José Nery comenta dificuldades para falar sobre liberdades na China
LOC: O SENADOR JOSÉ NERY PARTICIPOU EM PEQUIM, NA CHINA, DE UM FÓRUM SOBRE DIREITOS HUMANOS.
LOC: O ENCONTRO TERMINOU NESTA QUINTA-FEIRA, E NERY FALOU DO CONSTRANGIMENTO DOS PARTICIPANTES EM TRATAR DA SITUAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS NA CHINA E DO PRÊMIO NOBEL DA PAZ DE 2010.
O Terceiro Fórum sobre Direitos Humanos em Pequim aconteceu menos de duas semanas depois que o Prêmio Nobel da Paz saiu para o ativista Liu Xiabo, preso por fazer críticas ao governo chinês. Durante três dias, representantes de 28 países participaram dos debates do encontro patrocinado pela Sociedade Chinesa para Estudos dos Direitos Humanos. Um deles foi o senador brasileiro José Nery, do PSOL do Pará. Em entrevista à Rádio Senado, Nery disse que a situação política na China e o Nobel da Paz chegaram a ser comentados no fórum, mas de forma muito discreta. (NERY) Houve uma tênue tentativa de abordar mais especificamente a questão das liberdades, a questão do direito ao pensamento e poder expressá-lo abertamente. Mas isso foi colocado com muito jeito porque, o fato de sermos convidados, não houve manifestações críticas sobre a percepção que o mundo tem dessa questão interna. (REPÓRTER) Sem focar a liberdade política e de expressão na China, os participantes do encontro voltaram a atenção para outras questões, como a situação dos imigrantes na Europa. (NERY) As restrições que estão criando em vários países para impedir os imigrantes de exercerem minimamente os seus direitos de cidadão. Essa definição da União Europeia de determinar limitações para a deportação de pessoas que estejam em países europeus de forma irregular, com a prisão e a deportação dessas pessoas. (REPÓRTER) José Nery participou do fórum na condição de representante da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado. Depois do encontro na China, o senador segue para Le Mans, na França, onde vai participar da Conferência de Solidariedade ao Povo do Saara Ocidental. O território, que faz parte do Marrocos, luta pela criação de um estado independente.
LOC: O ENCONTRO TERMINOU NESTA QUINTA-FEIRA, E NERY FALOU DO CONSTRANGIMENTO DOS PARTICIPANTES EM TRATAR DA SITUAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS NA CHINA E DO PRÊMIO NOBEL DA PAZ DE 2010.
O Terceiro Fórum sobre Direitos Humanos em Pequim aconteceu menos de duas semanas depois que o Prêmio Nobel da Paz saiu para o ativista Liu Xiabo, preso por fazer críticas ao governo chinês. Durante três dias, representantes de 28 países participaram dos debates do encontro patrocinado pela Sociedade Chinesa para Estudos dos Direitos Humanos. Um deles foi o senador brasileiro José Nery, do PSOL do Pará. Em entrevista à Rádio Senado, Nery disse que a situação política na China e o Nobel da Paz chegaram a ser comentados no fórum, mas de forma muito discreta. (NERY) Houve uma tênue tentativa de abordar mais especificamente a questão das liberdades, a questão do direito ao pensamento e poder expressá-lo abertamente. Mas isso foi colocado com muito jeito porque, o fato de sermos convidados, não houve manifestações críticas sobre a percepção que o mundo tem dessa questão interna. (REPÓRTER) Sem focar a liberdade política e de expressão na China, os participantes do encontro voltaram a atenção para outras questões, como a situação dos imigrantes na Europa. (NERY) As restrições que estão criando em vários países para impedir os imigrantes de exercerem minimamente os seus direitos de cidadão. Essa definição da União Europeia de determinar limitações para a deportação de pessoas que estejam em países europeus de forma irregular, com a prisão e a deportação dessas pessoas. (REPÓRTER) José Nery participou do fórum na condição de representante da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado. Depois do encontro na China, o senador segue para Le Mans, na França, onde vai participar da Conferência de Solidariedade ao Povo do Saara Ocidental. O território, que faz parte do Marrocos, luta pela criação de um estado independente.
