50 anos de Houses of the Holy do Led Zeppelin — Rádio Senado
Capítulo Rock

50 anos de Houses of the Holy do Led Zeppelin

Lançado em 28 de março de 1973, o quinto álbum de estúdio do Led Zeppelin “Houses of the Holy” é o tema do Capítulo Rock. O programa vai tocar o disco na íntegra, além de trazer curiosidades sobre a gravação e a capa do vinil. Sabia que a imagem das crianças foi inspirada no livro Childhood’s End, do autor Arthur C. Clarke? A banda vinha de um estrondoso sucesso com Led Zeppelin IV, mas não quis repetir a fórmula do disco anterior. Houses of the Holy é um álbum totalmente diferente, inclusive na apresentação, já que é o primeiro disco do Led Zeppelin a ter um nome. Venha ouvir as 8 faixas de Houses of the Holy e conhecer um pouco mais das histórias de Robert Plant, Jimmy Page e companhia.


31/03/2023, 09h34 - ATUALIZADO EM 31/03/2023, 09h34
Duração de áudio: 56:05
Reprodução
56:0550 anos de Houses of the Holy do Led Zeppelin
1ª parte - Parte 1 - Houses of the Holy
30:21

Transcrição OLÁ OUVINTE! O CAPÍTULO ROCK ESTÁ NO AR! E HOJE A GENTE CELEBRA OS 50 ANOS DO DISCO “HOUSES OF THE HOLY” DO LED ZEPPELIN. GRAVADO EM 1972, O DISCO FOI LANÇADO EM 28 DE MARÇO DE 1973, ACABOU, PORTANTO, DE COMPLETAR MEIO SÉCULO DE VIDA. E ESSES 50 ANOS NÃO PODERIAM PASSAR BATIDOS AQUI NO CAPÍTULO ROCK. PARA COMEMORAR O ANIVERSÁRIO DESSE DISCAÇO, A GENTE VAI TOCAR O ÁLBUM NA ÍNTEGRA PARA O SEU DELEITE, QUERIDO OUVINTE. EU SOU MAURÍCIO DE SANTI, E JUNTO COMIGO PARA MAIS UM CAPÍTULO ESTÃO....... “HOUSES OF THE HOLY” É O QUINTO ÁLBUM DE ESTÚDIO DA BANDA DE ROBERT PLANT, JIMMY PAGE E COMPANHIA. O DISCO OCUPA A POSIÇÃO DE NÚMERO 51 NA LISTA DOS 200 DISCOS DEFINITIVOS DO ROCK AND ROLL HALL OF FAME. FOI LANÇADO APÓS O ESTRONDOSO SUCESSO DE LED ZEPPELIN IV, MAS OS CARAS PROVARAM QUE AINDA TINHAM MUITA LENHA PARA QUEIMAR. - Houses of the Holy talvez seja o disco mais diversificado do Led Zeppelin. Até porque eles tiveram um tempinho um pouco maior para produzir esse álbum. Os quatro discos anteriores do Led foram lançados em menos de três anos. Led Zeppelin IV é de novembro de 1971 e Houses of the Holy saiu em março de 1973, um intervalo de um ano e quatro meses. Pode até parecer pouco, mas eles não tinham tido esses 16 meses de tempo entre um lançamento e outro até então. - O Jimmy Paige disse no livro “Light and Shade: Converations with Jimmy Page”, de 2012, que, na época do lançamento de Houses of the Holy, todo mundo esperava um outro Led Zeppelin IV, mas que a banda considerava muito perigoso se repetir. Ele não quis dar nomes, mas declarou que o showbusiness tá cheio de bandas que gravam quatro, cinco discos, todos muito parecidos, e se esgotam musicalmente. E com o Led nunca era possível saber exatamente o