Alvaro Dias culpa governo pela falta de recursos para manutenção do sistema
LOC: O LÍDER DO PSDB, SENADOR ÁLVARO DIAS CULPOU AS NOMEAÇÕES SEM CRITÉRIOS TÉCNICOS PELA FALHA NO SISTEMA ELÉTRICO QUE DEIXOU OITO ESTADOS DA REGIÃO NORDESTE SEM ENERGIA.
LOC: MAS PARA O SENADOR VITAL DO REGO, DO PMDB DA PARAÍBA, NÃO É POSSÍVEL SE COMPARAR O EPISÓDIO AO APAGÃO SISTÊMICO QUE OCORRIA NOS ANOS NOVENTA.
A pane no sistema elétrico atingiu Bahia, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Ceará, Sergipe, Piauí e Rio Grande do Norte. Em entrevista nesta sexta feira, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão informou que uma falha no circuito eletrônico da subestação Luiz Gonzaga, no município de Jatobá, em Pernambuco foi a causa provável do apagão na região Nordeste. Disse também que "não há nada mais moderno no mundo" do que o sistema elétrico brasileiro. Mas o líder do PSDB, senador Alvaro Dias, do Paraná, culpou o governo pela falta de recursos para a manutenção do sistema e as nomeações para o setor que, segundo ele, não levam em conta critérios técnicos. (Alvaro Dias) Eu considero fatal o fato de o governo priorizar o interesse dos partidos aliados nomeando fisiologicamente, político partidariamente e colocando num plano secundário a qualificação técnica e profissional. Isso é fatal e certamente se isso não mudar nós teremos outros apagões no país. Ao contrário do que disse o governo, foi um compromisso que o governo assumiu recentemente que o apagão era coisa do passado, que jamais ocorreria apagão novamente e está aí, este compromisso não foi cumprido, o apagão ocorreu e, é claro, o governo vai dar outro apelido a ele. Vai inventar outro apelido para afirmar que não foi apagão. (Repórter) Em discurso nesta sexta feira no plenário do Senado o senador Vital do Rego, do PMDB da Paraíba, garantiu que o defeito foi inteiramente identificado e a energia restabelecida. Disse ainda que, embora os prejuízos sejam inegáveis, não pode aceitar pacificamente profecias de pessoas mal intencionadas que usam o que ele chamou de acidente de percurso, para pregar o caos. (Vital Brasil) Claro que o apagão resultou em transtornos, evidente, em prejuízos, é claro, de diversas naturezas para o conjunto das populações desses Estados. Não pretendo discutir o mérito desses prejuízos: eles são inegáveis, uma vez que configuram um fato real, e não sou insano para pretender renegar a realidade. O que não se pode permitir é que se compare esse lamentável episódio ao apagão sistêmico ocorrido no final dos anos 90 e no início desta década, como pretendem alguns. É claro que o Brasil tem necessidades urgentes de investimentos no setor de infraestrutura energética, e a Presidente mostrou disposição de enfrentar essas demandas quando da sua Mensagem ao Congresso Nacional. (Repórter) Nesta terça feira o Senado vai analisar a Medida Provisória que aumenta em noventa bilhões de reais o limite de financiamento que o BNDES pode conceder ao setor elétrico com taxas subsidiadas pelo governo federal. A MP precisa ser votada até o dia 15 de fevereiro já que no dia 16 ela perde a validade.
LOC: MAS PARA O SENADOR VITAL DO REGO, DO PMDB DA PARAÍBA, NÃO É POSSÍVEL SE COMPARAR O EPISÓDIO AO APAGÃO SISTÊMICO QUE OCORRIA NOS ANOS NOVENTA.
A pane no sistema elétrico atingiu Bahia, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Ceará, Sergipe, Piauí e Rio Grande do Norte. Em entrevista nesta sexta feira, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão informou que uma falha no circuito eletrônico da subestação Luiz Gonzaga, no município de Jatobá, em Pernambuco foi a causa provável do apagão na região Nordeste. Disse também que "não há nada mais moderno no mundo" do que o sistema elétrico brasileiro. Mas o líder do PSDB, senador Alvaro Dias, do Paraná, culpou o governo pela falta de recursos para a manutenção do sistema e as nomeações para o setor que, segundo ele, não levam em conta critérios técnicos. (Alvaro Dias) Eu considero fatal o fato de o governo priorizar o interesse dos partidos aliados nomeando fisiologicamente, político partidariamente e colocando num plano secundário a qualificação técnica e profissional. Isso é fatal e certamente se isso não mudar nós teremos outros apagões no país. Ao contrário do que disse o governo, foi um compromisso que o governo assumiu recentemente que o apagão era coisa do passado, que jamais ocorreria apagão novamente e está aí, este compromisso não foi cumprido, o apagão ocorreu e, é claro, o governo vai dar outro apelido a ele. Vai inventar outro apelido para afirmar que não foi apagão. (Repórter) Em discurso nesta sexta feira no plenário do Senado o senador Vital do Rego, do PMDB da Paraíba, garantiu que o defeito foi inteiramente identificado e a energia restabelecida. Disse ainda que, embora os prejuízos sejam inegáveis, não pode aceitar pacificamente profecias de pessoas mal intencionadas que usam o que ele chamou de acidente de percurso, para pregar o caos. (Vital Brasil) Claro que o apagão resultou em transtornos, evidente, em prejuízos, é claro, de diversas naturezas para o conjunto das populações desses Estados. Não pretendo discutir o mérito desses prejuízos: eles são inegáveis, uma vez que configuram um fato real, e não sou insano para pretender renegar a realidade. O que não se pode permitir é que se compare esse lamentável episódio ao apagão sistêmico ocorrido no final dos anos 90 e no início desta década, como pretendem alguns. É claro que o Brasil tem necessidades urgentes de investimentos no setor de infraestrutura energética, e a Presidente mostrou disposição de enfrentar essas demandas quando da sua Mensagem ao Congresso Nacional. (Repórter) Nesta terça feira o Senado vai analisar a Medida Provisória que aumenta em noventa bilhões de reais o limite de financiamento que o BNDES pode conceder ao setor elétrico com taxas subsidiadas pelo governo federal. A MP precisa ser votada até o dia 15 de fevereiro já que no dia 16 ela perde a validade.
