Especialista defende acompanhamento psicológico no pós-parto — Rádio Senado

Especialista defende acompanhamento psicológico no pós-parto

LOC: O ATENDIMENTO PSICOLÓGICO PROFISSIONAL PODE FAZER UMA GRANDE DIFERENÇA NOS PRIMEIROS VINTE E OITO DIAS DE UM BEBÊ.

LOC: ESTE FOI O TEMA DISCUTIDO EM DUAS COMISSÕES DO SENADO.

As Comissões de Educação e de Assuntos Sociais deram sua contribuição para a 3ª Semana de Valorização da Primeira Infância e por uma Cultura da Paz no Brasil, que segue até sexta-feira no Senado. O tema da audiência foi A importância dos primeiros laços entre o bebê e os cuidadores, que também é o tema líder da semana. A audiência contou com a colaboração de referências internacionais no assunto, como o psicólogo francês Sylvain Missonier, da Universidade de Paris e também do psiquiatra francês Bernard Golse, chefe do Serviço de Psiquiatria Infantil do Hospital de Paris. Outro grande destaque foi a psicóloga brasileira Elvidina Adamson, que mora há 32 anos na Inglaterra e atualmente leciona na Universidade de Wolverhampton. Ela defende que as mães e os bebês tenham um acompanhamento psicológico após o parto, especialmente no período neonatal, que vai até o vigésimo oitavo dia depois do nascimento. A psicóloga avalia que o setor do atendimento psicológico neonatal ainda precisa de mais estrutura em nosso país. (ELVIDINA ADAMSON): Ainda não existe muitos psicólogos trabalhando nas unidades neo-natais. Quando tem é mais a psicologia clínica em vez de o psicólogo fazendo pesquisa. Então fica mais ou menos ainda assim: é, se tiver faz bem, mas se não tiver não morre. Mas se não tiver oxigênio morre, se não tiver o remédio morre. Então nesta área eu diria que fica ainda em termos individuais, infelizmente. (REP) os outros pesquisadores também mostraram dados que comprovam que esse atendimento psicológico bem feito resulta na melhoria da auto-estima das mães e do desenvolvimento sensorial das crianças.
17/11/2010, 00h38 - ATUALIZADO EM 17/11/2010, 00h38
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