que estava por vir. - E eles realmente surpreenderam com um conjunto de oito canções das mais complexas e abrangentes já feitas pela banda, explorando novos gêneros e misturas como o reggae em “D’yer Maker” e o funk em “The Crunge”, inspirada no mestre James Brown. O disco apresenta uma combinação perfeita de hard rock com melodias mais harmônicas, fazendo com que seja um álbum bastante dinâmico e único. VAMOS COMEÇAR A OUVIR, ENTÃO, HOUSES OF THE HOLY COM ESSAS DUAS PÉROLAS CITADAS PELO CELSO, ABRIMOS O PROGRAMA COM “D’YER MAKER” E, NA SEQUÊNCIA, “THE CRUNGE”. SOLTA O LED, JOSEVALDO! ENTRE AS PARTICULARIDADES POSITIVAS DE HOUSES OF THE HOLY ESTÁ A CAPA DO ÁLBUM. UMA OBRA DE ARTE, INSPIRADA NO LIVRO “CHILDHOOD’S END”, DO AUTOR ARTHUR C. CLARKE. PARA QUEM NÃO ESTÁ LIGANDO O NOME À PESSOA, FOI O CARA QUE ESCREVEU O LIVRO QUE DEU ORIGEM AO FILME ‘2001: UMA ODISSEIA NO ESPAÇO’. A IDEIA ERA MOSTRAR UM LUGAR MÍSTICO EM BUSCA DE UMA FONTE DE ENERGIA, FONTE ESSA QUE SERIA A PRÓPRIA BANDA. - Na verdade, Maurício, a capa não tem o livro todo como inspiração, mas uma parte específica do final, em que várias crianças se reúnem para serem enviadas ao espaço. Para fazer as imagens foi contratada a agência Hipgnosis, famosa por fazer algumas capas icônicas do Pink Floyd. - As fotos foram tiradas na Irlanda do Norte, com três adultos e duas crianças, que por sinal, eram irmãos. Stefan e Samantha Gates foram fotografados por dez dias, sempre ao nascer e no pôr-do-sol. O problema foi que choveu bastante durante todos os dias, dificultando bastante o trabalho dos fotógrafos. - Bom, o resultado é que a fotos não ficaram tão boas como o planejado. A saída foi fazer uma colagem das imagens das crianças. A montagem ficou a cargo do designer gráfico Aubrey Powell e mostrava as fotos multiplicadas dos irmãos, nus, subindo o monumento natural conhecido como Calçada dos Gigantes. - Quando o disco saiu, a capa era embalada por um papel que trazia apenas o nome da banda e o título do álbum, uma forma de cobrir a nudez das crianças. Mesmo assim, por conta desse fato, a capa do álbum foi proibida na Espanha e em alguns estados americanos.   E ROLOU INCLUSIVE A CENSURA DE UMA REDE SOCIAL, AGORA, EM 2019. ELES PASSARAM A DELETAR TODAS AS POSTAGENS QUE TIVESSEM A REPRODUÇÃO DA CAPA DO DISCO DO LED. DEPOIS DE VÁRIAS PETIÇÕES ON-LINE DOS FÃS, A REDE SOCIAL VOLTOU ATRÁS E DERRUBOU A CENSURA À CAPA DO DISCO. VAMOS AGORA COM MAIS TRÊS MÚSICAS DE HOUSES OF THE HOLY. ABRIMOS O BLOCO COM A ANTOLÓGICA “THE SONG REMAINS THE SAME”, NA SEQUÊNCIA “THE RAIN SONG” E ENCERRAMOS O BLOCO COM “OVER THE HILLS AND FAR AWAY”. - E a gente faz agora aquele rápido intervalo. Voltamos já com mais Led Zeppelin e Houses of the Holy para vocês. Fiquem com a gente!

