Mozarildo questiona demora do Sistema Nacional de Alerta — Rádio Senado

Mozarildo questiona demora do Sistema Nacional de Alerta

LOC: O SENADOR MOZARILDO CAVALCANTI QUESTIONA A DEMORA DO SISTEMA NACIONAL DE ALERTA E PREVENÇÃO DE DESASTRES NATURAIS, QUE USARÁ TECNOLOGIA PARA DIMINUIR O NÚMERO DE VÍTIMAS DE CATÁSTROFES.

LOC: MOZARILDO COBRA TREINAMENTO PARA A POPULAÇÃO SABER O QUE FAZER NO CASO DA EMERGÊNCIA.

O senador Mozarildo Cavalcanti, do PTB de Roraima, elogiou a criação do Sistema Nacional de Alerta e Prevenção de Desastres Naturais. Mas lamentou a demora de quatro anos para tudo sair do papel. A criação foi anunciada após a destruição de cidades da região serrana do Rio de Janeiro pelas chuvas. O Ministério da Ciência e Tecnologia vai dispor de um supercomputador para prever a ocorrência e a quantidade de chuvas em áreas menores. Além disso, o governo federal contará com pluviômetros e radares. Mozarildo Cavalcanti lembrou, no entanto, que o Brasil foi um dos 168 países que em 2005, após o tsunami na Ásia, assinou um acordo com as Nações Unidas para criar uma central de prevenção de desastres. Mas nada foi feito até agora. Ao comentar a proposta do Sistema Nacional de Alerta, o senador ponderou que não adianta o país dispor da melhor tecnologia se não ensinar a população o que fazer no momento do alerta. (Mozarildo) Não adianta avisar se não tiver realmente toda estrutura de ação para o caso de ocorrer a catástrofe. Espera que se vá para a prevenção de fato, que é o monitoramento e o aviso prévio do que vai acontecer. E os equipamentos, sejam humanos ou materiais, para fazer o atendimento de fato o atendimento no caso da catástrofe. (REP) O professor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, Carlos Nobre, explicou que o novo Sistema vai minimizar os estragos a partir das informações coletadas e analisadas pelo supercomputador. Mas o professor admitiu que os governos deverão investir também no treinamento da população. (Carlos Nobre) É correta a observação do senador. O sistema tecnológico é fundamental, mas só funciona se for acoplado com uma preparação da população para emergência. Os órgãos de Defesa Civil são os interlocutores e são eles que fazem essa preparação. Esse é o plano. (REP) Segundo o Ministério da Ciência e Tecnologia, existem 500 áreas sob risco de deslizamento e 300 ameaçadas por inundações. O governo federal calcula que 5 milhões de pessoas vivam em locais inapropriados para habitação.
18/01/2011, 00h46 - ATUALIZADO EM 18/01/2011, 00h46
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