Sindicalistas chegam cedo para acompanhar votação — Rádio Senado

Sindicalistas chegam cedo para acompanhar votação

LOC: A MOVIMENTAÇÃO NA CÂMARA DOS DEPUTADOS COMEÇOU JÁ NO INÍCIO DA MANHÃ, COM A CHEGADA DE SINDICALISTAS PARA ACOMPANHAR A SESSÃO DE VOTAÇÃO DO NOVO VALOR DO MÍNIMO, MARCADA PARA ESTA TARDE, NO PLENÁRIO. 

LOC: COM PALAVRAS DE ORDEM E ATÉ TRECHOS DE MARCHINHA DE CARNAVAL, SINDICALISTAS OCUPARAM O SALÃO VERDE DA CÂMARA A FIM DE PRESSIONAR PARA QUE O SALÁRIO MÍNIMO CHEGUE A 560 REAIS. 

LOC: MAS O LÍDER DO GOVERNO, DEPUTADO CÂNDIDO VACAREZZA, ESTÁ CONFIANTE DE QUE VAI PREVALESCER O VALOR DETERMINADO PELO EXECUTIVO ¿ 545 REAIS. AS INFORMAÇÕES COM A REPÓRTER NARA FERREIRA: 

TÉC: Ao som de ¿hei, você ai, me dá um dinheiro ai¿, e carregando faixas e cartazes pedindo 560 reais para o salário mínimo mais a correção da tabela do imposto de renda, um grupo grande de sindicalistas ocupou o salão verde da Câmara dos Deputados para aguardar a abertura das galerias do plenário, de onde pretendem acompanhar a votação desta tarde. Jorge Carlos de Moraes, dirigente do Sindicado dos Metalúrgicos de São Paulo, calcula que mais de mil sindicalistas vieram de outros estados para a capital, a fim de pressionar pelo valor que corresponde a 15 reais acima do que é oferecido pelo governo. O líder do PDT na Câmara e presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva, garantiu que a busca pelos 560 reais continuaria até o final da votação. Apesar de pertencer a um partido que faz parte da base governista, Paulo Pereira da Silva disse não ver problemas no fato de o PDT ter se aliado à oposição. (PAULINHO) O governo sabe que estamos no governo por programa. O PDT tem um programa de defesa do salário mínimo que vem desde Getúlio ... Estão temos história em defesa do salário mínimo e o PT sabe a Dilma sabe do compromisso do nosso partido com os pobres. (REP) Já o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza, do PT de São Paulo, insistiu que 545 reais é o maior valor possível para não desestabilizar as contas públicas. (VACCAREZZA) todo o Brasil sabe que foi o lula junto com a Dilma na casa civil que fez o maior processo de recuperação do salário mínimo. Nós queremos continuar esse processo, não adianta cada ano discutir o valor do salário mínimo. Temos que ter uma fórmula para o valor constitucional do mínimo e essa fórmula já encontramos.Isso é o que foi acordado com as centrais sindicais e é o que estamos praticando. (REP) Na votação desta tarde, além da análise do projeto do Executivo, haverá votação nominal de duas emendas: uma do PSDB, que aumenta o valor do mínimo para 600 reais, e outra do Democratas, que atende à reivindicação das centrais sindicais, de reajuste para 560 reais. Da Rádio Senado, Nara Ferreira.
16/02/2011, 00h14 - ATUALIZADO EM 16/02/2011, 00h14
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