Boletim.leg - Edição das 22h
Congresso volta do recesso em fevereiro com 20 medidas provisórias na pauta; e Senado deve debater valor das passagens aéreas em audiência pública.
Transcrição
CONGRESSO VOLTA DO RECESSO EM FEVEREIRO COM 20 MEDIDAS PROVISÓRIAS NA PAUTA
Alguns dos 27 vetos aguardam votação já há bastante tempo, como é o caso de doze deles, que impedem a apreciação de outras propostas pelos deputados e senadores.
VALOR DAS PASSAGENS AÉREAS DEVE SER DEBATIDO EM AUDIÊNCIA PÚBLICA NO SENADO
... EU SOU MARLUCI RIBEIRO E ESTE É O BOLETIM PONTO LEG
O CONGRESSO NACIONAL RETOMA OS TRABALHOS EM FEVEREIRO COM 20 MEDIDAS PROVISÓRIAS À ESPERA DE VOTAÇÃO. ENTRE ELAS, A QUE REONERA A FOLHA DE PAGAMENTOS DE 17 SETORES DA ECONOMIA. REPÓRTER JANAÍNA ARAÚJO.
O Congresso Nacional tem uma longa lista de vetos presidenciais para analisar na volta aos trabalhos em fevereiro. Alguns dos 27 vetos aguardam votação já há bastante tempo, como é o caso de doze deles, que impedem a apreciação de outras propostas pelos deputados e senadores. Vetado ainda pelo então presidente Jair Bolsonaro em 2022, o despacho gratuito de bagagem nas companhias aéreas estava previsto em projeto com origem em medida provisória de 2021 que alterou o Código Brasileiro de Aeronáutica. À época do veto, o líder do PL, senador Carlos Portinho, do Rio de Janeiro, afirmou que os custos de operação de bagagens seriam repassados para os passageiros.
Portinho - Não existe almoço grátis. A passagem aérea não é composta do preço da bagagem. A passagem aérea é composta principalmente hoje do preço do combustível, da sua paridade em dólar.
Mas o senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco, criticou o argumento de redução do preço das passagens aéreas que serviu de justificativa para que a Agência Nacional de Aviação Civil permitisse a cobrança. Entre os outros onze vetos urgentes, estão o que impediu a tipificação do crime de comunicação enganosa em massa, a disseminação de fake news, votada pelos parlamentares na legislação de 2021 que revogou a antiga Lei de Segurança Nacional. Já um veto do atual do governo que tranca a pauta inclui onze trechos da legislação de 2023 que compatibiliza o Código Penal Militar com as reformas no Código Penal, com a Constituição e a Lei dos Crimes Hediondos.
E O VALOR DAS PASSAGENS AÉREAS PODE SER DEBATIDO EM AUDIÊNCIA PÚBLICA NO SENADO.
A SUGESTÃO É DO SENADOR JORGE KAJURU, DO PSB DE GOIÁS, QUE APONTOU O QUE CONSIDERA ABUSO DAS EMPRESAS.
Agora vamos chegar a um denominador comum no que tange a esses absurdos: a tarifa aumentada, a questão das bagagens e, principalmente, essa de você perder 100 por cento do que você paga em uma passagem que de repente você não pode cumpri-la por um motivo justificável.
NO DIA INTERNACIONAL DA EDUCAÇÃO, COMEMORADO NESTA QUARTA-FEIRA, O SENADOR FLAVIO ARNS, DO PSB DO PARANÁ, AFIRMOU QUE O NOVO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO 2024-2034, QUE SERÁ ENCAMINHADO COMO PROJETO DE LEI PELO GOVERNO AO CONGRESSO NACIONAL, SERÁ UM DOS TEMAS EM DESTAQUE ESTE ANO. REPÓRTER CESAR MENDES.
No Senado, é na Comissão de Educação e Cultura que os principais temas relacionados com o assunto são discutidos e analisados. E o atual presidente, senador Flavio Arns, do PSB do Paraná, lembra que Plano Nacional de Educação será um dos temas em destaque no Congresso em 2024.
Arns - '' Temos que ter o novo Plano Nacional de Educação. Olhar o que aconteceu no plano atual, no plano anterior, as coisas boas que foram concretizadas, desafios que devem ser superados.''
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação determina que cabe à União a elaboração do Plano Nacional de Educação a cada 10 anos, com a participação dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.
A COMISSÃO DE EDUCAÇÃO DO SENADO TAMBÉM DEVE DEBATER OS DIREITOS PREVIDENCIÁRIOS DE PÓS-GRADUANDOS.
REPÓRTER LUIZ FELIPE LIAZIBRA.
O projeto do senador Weverton, do PDT do Maranhão, permite a contratação de mestrandos e doutorandos por empresas e instituições, o que pode dar alguma proteção previdenciária a esses pesquisadores. Emenda do relator, senador Sérgio Petecão, do PSD do Acre, classifica os pós-graduandos contratados como segurados obrigatórios da Previdência Social, o que torna o empregador responsável por recolher as contribuições previdenciárias diretamente da bolsa recebida e repassá-las ao INSS. Para o senador Paulo Paim, do PT gaúcho, essa previsão dá segurança jurídica para os pesquisadores.
Paim - "A inclusão do pesquisador de pós-graduação como segurado obrigatório é necessária, uma vez que, como contribuinte individual, ele estaria contribuindo para a previdência social apenas por conta própria, sem ter uma relação que obrigue um empregador a fazer as contribuições em seu nome"
OUTRAS NOTÍCIAS ESTÃO DISPONÍVEIS EM: SENADO.LEG.BR/RADIO.