11 - Os Senadores regentes de 1831 a 1840
O período regencial foi uma fase de grande influência do Senado nas decisões políticas, uma vez que a maioria das regências era composta por senadores ou futuros senadores. A regência começa com a abdicação de Dom Pedro I, em 1831, em favor do filho Pedro de Alcântara, que tinha apenas 5 anos.
A Assembleia Geral, formada pela Câmara e pelo Senado, escolhe três regentes, dois deles senadores, para governar o País até a Regência Trina Permanente ser eleita. Nesta, o grande poder político passou a ser exercido pelo padre Antônio Feijó, ministro da Justiça.
Por influência dele, foi outorgado o Ato Adicional que criou a Regência Una, para a qual ele próprio seria eleito no ano seguinte. Feijó toma posse em meio a uma série de revoltas separatistas, entre elas a Farroupilha (RS) e a Cabanagem (PA). Ele não consegue conter as revoltas e acaba renunciando em setembro de 1837. Assume a princípio interinamente e, depois, na condição de eleito, o senador Pedro de Araújo Lima, que tenta eliminar a anarquia e a desordem no País. Apesar dos esforços, uma nova revolta eclode em 1838, desta vez no Maranhão: a Balaiada.
As agitações sociais são um dos motivos que levam à antecipação da maioridade de Dom Pedro II em 1840, quando o futuro imperador tinha 14 anos. Termina assim o período regencial, fase em que o Senado adquiriu mais independência e maior influência no processo político.
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