Compra de novo avião presidencial e reforma do Planalto provocam críticas — Rádio Senado

Compra de novo avião presidencial e reforma do Planalto provocam críticas

LOC: A COMPRA DE UM NOVO AVIÃO PRESIDENCIAL E A REFORMA DO PALÁCIO DO PLANALTO PROVOCARAM CRÍTICAS DA OPOSIÇÃO. LOC: O SENADOR ALVARO DIAS, DO PSDB DO PARANÁ, PEDIU EM PLENÁRIO A VOTAÇÃO URGENTE DE REQUERIMENTO QUE PEDE AUDITORIA SOBRE A OBRA DE REVITALIZAÇÃO DA SEDE DO GOVERNO FEDERAL. Com 50 anos de existência, a sede do Poder Executivo brasileiro passou por muitos desgastes que acabaram por descaracterizar o monumento desenhado por Oscar Niemeyer. Por isso, no ano passado o governo encomendou a primeira reforma do Palácio do Planalto. Depois de 18 meses e ao custo de 111 milhões de reais, o prédio voltou a ser ocupado pelo presidente da República. E com transformações radicais, incluindo uma garagem para 500 carros no subsolo e a reorganização espacial do quarto andar. Mas, para a oposição, a obra foi superfaturada e cheia de falhas. O senador Alvaro Dias, do PSDB do Paraná, pediu a votação imediata de requerimento apresentado em julho do ano passado pelo colega tucano Arthur Virgílio, do Amazonas. O requerimento pede que o Tribunal de Contas da União faça uma auditoria sobre a obra. E Alvaro Dias explica o porquê: (Alvaro Dias) Gastaram 111 milhões e a obra apresenta falhas injustificáveis. Com o começo das chuvas em Brasília, vários problemas foram detectados, como por exemplo infiltrações, alagamentos, ralos entupidos, impermeabilizações mal feitas, problemas que jamais poderiam ser constatados depois de tão pouco tempo de conclusão de uma obra e principalmente com esses gastos. Rep: Outro possível gasto do governo despertou críticas em plenário. Alvaro Dias comentou que o Executivo estuda comprar um novo avião presidencial, um air bus 330, ao custo de cerca de 400 milhões de reais. O avião teria mais autonomia do que o atual, um airbus a 319, que viaja até 8.500 quilômetros sem reabastecer. O Governo apenas confirma que tais sondagens de preços foram feitas pela Força Aérea Brasileira, que estuda a possibilidade de substituir ao menos um de seus aviões de grande porte, adquiridos já de segunda mão na década de 80.
06/12/2010, 05h41 - ATUALIZADO EM 06/12/2010, 05h41
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