2ª parte - Parte 2 - Houses of the Holy
25:44

Transcrição E O CAPITULO ROCK VOLTA COM A CELEBRAÇÃO DOS 50 ANOS DO ÁLBUM “HOUSES OF THE HOLY”, DOS INGLESES DO LED ZEPPELIN. A BANDA FEZ UMA LONGA EXCURSÃO PARA DIVULGAR ESSE DISCO, COM DIREITO A LASERS, BOLAS NA PLATEIA, PIROTECNIA, FIGURINOS MAIS SOFISTICADOS E TUDO QUE HOJE VIROU LUGAR COMUM NOS GRANDES SHOWS. - Lógico, como não poderia deixar de ser, eles quebraram quase todos os recordes da época com a venda de ingressos lotando todos os locais por onde essa turnê passou. - A turnê correu o mundo em um jatinho pintado com o logo da banda. E a empreitada levou o Led Zeppelin a um esgotamento físico e psicológico. Claro que isso não foi efeito apenas desse disco ou da sua turnê, eles já vinham há anos num ritmo alucinante de shows e gravações. - O resultado foi que após o fim da turnê de Houses of the Holy, eles levaram 18 meses para voltar aos palcos e quase dois anos até que lançassem sua obra-prima de 1975, ‘Physical Graffiti’. NÓS VAMOS FALAR DE ‘PHYSICAL GRAFFITI’ DAQUI A POUQUINHO, QUE POR SINAL ESTÁ TOCANDO AO FUNDO DESDE O INÍCIO DO PROGRAMA DE HOJE, ENQUANTO A GENTE FALA AQUI;  MAS, ANTES VAMOS TOCAR AS ÚLTIMAS TRÊS MÚSICAS DE HOUSES OF THE HOLY. NESSE BLOCO, VOCÊ OUVE COM A GENTE “DANCING DAYS”, DEPOIS “NO QUATER” E PARA ENCERRAR A BELÍSSIMA “THE OCEAN”. ROBERT PLANT, JIMMY PAGE, JOHN PAUL JONES E JOHN BONHAM SEMPRE TIVERAM QUE RESPONDER AO QUESTIONAMENTO DO PORQUÊ A MÚSICA “HOUSES OF THE HOLY” NÃO ENTROU NO DISCO DE MESMO NOME, FICOU PARA O ÁLBUM SEGUINTE, “PHYSICAL GRAFFITI”. - Pois é, um dos motivos seria a intenção da banda de manter a obra em apenas um disco de vinil, por isso, eles teriam deixado propositadamente para o futuro clássicos como ‘The Rover’, que está tocando ao fundo neste momento, além de ‘Black Country Woman’, e mais emblematicamente, ‘Houses of the Holy’. - Outra explicação é que as canções não teriam ficado prontas há tempo, estavam inacabadas e por isso teriam sido adiadas. Ou ainda que não teriam ficado do jeito que a banda queria, por isso eles preferiram trabalhar melhor essas canções em um futuro álbum. - Quando perguntado sobre a razão da faixa-título nunca ter entrado no álbum, Robert Plant declarou que não conseguia se lembrar do motivo. Ele disse que pensou, abre aspas, “vamos segurar essa e faremos algo com ela. Era só uma graça”, fecha aspas. GRAÇA OU NÃO, A GENTE VAI ENCERRAR O CAPÍTULO ROCK COM DUAS DESSAS CANÇÕES QUE DEVERIAM TER FEITO PARTE DO QUINTO DISCO DO LED ZEPPELIN, MAS QUE SÓ SAÍRAM NO DISCO SEGUINTE. A GENTE VAI DE “HOUSES OF THE HOLY” E ENCERRAMOS COM “BLACK COUNTRY WOMAN”. LOC: E O CAPÍTULO ROCK DE HOJE TERMINA AQUI, ESPERAMOS QUE VOCÊ TENHA GOSTADO. PRODUÇÃO E APRESENTAÇÃO DE MAURÍCIO DE SANTI, BRUNO LOURENÇO E NILO BAIRROS. LOC: TRABALHOS TÉCNICOS: JOSEVALDO SOUZA. LOC: LEMBRANDO QUE NO SITE: SENADO.LEG.BR/RADIO VOCÊ PODE OUVIR ESTA E TODAS AS EDIÇÕES DO PROGRAMA. E SE QUISER ENTRAR EM CONTATO COM A GENTE PELO WHATSAPP, O NÚMERO É (61) 9 91 19-42 98. LOC: ESTAMOS TAMBÉM NO INSTAGRAM – SIGA A GENTE POR LÁ! LOC: E NA SEMANA QUE VEM A GENTE VOLTA COM MAIS UM CAPÍTULO ROCK INÉDITO PRA VOCÊ. ATÉ LÁ!

