Consultora do Senado comenta dificuldade da mulher em disputar cargos eletivos em igualdade de condições com homem

Entre os candidatos que vão disputar as eleições de outubro, pouco mais de 30% são mulheres. O número representa o mínimo exigido pela legislação. Na prática, muitas candidaturas de mulheres não são efetivas. Elas só existem no papel para que os partidos não sofram sanções por descumprimento da lei. São as chamadas “candidaturas-laranja” ou “candidaturas fantasmas”. Mas uma recente interpretação da lei por parte do Supremo tribunal Federal garante que 30% dos recursos dos partidos sejam destinados para as candidaturas femininas. É um exemplo que mostra a dificuldade da mulher em disputar um cargo eletivo em igualdade de condições com o homem. A jornalista da Rádio Senado, Hérica Christian, conversou sobre o assunto com a consultora do Senado, Maria Clara Estevam. Ouça o áudio com a entrevista.