Boletim.leg - Edição das 22h — Rádio Senado
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Boletim.leg - Edição das 22h

Banco Central não tem como fiscalizar as bets, segundo presidente da Instituição. Senado aprova projeto que garante atendimento humanizado para mãe de bebê natimorto ou falecido no hospital. 

08/04/2025, 22h00 - ATUALIZADO EM 08/04/2025, 21h24
Duração de áudio: 05:30

Transcrição
BANCO CENTRAL NÃO TEM COMO FISCALIZAR AS BETS, SEGUNDO PRESIDENTE DA INSTITUIÇÃO Galípolo esclareceu que a fiscalização e punição relacionadas à regulamentação do setor cabem somente ao Ministério da Fazenda, SENADO APROVA PROJETO QUE GARANTE ATENDIMENTO HUMANIZADO PARA MÃE DE BEBÊ NATIMORTO OU FALECIDO NO HOSPITAL ... EU SOU REGINA PINHEIRO E ESTE É O BOLETIM PONTO LEG O PRESIDENTE DO BANCO CENTRAL AFIRMOU EM CPI QUE O ÓRGÃO NÃO TEM COMPETÊNCIA LEGAL PARA REGULAR BETS. MAIS INFORMAÇÕES COM O REPÓRTER PEDRO PINCER. O Banco Central informou nesta terça-feira que os brasileiros gastam de R$ 20 bilhões a R$ 30 bilhões, por mês, com apostas online, as chamadas bets. Representantes do órgão participaram de uma audiência na CPI das Apostas Esportivas do Senado, que estuda medidas contra o superendividamento de apostadores e investiga sites irregulares e a possível ligação das bets com o crime organizado. Segundo o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, a autoridade monetária não tem poderes legais para impedir o uso de recursos do Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada nas bets.  Hoje o Banco Central não tem nenhuma atribuição para poder fazer esse tipo de impedimento para que pessoas que recebem o Bolsa Família não façam apostas - não está dentro da nossa competência, nem escopo, nem tem atribuição para isso. Galípolo esclareceu que a fiscalização e punição relacionadas à regulamentação do setor cabem somente ao Ministério da Fazenda, inclusive com relação às instituições de pagamento que prestam serviço às bets. Segundo ele, seria necessário alterar a legislação para permitir ao Banco Central aplicar multas ou impedir as atividades que infringissem as regras para as bets. A COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA APROVOU O PORTE DE ARMA DE FOGO PARA TODOS OS ADVOGADOS DO PAÍS. A REPÓRTER MARCELLA CUNHA TEM OS DETALHES. O projeto do senador Flávio Bolsonaro, do PL do Rio de Janeiro, autoriza o porte de arma para advogados em todo o território nacional para defesa pessoal. Segundo Flávio, esses profissionais podem ser alvo de vingança pelo cliente ou pela parte contrária na ação. Na prática, o texto acaba com a atual exigência de que um delegado da Polícia Federal reconheça a necessidade do porte, o que pode levar à subjetividade na análise dos pedidos. Mas o relator, senador Alessandro Vieira, do MDB de Sergipe, lembrou que os advogados vão precisar preencher os mesmos requisitos exigidos a qualquer um que possua o porte de armas. Não se está fazendo liberação indiscriminada. A necessidade fica demonstrada pela comprovação da efetiva atividade como advogado. Então, não é só o registro na OAB propriamente dito. Tem que ter a clareza de tudo e os demais requisitos: capacidade técnica, capacidade psicológica, idoneidade, tudo isso vai continuar sendo exigido normalmente, então acho que é um projeto razoável. Alessandro acatou emendas para proibir o ingresso com armas de fogo em locais sensíveis, como julgamentos e audiências, e para que o porte seja concedido apenas aos advogados que comprovem o exercício regular da advocacia. SENADO APROVA ACOMPANHAMENTO PSICOLÓGICO COMO UMA DAS AÇÕES PREVISTAS NO ATENDIMENTO HUMANIZADO PARA MÃES DE BEBÊ NATIMORTO. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. A Política Nacional de Humanização do Luto Materno e Parental vai assegurar atendimento especializado para as mães e os familiares de bebês que nascem mortos ou que falecem recém-nascidos. Pelo projeto, caberá ao Minsitério da Saúde definir os protocolos e garantir dinheiro para essas ações. A relatora, senadora Augusta Brito, do PT do Ceará, destacou ainda o acesso a exames para essas mães saberem o motivo do óbito e acompanhamento específico no caso de uma próxima gestação.  acaba que ainda a mulher ainda se culpa até dessa perda é muito importante que isso aconteça para saber se tem algum problema realmente físico, qual foi a causa daquele óbito e o acompanhamento psicológico. O projeto também estabelece ala separada para essa mãe, que contará com acompanhamento psicológico. Simone Mureli descobriu que a filha Alice estava morta na 38ª semana de gestação.  Não tive acolhimento, não tive o respeito que era devido, não tive a orientação que era necessária. Não existiam protocolos para que atendessem essa mulher, essa mãe, essa família, esse pai A proposta também prevê autorização para o sepultamento do natimorto e uma espécie de certidão de nascimento. O projeto, que vai à sanção, ainda define outubro como o Mês do Luto Gestacional, Neonatal e Infantil.  OUTRAS NOTÍCIAS ESTÃO DISPONÍVEIS EM: SENADO.LEG.BR/RADIO.

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