MÚSICAS DO PROGRAMA:

1) D’yer Mak’er

2) The Crunge

3) The Song Remains the Same

4) The Rain Song

5) Over the Hills and far Away

6) Dancing Days

7) No Quarter

8) The Ocean

9) Houses of the Holy

10) Black Country Woman

Transcrição
1ª parte - Parte 1 - Houses of the Holy
OLÁ OUVINTE! O CAPÍTULO ROCK ESTÁ NO AR! E HOJE A GENTE CELEBRA OS 50 ANOS DO DISCO “HOUSES OF THE HOLY” DO LED ZEPPELIN. GRAVADO EM 1972, O DISCO FOI LANÇADO EM 28 DE MARÇO DE 1973, ACABOU, PORTANTO, DE COMPLETAR MEIO SÉCULO DE VIDA. E ESSES 50 ANOS NÃO PODERIAM PASSAR BATIDOS AQUI NO CAPÍTULO ROCK. PARA COMEMORAR O ANIVERSÁRIO DESSE DISCAÇO, A GENTE VAI TOCAR O ÁLBUM NA ÍNTEGRA PARA O SEU DELEITE, QUERIDO OUVINTE. EU SOU MAURÍCIO DE SANTI, E JUNTO COMIGO PARA MAIS UM CAPÍTULO ESTÃO....... “HOUSES OF THE HOLY” É O QUINTO ÁLBUM DE ESTÚDIO DA BANDA DE ROBERT PLANT, JIMMY PAGE E COMPANHIA. O DISCO OCUPA A POSIÇÃO DE NÚMERO 51 NA LISTA DOS 200 DISCOS DEFINITIVOS DO ROCK AND ROLL HALL OF FAME. FOI LANÇADO APÓS O ESTRONDOSO SUCESSO DE LED ZEPPELIN IV, MAS OS CARAS PROVARAM QUE AINDA TINHAM MUITA LENHA PARA QUEIMAR. - Houses of the Holy talvez seja o disco mais diversificado do Led Zeppelin. Até porque eles tiveram um tempinho um pouco maior para produzir esse álbum. Os quatro discos anteriores do Led foram lançados em menos de três anos. Led Zeppelin IV é de novembro de 1971 e Houses of the Holy saiu em março de 1973, um intervalo de um ano e quatro meses. Pode até parecer pouco, mas eles não tinham tido esses 16 meses de tempo entre um lançamento e outro até então. - O Jimmy Paige disse no livro “Light and Shade: Converations with Jimmy Page”, de 2012, que, na época do lançamento de Houses of the Holy, todo mundo esperava um outro Led Zeppelin IV, mas que a banda considerava muito perigoso se repetir. Ele não quis dar nomes, mas declarou que o showbusiness tá cheio de bandas que gravam quatro, cinco discos, todos muito parecidos, e se esgotam musicalmente. E com o Led nunca era possível saber exatamente o que estava por vir. - E eles realmente surpreenderam com um conjunto de oito canções das mais complexas e abrangentes já feitas pela banda, explorando novos gêneros e misturas como o reggae em “D’yer Maker” e o funk em “The Crunge”, inspirada no mestre James Brown. O disco apresenta uma combinação perfeita de hard rock com melodias mais harmônicas, fazendo com que seja