Royal Blood

Transcrição OLÁ OUVINTE! O CAPÍTULO ROCK JÁ ESTÁ NO AR. E HOJE A GENTE VAI TOCAR PRA VOCÊ O DUO BRITÂNICO ROYAL BLOOD. UM SOM INOVADOR QUE MISTURA A PUREZA DO BLUES E DO ROCK DE GARAGEM, COM UMA PITADA DE ALTERNATIVO, MAS ACIMA DISSO TUDO, MUITO ROCK PESADO. A SUGESTÃO PARA O PROGRAMA DE HOJE FOI DO OUVINTE GUILHERME DUARTE, DE INDAIATUBA, SÃO PAULO, QUE ACOMPANHA O CAPÍTULO ROCK PELA NOSSA PÁGINA NA INTERNET, LÁ NO SENADO.LEG.BR/RADIO... EU SOU MAURÍCIO DE SANTI E TENHO AQUI NOS ESTÚDIOS DA RÁDIO SENADO, EM BRASÍLIA, AS COMPANHIAS DE (NOMES). O ROYAL BLOOD ACABOU DE LANÇAR SEU QUARTO ÁLBUM DE ESTÚDIO E TEM UMA QUALIDADE MUSICAL ACIMA DA MÉDIA. UMA BANDA QUE SURGIU COMO UM PROMESSA QUE IRIA REVOLUCIONAR O ROCK MODERNO. E QUEM DIZ ISSO NÃO SOU EU, MAS A CRÍTICA ESPECIALIZADA. SERÁ QUE É ISSO TUDO? - A banda foi formada em Worthing, na Inglaterra, em 2013, pelos músicos Mike Kerr e Ben Thatcher. Mike é o responsável pelo baixo e pelos vocais, enquanto Ben assumiu a bateria. - E a primeira surpresa que o Royal Blood nos apresenta é justamente o fato de ser formado por dois integrantes apenas. Um feito notável, considerando o som poderoso que eles produzem. É até difícil pensar em uma banda de rock sem guitarrista, né? Mas o Royal Blood prova que isso é possível. - O baixo distorcido do Mike e a bateria enérgica do Ben se combinam de forma perfeita, criando uma dinâmica sonora que faz a gente pensar que há uma banda muito maior por trás desse rock pesado e vibrante. VAMOS COMEÇAR A OUVIR O ROYAL BLOOD COM O PRIMEIRO DISCO QUE ELES LANÇARAM EM 2014. DESSE ÁLBUM, QUE LEVA O MESMO NOME DA BANDA, A GENTE CURTE NA SEQUÊNCIA: “FIGURE IT OUT”, “OUT OF BLACK”, “LITTLE MONSTER” E ENCERRAMOS COM “TEN TONNE SKELETON”. DEPOIS DA BOA RECEPTIVIDADE DO ÁLBUM DE ESTREIA QUE CHEGOU AO TOPO DAS PARADAS BRITÂNICAS, A DUPLA FOI CONVIDADA A ABRIR OS SHOWS DA TURNÊ DO ARCTIC MONKEYS. - Aliás, antes mesmo do Royal Blood gravar seu primeiro single, o baterista do Arctic Monkeys, Matt Helders, foi visto com uma camiseta da banda em um show. O que chamou muito a atenção para o Royal Blood. - E em fevereiro de 2015, eles ganharam o British Awards de melhor grupo britânico. Com apenas um disco lançado. - O segundo disco How did we get so dark? foi lançado em 16 de junho de 2017. Esse segundo trabalho manteve a banda no topo e teve também uma ótima recepção. Rapidamente, três canções viraram singles e chegaram ao topo das mais executadas no Reino Unido. E vamos ouvir as três agora, não é isso, Maurício? EXATAMENTE! ABRIMOS COM “LIGHTS OUT”, DEPOIS “HOOK, LINE & SINKER” E, POR FIM, “I ONLY LIE WHEN I LOVE YOU”. AS TRÊS DO ÁLBUM “HOW DID WE GET SO DARK?” - E a gente faz agora aquele rápido intervalo. Voltamos já com mais Sangue Real, Royal Blood, aqui no Capítulo Rock. Não saia daí.

