Críticas do presidente Lula à oposição repercutem no Senado — Rádio Senado

Críticas do presidente Lula à oposição repercutem no Senado

LOC: AS CRÍTICAS QUE O PRESIDENTE LUÍS INÁCIO LULA DA SILVA FEZ À OPOSIÇÃO REPERCUTIRAM NO SENADO. LOC: PARA O SENADOR DEMÓSTENES TORRES, DO DEMOCRATAS, LULA PREFERIRIA QUE NÃO HOUVESSE OPOSIÇÃO. LOC: JÁ O SENADOR PETISTA PAULO PAIM ACHA QUE O PRESIDENTE DA REPÚBLICA QUER APENAS UMA OPOSIÇÃO MENOS AGRESSIVA. REPÓRTER PATRÍCIA NOVAES: Ao fazer o primeiro discurso ao lado da presidente eleita, Dilma Rousseff, Lula pediu a compreensão da oposição no Congresso Nacional. Disse que foi vítima da política do estômago, da vingança, do trabalhar para não dar certo. Criticou também a derrubada da CPMF pelos parlamentares e disse que é preciso saber distinguir o que é o interesse do Brasil e o que é briga política partidária. Para o senador Demóstenes Torres, do Democratas de Goiás, Lula não se ressente da qualidade da oposição, e sim da sua existência. (Demóstenes) ¿ Na realidade o presidente não tem mágoa da qualidade da oposição, ele tem mágoa da oposição. Ele gostaria que nada fosse contestado. Ele gostaria de ver um sistema político igual ao de Cuba, da Venezuela. (Patrícia) Demóstenes Torres afirmou ainda que a Presidente eleita terá o mesmo tratamento que Lula teve do Congresso Nacional. (Demóstenes) - A medida que a presidente quiser nossa contribuição para levar o Brasil adiante, mais educado, mais rico, a presidente terá nosso total apoio. Agora, não contem conosco para subujice, para bajulação, nós não estamos aqui para nos divertir, nós estamos aqui para trabalhar. Por maior descontentamento que nós causemos a qualquer presidente, essa continuará sendo a nossa função: a de ser oposição. (Patrícia) ¿ Para o senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, o presidente Lula quis apenas dar um recado. (Paulo Paim) - Eu acho que o lula quis dar um recado nesse sentido: que a oposição pode ser dura, pode ser firme mas que ele espera que não seja com tanta agressividade como foi na época do seu governo. (Patrícia) ¿ O senador gaúcho afirmou também que a oposição tem um papel importante no processo político e contribui para que o governo seja cada vez mais vigilante. Da Rádio Senado, Patrícia Novaes.
04/11/2010, 05h47 - ATUALIZADO EM 04/11/2010, 05h47
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