ATUALIZADO EM 01/04/2011, 01h30
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