Concerto Senado 200 anos: uma jornada histórica rumo ao futuro — Rádio Senado
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Concerto Senado 200 anos: uma jornada histórica rumo ao futuro

Na próxima segunda-feira (25), o Senado vai celebrar seu bicentenário com o espetáculo musical “Senado 200 Anos: uma jornada histórica rumo ao futuro”. Será um concerto com a Orquestra Bachiana Jovem do Sesi-São Paulo, sob regência do maestro João Carlos Martins.

O evento será às 20h e sua emissora poderá transmiti-lo ao vivo, junto com a Rádio Senado. Para isso, basta utilizar um dos nossos links de streaming:

http://senado.leg.br/radio/canal/1

http://senado.leg.br/radio/canal/2

Baixe agora a chamada convidando seus ouvintes a prestigiar esse espetáculo histórico. E não deixe de conferir abaixo o programa do concerto: 

21/03/2024, 16h52 - ATUALIZADO EM 21/03/2024, 16h52
Duração de áudio: 00:30
Fundação Bachiana

PROGRAMA CONCERTO 200 ANOS DO SENADO

 

  • PROTOFONIA DE O GUARANI – Composta pelo músico campinense Antônio Carlos Gomes em 1870, numa adaptação do romance de José de Alencar lançado 13 anos antes, Il Guarany foi a primeira ópera de um brasileiro aclamada no exterior.
  • PRELÚDIO DAS “BACHIANAS BRASILEIRAS N.4”– Composta a partir de 1930 como uma peça para piano pelo compositor carioca Heitor Villa-Lobos, ganhou arranjo definitivo para orquestra 11 anos depois. Como o título prenuncia, mistura influências da obra do músico alemão Johann Sebastian Bach (1685-1750) com o folclore brasileiro.
  • O TRENZINHO DO CAIPIRA – Talvez a obra mais famosa de Heitor Villa-Lobos, é o último movimento (tocata) da Bachiana Brasileira N.2, composta a partir de 1930, com estreia quatro anos depois. Décadas mais tarde, ganhou letra do poeta maranhense Ferreira Gullar.
  • BATUQUE (DANÇA DOS NEGROS) – Composta pelo carioca, descendente de espanhóis, Lorenzo Fernandez, Batuque faz parte da suíte orquestral Reisado do Pastoreio, lançada em 1930, carregada de forte apelo nacionalista, evocando a mistura dos grupos étnicos que formaram o Brasil.
  • LUA BRANCA ­– Composta em 1912 por Chiquinha Gonzaga (1847-1935), uma das primeiras compositoras brasileiras, para a comédia musical Forrobodó, a modinha servia com trilha das personagens Sá Zeferina e Escandanhas e ganhou várias regravações no decorrer dos anos.
  • SUÍTE DO PESCADOR - Também conhecida como "Canção da Partida", é uma composição do baiano Dorival Caymmi, lançada em 1957, como parte de um conjunto de canções intitulado "História de Pescadores", do álbum Caymmi e o Mar.
  • TICO-TICO NO FUBÁ – Apresentado pela primeira vez em 1917, esse chorinho de Zequinha de Abreu só ganhou o título atual em 1930 e, no ano seguinte, recebeu letra de Eurico Barreiras (e depois de Aloysio Oliveira). Nos anos 1940, fez muito sucesso no Brasil e no exterior, fazendo parte da trilha de seis filmes de Hollywood.
  • NEM ÀS PAREDES CONFESSO – Este fado canção, de 1955, tem versos de Artur Ribeiro e música de Max e Ferrer Trindade e foi um grande sucesso na voz da cantora portuguesa Amália Rodrigues. No Brasil, foi gravada por Nelson Gonçalves, Roberto Carlos, Ângela Maria e Fafá de Belém, entre outros.
  • SUÍTE ENNIO MORRICONE – O compositor, arranjador e maestro italiano Ennio Morricone (1928 – 2020) compôs mais de 400 partituras para cinema e televisão, ganhando, no decorrer de sua carreira, dois Oscars e dezenas de outros prêmios, incluindo Globos de Ouro, Grammys e BAFTAs.
  • ASA BRANCA – Composta em 1947 pelo sanfoneiro pernambucano Luiz Gonzaga e o advogado cearense Humberto Teixeira, Asa Branca é um lamento sobre a vida sofrida do migrante que foge da seca no Sertão e, de tanto sucesso que fez, acabou se tornando uma espécie de hino do Nordeste.
  • RODA-VIVA – Composta em 1967 para uma peça de teatro de mesmo nome, também escrita por Chico Buarque, Roda-Viva virou símbolo de resistência depois que o espetáculo montado por José Celso Martinez sofreu represália do exército, em pleno regime militar.
  • LUIZA – Obra-prima do maestro Antônio Carlos Jobim escrita para ser tema de abertura da novela Brilhante (1981), da Rede Globo. A inspiração veio da atriz Vera Fischer, que interpretava a personagem Luiza na trama.
  • BAILA COMIGO – Sucesso de Rita Lee presente no disco homônimo da cantora, de 1980. Segundo relato da artista, a letra e a melodia da música vieram num sonho e a canção foi composta em cinco minutos.
  • PEIXE-VIVO – Cantiga de roda de domínio público, presente no folclore mineiro, que, por ser muito admirada por Juscelino Kubtischek, acabou associada ao ex-presidente brasileiro e à sua cidade natal, Diamantina (MG).
  • TREM DAS ONZE – Samba-canção mais famoso do compositor paulista Adoniran Barbosa, gravada e popularizada pelo grupo Demônios da Garoa em 1964. No ano seguinte, a canção foi premiada no carnaval do Rio de Janeiro e escolhida pela população de São Paulo como a música “que mais representa a cidade”.
  • HINO NACIONAL – Com melodia composta em 1831 por Francisco Manuel da Silva, e letra escrita por Joaquim Osório Duque-Estrada em 1909, o Hino Nacional brasileiro, na forma como conhecemos, só foi oficializado em 1922, por ocasião do centenário da independência do Brasil.
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