José Alencar fez da crítica aos juros elevados uma de suas bandeiras no Senado — Rádio Senado

José Alencar fez da crítica aos juros elevados uma de suas bandeiras no Senado

LOC: ASSIM COMO FEZ NO CARGO DE VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA, JOSÉ ALENCAR FEZ DA CRITÍCA ÀS ALTAS TAXAS DE JUROS NO BRASIL UMA DE SUAS BANDEIRAS NO SENADO FEDERAL. LOC: MORTO NESTA TERÇA-FEIRA, EM SÃO PAULO, ALENCAR EXERCEU O CARGO DE SENADOR ENTRE OS ANOS DE 1999 E 2002. José Alencar chegou ao Senado Federal em fevereiro de 1999, e trouxe para a Casa a visão e experiência que tinha como empresário. Em sua atuação parlamentar, ele fez questão de defender o aumento da produtividade e a distribuição de riquezas, aspectos que considerava fundamentais para o desenvolvimento social do país. Da mesma forma que ficou conhecido como vice-presidente, o senador José Alencar frequentemente criticava os juros elevados no Brasil. (JOSE ALENCAR) Nosso povo é bom, é pacato, é trabalhador, mas nós entregamos essa situação de subserviência, quase que crônica, a um endividamento não menos crônico e que nos leva cerca de 10 a 12 por cento do nosso PIB somente em forma de juros. (Celso) Durante o mandato de senador, José Alencar presidiu três comissões temáticas da Casa: a de Infraestrutura, a de Assuntos Econômicos e ainda a de Assuntos Sociais. Ao se despedir do Senado, no final de 2002, para se lançar candidato à vice-presidência da República, ele fez um emocionado discurso de despedida. (JOSE ALENCAR) No Senado iniciei o honroso mandato que me delegou o povo mineiro, na expectativa de cumpri-lo até o fim. Conhecendo e ouvindo o Brasil e os brasileiros, reforcei a convicção de que estava certo ao defender a aliança vitoriosa nas eleições para a Presidência da República. Se o alvo comum é combater a fome, a miséria, o desemprego, a desigualdade de renda, o analfabetismo e a baixa escolaridade, as diferenças ideológicas deveriam ficar para trás, perder-se no caminho, porque a meta está à frente. (Celso) Ainda no cargo de senador da República, José Alencar defendeu o financiamento público de campanhas, como forma e combater a corrupção eleitoral. É dele também a proposta de emenda à Constituição número 22, que obriga a execução de todas emendas de parlamentares no orçamento da União.
30/03/2011, 06h33 - ATUALIZADO EM 30/03/2011, 06h33
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