Boletim.leg - Edição das 14h — Rádio Senado
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Boletim.leg - Edição das 14h

Cúpula dos Presidentes dos Parlamentos do G20 termina com declaração conjunta que ratifica importância do Legislativo para solução de desafios globais; parlamentares do G20 pedem Conselho de Segurança da ONU mais inclusivo. 

08/11/2024, 14h00 - ATUALIZADO EM 08/11/2024, 13h58
Duração de áudio: 05:31

Transcrição
CÚPULA DE PRESIDENTES DOS PARLAMENTOS DO G20 TERMINA COM DECLARAÇÃO CONJUNTA QUE REAFIRMA IMPORTÂNCIA DO LEGISLATIVO PARA A SOLUÇÃO DE DESAFIOS GLOBAIS: (Marcella Cunha - repórter) "O presidente da Câmara, Arthur Lira, defendeu que, como representantes de seus povos, os parlamentares devem aumentar sua mobilização em torno de acordos internacionais direcionados à paz." PARLAMENTARES DO G20 PEDEM CONSELHO DE SEGURANÇA DA ONU MAIS INCLUSIVO ... EU SOU TIAGO MEDEIROS E ESTE É O BOLETIM PONTO LEG A DÉCIMA REUNIÃO DE CÚPULA DE PRESIDENTES DOS PARLAMENTOS DO G20 - P20 - TERMINOU NESTA SEXTA-FEIRA COM A APROVAÇÃO DE UMA DECLARAÇÃO CONJUNTA QUE RESSALTA O PAPEL DO LEGISLATIVO NO ENFRENTAMENTO DE PROBLEMAS GLOBAIS COMO A FOME, A DESIGUALDADE, A CRISE CLIMÁTICA E A SUSTENTABILIDADE. O DOCUMENTO SERÁ ENTREGUE AOS LÍDERES DO G20, NA REUNIÃO DO RIO DE JANEIRO, ENTRE OS DIAS 18 E 19 DE NOVEMBRO. A REPÓRTER MARCELLA CUNHA TRAZ MAIS INFORMAÇÕES: O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, não participou da sessão de encerramento, em razão do falecimento de seu pai, o senhor Helio Cota Pacheco, nessa madruga em Belo Horizonte. O presidente da Câmara, Arthur Lira, fez um discurso de encerramento em que agradeceu o espírito construtivo de todos os envolvidos durante o processo de consultas, mesmo em relação aos tema mais complexos. Ele citou questões de natureza geopolítica envolvendo Rússia e Ucrânia e a situação no Oriente Médio, em especial a questão de Gaza e Líbano, que para parte dos membros e pariticipantes são questões que deveriam, sim, ser tratadas no P20 por terem impacto sobre a economia mundial e os temas prioritárias discutidos na cúpula: combate à fome, à pobreza e a construção da governança global. Lira ressaltou que, outros participantes consideram que o P20 não seria foro adequado para discutir essas questões. Ele defendeu que, como representantes de seus povos, os parlamentares devem aumentar sua mobilização em torno de acordos internacionais direcionados à paz. E que embora tenham sido expressadas diferentes visões durante a cúpula, o P20 foi uma plataforma robusta e inclusiva para maior diálogo e cooperação entre os países do G20. Em seguida discursou a vice-presidente do parlamento sul africano, Annelie Lotriet, que recebeu simbolicamente a presidência do P20, já que a África do Sul  é o país que vai sediar o G20 no ano que vem. Ela defendeu a necessidade de planos climáticos corajosos, reforçando a responsabilização por ações e inações, e o crescimento econômico para beneficio de todos. A presidente da União Interpalamentar, Tulia Ackson, destacou que o encontro foi um momento para disseminar boas práticas que vão permitir avançar nos objetivos ambicioso que conjuntamente foram adotados. E agradeceu o Parlamento brasileiro, que guiou os trabalhos, citando ainda a Reunião de Maceió, feita por parlamentares mulheres, que deve, na visão dela, ser uma referência do trabalho nessa frente.   A ARGENTINA FOI O ÚNICO PAÍS QUE NÃO ASSINOU A DECLARAÇÃO CONJUNTA DO P20. NA ÚLTIMA SESSÃO DE TRABALHO DESTA SEXTA-FEIRA, ANTES DO ENCERRAMENTO DO P20, PARLAMENTARES COMPARTILHARAM SEUS PONTOS DE VISTA SOBRE A REFORMA DA GOVERNANÇA GLOBAL. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO: Uma das principais demandas dos congressistas que discursaram no P20, o Fórum Parlamentar do G20, foi com relação ao Conselho de Segurança da ONU. Membros do Parlamento Europeu, da Turquia, de Singapura, da África do Sul, Índia e do Brasil disseram que 5 países não podem representar o mundo. Celmira Sacramento, presidente do Parlamento de São Tomé e Príncipe pediu mais pluralidade. (Celmira Sacramento - presidente do Parlamento de São Tomé e Príncipe) "O mundo em que vivemos não é homogéneo e devemos escolher as vozes dos países emergentes e em desenvolvimento nas nossas mesas de decisão, afinal, o regime Internacional verdadeiramente eficaz é aquele que representa a diversidade de experiências e necessidades de todos os seus membros." Parlamentares da China, Rússia, Itália, Indonésia, do Reino Unido, dos Emirados Árabes Unidos e de Portugal também falaram em aumento da diversidade e da cooperação internacional. Lucia Maria Dos Passos, vice-presidente do Parlamento Pan-Africano saudou iniciativas como o Acordo de Paris, a Agenda 2030 e a Organização Mundial do Comércio. Blanca Margarita Ovelar de Duarte, presidente do ParlAmericas, destacou ainda que a inteligência artificial tem que ser vista como ferramenta de desenvolvimento. Javier Maroto Aranzábal, vice-presidente da Câmara Alta do Parlamento da Espanha alertou que gigantes da tecnologia não pagariam impostos porque suas riquezas são medidas em gigabytes de informação.  OUTRAS NOTÍCIAS ESTÃO DISPONÍVEIS EM: SENADO.LEG.BR/RADIO.

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