um álbum bastante dinâmico e único. VAMOS COMEÇAR A OUVIR, ENTÃO, HOUSES OF THE HOLY COM ESSAS DUAS PÉROLAS CITADAS PELO CELSO, ABRIMOS O PROGRAMA COM “D’YER MAKER” E, NA SEQUÊNCIA, “THE CRUNGE”. SOLTA O LED, JOSEVALDO! ENTRE AS PARTICULARIDADES POSITIVAS DE HOUSES OF THE HOLY ESTÁ A CAPA DO ÁLBUM. UMA OBRA DE ARTE, INSPIRADA NO LIVRO “CHILDHOOD’S END”, DO AUTOR ARTHUR C. CLARKE. PARA QUEM NÃO ESTÁ LIGANDO O NOME À PESSOA, FOI O CARA QUE ESCREVEU O LIVRO QUE DEU ORIGEM AO FILME ‘2001: UMA ODISSEIA NO ESPAÇO’. A IDEIA ERA MOSTRAR UM LUGAR MÍSTICO EM BUSCA DE UMA FONTE DE ENERGIA, FONTE ESSA QUE SERIA A PRÓPRIA BANDA. - Na verdade, Maurício, a capa não tem o livro todo como inspiração, mas uma parte específica do final, em que várias crianças se reúnem para serem enviadas ao espaço. Para fazer as imagens foi contratada a agência Hipgnosis, famosa por fazer algumas capas icônicas do Pink Floyd. - As fotos foram tiradas na Irlanda do Norte, com três adultos e duas crianças, que por sinal, eram irmãos. Stefan e Samantha Gates foram fotografados por dez dias, sempre ao nascer e no pôr-do-sol. O problema foi que choveu bastante durante todos os dias, dificultando bastante o trabalho dos fotógrafos. - Bom, o resultado é que a fotos não ficaram tão boas como o planejado. A saída foi fazer uma colagem das imagens das crianças. A montagem ficou a cargo do designer gráfico Aubrey Powell e mostrava as fotos multiplicadas dos irmãos, nus, subindo o monumento natural conhecido como Calçada dos Gigantes. - Quando o disco saiu, a capa era embalada por um papel que trazia apenas o nome da banda e o título do álbum, uma forma de cobrir a nudez das crianças. Mesmo assim, por conta desse fato, a capa do álbum foi proibida na Espanha e em alguns estados americanos.   E ROLOU INCLUSIVE A CENSURA DE UMA REDE SOCIAL, AGORA, EM 2019. ELES PASSARAM A DELETAR TODAS AS POSTAGENS QUE TIVESSEM A REPRODUÇÃO DA CAPA DO DISCO DO LED. DEPOIS DE VÁRIAS PETIÇÕES ON-LINE DOS FÃS, A REDE SOCIAL VOLTOU ATRÁS E DERRUBOU A CENSURA À CAPA DO DISCO. VAMOS AGORA COM MAIS TRÊS MÚSICAS DE HOUSES OF THE HOLY. ABRIMOS O BLOCO COM A ANTOLÓGICA “THE SONG REMAINS THE SAME”, NA SEQUÊNCIA “THE RAIN SONG” E ENCERRAMOS O BLOCO COM “OVER THE HILLS AND FAR AWAY”. - E a gente faz agora aquele rápido intervalo. Voltamos já com mais Led Zeppelin e Houses of the Holy para vocês. Fiquem com a gente!

