Governo vai checar segurança de minas subterrâneas brasileiras
LOC: O GOVERNO ANUNCIOU QUE VAI CHECAR A SEGURANÇA DAS MINAS SUBTERRÂNEAS BRASILEIRAS.
LOC: O VICE-PRESIDENTE DA COMISSÃO DE INFRAESTRUTURA DO SENADO, ELISEU RESENDE, CONSIDERA BOA A SITUAÇÃO ATUAL DAS MINAS, MAS ACHA POSITIVA A MEDIDA.
TÉC: O acidente na mina San José, no Chile, que deixou 33 trabalhadores presos por mais de dois meses, acendeu a luz amarela no governo brasileiro. Técnicos do Ministério de Minas e Energia receberam a tarefa de fazer um "raio x' das 64 minas que têm atividade debaixo do solo. Eles deverão verificar se esses locais atendem às normas de segurança para os trabalhadores. Os técnicos deverão, por exemplo, visitar as 24 jazidas de ouro, zinco e níquel que têm exploração subterrânea em Minas Gerais. Um dos três senadores do estado, Eliseu Resende, do Democratas, é vice-presidente da Comissão de Serviços de Infraestrutura. Apesar de considerar que as mineradoras brasileiras operam com normas de segurança satisfatórias, o senador elogiou a decisão do governo. Porque, quando se fala em mineração, todo cuidado é pouco. (RESENDE) Trabalhamos nas minas com muita segurança aqui no Brasil. Nós não temos exemplos de desastres ou de acidentes mais graves tal como o do Chile. Mas, de qualquer maneira, esse é um assunto que tem que ser bastante monitorado e acompanhado para que nós tenhamos a nossa mineração sem prejuízo para o País. (REPÓRTER) Outros dois estados concentram a maior parte das minas subterrâneas: a Bahia, que extrai cobre e ouro, e Santa Catarina, que tem jazidas de carvão. Os mineiros do Chile foram resgatados a quase 700 metros da superfície, e algumas minas brasileiras chegam a atingir profundidades de mil e 300 metros. Mas segundo a Secretaria de Geologia e Mineração, dificilmente o Brasil viveria um drama como o dos mineiros chilenos. Isso porque a legislação brasileira exige que cada mina tenha pelo menos duas saídas, ao contrário de San José, que tinha apenas uma passagem, bloqueada por um deslizamento de rocha.
LOC: O VICE-PRESIDENTE DA COMISSÃO DE INFRAESTRUTURA DO SENADO, ELISEU RESENDE, CONSIDERA BOA A SITUAÇÃO ATUAL DAS MINAS, MAS ACHA POSITIVA A MEDIDA.
TÉC: O acidente na mina San José, no Chile, que deixou 33 trabalhadores presos por mais de dois meses, acendeu a luz amarela no governo brasileiro. Técnicos do Ministério de Minas e Energia receberam a tarefa de fazer um "raio x' das 64 minas que têm atividade debaixo do solo. Eles deverão verificar se esses locais atendem às normas de segurança para os trabalhadores. Os técnicos deverão, por exemplo, visitar as 24 jazidas de ouro, zinco e níquel que têm exploração subterrânea em Minas Gerais. Um dos três senadores do estado, Eliseu Resende, do Democratas, é vice-presidente da Comissão de Serviços de Infraestrutura. Apesar de considerar que as mineradoras brasileiras operam com normas de segurança satisfatórias, o senador elogiou a decisão do governo. Porque, quando se fala em mineração, todo cuidado é pouco. (RESENDE) Trabalhamos nas minas com muita segurança aqui no Brasil. Nós não temos exemplos de desastres ou de acidentes mais graves tal como o do Chile. Mas, de qualquer maneira, esse é um assunto que tem que ser bastante monitorado e acompanhado para que nós tenhamos a nossa mineração sem prejuízo para o País. (REPÓRTER) Outros dois estados concentram a maior parte das minas subterrâneas: a Bahia, que extrai cobre e ouro, e Santa Catarina, que tem jazidas de carvão. Os mineiros do Chile foram resgatados a quase 700 metros da superfície, e algumas minas brasileiras chegam a atingir profundidades de mil e 300 metros. Mas segundo a Secretaria de Geologia e Mineração, dificilmente o Brasil viveria um drama como o dos mineiros chilenos. Isso porque a legislação brasileira exige que cada mina tenha pelo menos duas saídas, ao contrário de San José, que tinha apenas uma passagem, bloqueada por um deslizamento de rocha.