Transcrição E O CAPITULO ROCK ESTÁ DE VOLTA COM O ROYAL BLOOD, BANDA DE ROCK PESADO QUE TEM MUITAS INFLUÊNCIAS DO ROCK CLÁSSICO DE BANDAS COMO LED ZEPPELIN E METALLICA. MAS QUE TAMBÉM INCORPORA ELEMENTOS MODERNOS E ELETRÔNICOS. ESSA COMBINAÇÃO DE ESTILOS TORNA O SOM DA BANDA AINDA MAIS PECULIAR. - Você citou o Led Zeppelin, Maurício. E o Jimmy Page, guitarrista do Led, disse que a banda despertou a curiosidade dele. Tanto que ele foi a um concerto do Royal Blood, em 2014, lá em Nova Iorque. E nas palavras do Jimmy Page foi uma apresentação fantástica, absolutamente fascinante. Ele continuou dizendo que o Royal Blood demostrou um grande respeito pelas bandas de rock que vieram antes deles e que eles têm potencial de elevar o rock a um outro nível. -  Outro nível de elogio, né? Imagina ouvir uma coisa assim do Jimmy Page? Outra clara influência é a banda britânica Arctic Monkeys. A dupla do Royal Blood diz que a forma como o Arctic Monkeys mudou o rock britânico foi uma inspiração para que eles seguissem seu próprio caminho musical. - Em 2021 chegou às plataformas de streaming “Typhoons”, terceiro disco de estúdio do Royal Blood e que marca uma guinada para um som mais dançante. A essência do hard rock e do rock alternativo que marcaram os dois primeiros discos da banda continuam presentes, mas com uma pitada mais dançante inspirada em nomes como Daft Punk. SEM MAIS DELONGAS VAMOS TOCAR TRÊS MÚSICAS DO DISCO “TYPHOONS”, INCLUSIVE ELA QUE DÁ NOME AO DISCO. MAS ANTES VAMOS DE “BOILERMAKER” E ABRIMOS O BLOCO COM “LIMBO”. E AGORA EM SETEMBRO DE 2023 A DUPLA BRITÂNICA LANÇOU SEU QUARTO TRABALHO DE ESTÚDIO. A CRÍTICA DESSA VEZ NÃO EXALTOU O TRABALHO DOS CARAS, MAS TAMBÉM NÃO DESQUALIFICOU O ÁLBUM. - O disco se chama “Back to the water below” e é o primeiro que a banda produz sozinho, incluindo a gravação que foi feita no estúdio próprio da dupla. O disco foi praticamente tocado inteiramente pelos dois músicos. E a equipe de trabalho também foi reduzida ao máximo, com apenas um técnico de gravação, um de mixagem e dois assistentes. - Se no disco anterior Typhonns a temática era a superação do alcoolismo pelo vocalista Mike Kerr, ele chegou a dizer que nem se lembra de muitos dos shows em que tocou tamanha a embriaguez, nesse quarto trabalho o bandleader do royal blood diz que existe um tema lírico entre as músicas. É algo, segundo ele, que vem de um lugar mentalmente angustiante. - Em 2021, o Royal Blood participou das comemorações dos 30 anos do Black Album do Metallica e gravou um cover de Sad But True. O projeto trouxe 53 regravações do Black Album. E A GENTE CHEGA AO ÚLTIMO BLOCO DO CAPÍTULO ROCK E VAMOS OUVIR DUAS MÚSICAS DO DISCO “BACK DO THE WATER BELOW”. ABRIMOS COM “MOUNTAINS AT MIDNIGHT”, DEPOIS VAMOS DE “TELL ME WHEN IT’S TOO LATE” E FINALIZAMOS COM O COVER DO ROYAL BLOOD PARA “SAD BUT TRUE”, DO METALLICA. LOC: E O CAPÍTULO ROCK DE HOJE TERMINA AQUI, ESPERAMOS QUE VOCÊ TENHA GOSTADO. PRODUÇÃO E APRESENTAÇÃO DE MAURÍCIO DE SANTI (NOMES)... LOC: TRABALHOS TÉCNICOS: JOSEVALDO SOUZA. LOC: E NA SEMANA QUE VEM A GENTE VOLTA COM MAIS UM CAPÍTULO ROCK INÉDITO PRA VOCÊ. ATÉ LÁ!