2ª parte - Parte 2 - Houses of the Holy
E O CAPITULO ROCK VOLTA COM A CELEBRAÇÃO DOS 50 ANOS DO ÁLBUM “HOUSES OF THE HOLY”, DOS INGLESES DO LED ZEPPELIN. A BANDA FEZ UMA LONGA EXCURSÃO PARA DIVULGAR ESSE DISCO, COM DIREITO A LASERS, BOLAS NA PLATEIA, PIROTECNIA, FIGURINOS MAIS SOFISTICADOS E TUDO QUE HOJE VIROU LUGAR COMUM NOS GRANDES SHOWS. - Lógico, como não poderia deixar de ser, eles quebraram quase todos os recordes da época com a venda de ingressos lotando todos os locais por onde essa turnê passou. - A turnê correu o mundo em um jatinho pintado com o logo da banda. E a empreitada levou o Led Zeppelin a um esgotamento físico e psicológico. Claro que isso não foi efeito apenas desse disco ou da sua turnê, eles já vinham há anos num ritmo alucinante de shows e gravações. - O resultado foi que após o fim da turnê de Houses of the Holy, eles levaram 18 meses para voltar aos palcos e quase dois anos até que lançassem sua obra-prima de 1975, ‘Physical Graffiti’. NÓS VAMOS FALAR DE ‘PHYSICAL GRAFFITI’ DAQUI A POUQUINHO, QUE POR SINAL ESTÁ TOCANDO AO FUNDO DESDE O INÍCIO DO PROGRAMA DE HOJE, ENQUANTO A GENTE FALA AQUI;  MAS, ANTES VAMOS TOCAR AS ÚLTIMAS TRÊS MÚSICAS DE HOUSES OF THE HOLY. NESSE BLOCO, VOCÊ OUVE COM A GENTE “DANCING DAYS”, DEPOIS “NO QUATER” E PARA ENCERRAR A BELÍSSIMA “THE OCEAN”. ROBERT PLANT, JIMMY PAGE, JOHN PAUL JONES E JOHN BONHAM SEMPRE TIVERAM QUE RESPONDER AO QUESTIONAMENTO DO PORQUÊ A MÚSICA “HOUSES OF THE HOLY” NÃO ENTROU NO DISCO DE MESMO NOME, FICOU PARA O ÁLBUM SEGUINTE, “PHYSICAL GRAFFITI”. - Pois é, um dos motivos seria a intenção da banda de manter a obra em apenas um disco de vinil, por isso, eles teriam deixado propositadamente para o futuro clássicos como ‘The Rover’, que está tocando ao fundo neste momento, além de ‘Black Country Woman’, e mais emblematicamente, ‘Houses of the Holy’. - Outra explicação é que as canções não teriam ficado prontas há tempo, estavam inacabadas e por isso teriam sido adiadas. Ou ainda que não teriam ficado do jeito que a banda queria, por isso eles preferiram trabalhar melhor essas canções em um futuro álbum. - Quando perguntado sobre a razão da faixa-título nunca ter entrado no álbum, Robert Plant declarou que não conseguia se lembrar do motivo. Ele disse que pensou, abre aspas, “vamos segurar essa e faremos algo com ela. Era só uma graça”, fecha aspas. GRAÇA OU NÃO, A GENTE VAI ENCERRAR O CAPÍTULO ROCK COM DUAS DESSAS CANÇÕES QUE DEVERIAM TER FEITO PARTE DO QUINTO DISCO DO LED ZEPPELIN, MAS QUE SÓ SAÍRAM NO DISCO SEGUINTE. A GENTE VAI DE “HOUSES OF THE HOLY” E ENCERRAMOS COM “BLACK COUNTRY WOMAN”. LOC: E O CAPÍTULO ROCK DE HOJE TERMINA AQUI, ESPERAMOS QUE VOCÊ TENHA GOSTADO. PRODUÇÃO E APRESENTAÇÃO DE MAURÍCIO DE SANTI, BRUNO LOURENÇO E NILO BAIRROS. LOC: TRABALHOS TÉCNICOS: JOSEVALDO SOUZA. LOC: LEMBRANDO QUE NO SITE: SENADO.LEG.BR/RADIO VOCÊ PODE OUVIR ESTA E TODAS AS EDIÇÕES DO PROGRAMA. E SE QUISER ENTRAR EM CONTATO COM A GENTE PELO WHATSAPP, O NÚMERO É (61) 9 91 19-42 98. LOC: ESTAMOS TAMBÉM NO INSTAGRAM – SIGA A GENTE POR LÁ! LOC: E NA SEMANA QUE VEM A GENTE VOLTA COM MAIS UM CAPÍTULO ROCK INÉDITO PRA VOCÊ. ATÉ LÁ!

Ao vivo
00:0000:00