Senadores defendem políticas públicas de combate ao crack — Rádio Senado

Senadores defendem políticas públicas de combate ao crack

LOC: UM CONVÊNIO DA SECRETARIA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA COM 11 ESTADOS PRETENDE COMBATER O AVANÇO DO CRACK NAS CIDADES BRASILEIRAS. 

LOC: O AUMENTO DO USO DO CRACK PELOS JOVENS E O DRAMA DAS FAMÍLIAS QUE BUSCAM TRATAMENTO É TEMA DE DISCUSSÃO NO SENADO DESDE O INÍCIO DESTE ANO. 

TÉC: A Secretaria Nacional de Segurança Pública assinou convênio com 11 estados para o enfrentamento ao crack. Cada estado vai receber 500 mil reais para modernizar as delegacias de combate a entorpecentes. O dinheiro será usado para melhorias físicas, e também para reformulação da área de inteligência. Uma das iniciativas propostas é a criação de um banco de dados para troca de informações entre as delegacias de todo o País sobre distribuição, compra, circulação e entrada de drogas no território nacional. A intenção da Secretaria é reprimir a entrada e o consumo do crack nas cidades. Desde o primeiro semestre, os senadores insistem para que o governo assuma a responsabilidade no combate ao crack e no tratamento dos dependentes. A senadora Patrícia Saboya, do PDT do Ceará, alertou para a ausência de políticas públicas específicas para o combate ao crack. (Patricia Saboya) É uma droga que tem devastado a vida de milhares de pessoas, de jovens cada vez mais novos no nosso País e não existem, infelizmente, políticas públicas que previnam ou que tratem ou que combatam essa chaga, essa coisa tão perversa que é o crack. (Ana) Já o senador Sergio Zambiasi, do PTB do Rio Grande do Sul, destacou a necessidade de apoiar as famílias que enfrentam o drama de buscar tratamento para os viciados. (Sergio Zambiasi) O governo tem que utilizar-se do seu poder para que instrumentalize as entidades e elas possam fazer um trabalho com melhores resultados na recuperação, no atendimento e no apoio das vitimas e seus dependentes. (Ana) O crack é um subproduto da cocaína, traficado em forma de pedras.O usuário queima as pedras em cachimbos e inala a fumaça. Com isso a droga leva pouco mais de dez segundos para atingir diretamente o sistema nervoso central, e, por isso, tem o poder de tornar o usuário dependente logo na primeira vez que é usado. Devido ao baixo preço, a droga se disseminou entre crianças e adolescentes moradores de rua, mas nos últimos 5 anos atingiu jovens de todas as camadas sociais tanto nas cidades grandes como nas comunidades mais isoladas.
26/10/2010, 00h04 - ATUALIZADO EM 26/10/2010, 00h04
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