CI debate situação energética no país (1)
A Comissão de Infraestrutura realiza, na manhã desta quarta-feira, audiência pública para discutir a situação energética no país. No início do mês passado, um apagão atingiu 11 estados brasileiros, afetando a vida de cerca de seis milhões de pessoas nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Norte do Brasil. Apesar de representantes do governo e o próprio ministro das Minas e Enegia, Edison Lobão, terem descartado qualquer possibilidade de racionamento de energia, o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) sugeriu a realização de audiência pública para discutir o problema. O senador lembrou que o atraso nas chuvas fez com que os reservatórios das hidrelétricas caíssem a níveis muito baixos, elevando a recorde de alta do preço de energia de curto prazo, o que justificaria o temor de falta de abastecimento do país ao longo do ano.
Ainda segundo o parlamentar, a situação atual indica, no mínimo, que o uso das termelétricas, uma energia mais cara, deverá ser mais intenso do que o planejado nos próximos meses, obrigando o governo a gastar mais para evitar aumentos na conta de luz. Na opinião de Ricardo Ferraço, "a trajetória de explosão tarifária, a deterioração da qualidade da energia oferecida e os riscos de desabastecimento são injustificáveis para um país dotado de excelentes recursos tecnológicos, humanos e naturais".
Em busca de alternativas para o problema energético brasileiro, participam dos debates Márcio Zimmermann, secretário-Executivo do Ministério de Minas e Energia; Maurício Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética; Hermes Chipp, presidente do Operador Nacional do Sistema Elétrico; Luiz Eduardo Barata Ferreira, presidente do Conselho de Administração da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica e Claudio Sales, presidente do Instituto Acende Brasil. Os trabalhos estão sendo coordenados pelo presidente da Comissão de Infraestrutura, senador Fernando Collor (PTB-AL).
Ainda segundo o parlamentar, a situação atual indica, no mínimo, que o uso das termelétricas, uma energia mais cara, deverá ser mais intenso do que o planejado nos próximos meses, obrigando o governo a gastar mais para evitar aumentos na conta de luz. Na opinião de Ricardo Ferraço, "a trajetória de explosão tarifária, a deterioração da qualidade da energia oferecida e os riscos de desabastecimento são injustificáveis para um país dotado de excelentes recursos tecnológicos, humanos e naturais".
Em busca de alternativas para o problema energético brasileiro, participam dos debates Márcio Zimmermann, secretário-Executivo do Ministério de Minas e Energia; Maurício Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética; Hermes Chipp, presidente do Operador Nacional do Sistema Elétrico; Luiz Eduardo Barata Ferreira, presidente do Conselho de Administração da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica e Claudio Sales, presidente do Instituto Acende Brasil. Os trabalhos estão sendo coordenados pelo presidente da Comissão de Infraestrutura, senador Fernando Collor (PTB-AL).
